tag:blogger.com,1999:blog-5766858206472501072024-02-19T21:32:00.399-08:00Movimento Mulheres em LutaMML Nacionalhttp://www.blogger.com/profile/09605297061522086035noreply@blogger.comBlogger709125tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-80391939689360687282023-10-22T07:35:00.002-07:002023-10-22T07:35:43.765-07:00Outubro rosa: mulher, se toque! E venha lutar em defesa da saúde pública <p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYVQD9g38OQPX3QsJvdwoqF8UIb58K02A2EObFsRLjv8w08KmJwttsFyrbdWvlb6TEJk7YBfekg7_dSOrSxGcEj_9PhRV6Bjp_mJzd8guqAMKUmPnnkg9fGgh4Z6EXIySQ99zTB_mcIATgkvfA-rCrpBCf_cKWOcdkqtsWoYyODakx-wIbKViYZlXpIRqx/s1080/MULHER%20Se%20toque%20!%20e%20venha%20lutar%20em%20defesa%20da%20sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica!.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYVQD9g38OQPX3QsJvdwoqF8UIb58K02A2EObFsRLjv8w08KmJwttsFyrbdWvlb6TEJk7YBfekg7_dSOrSxGcEj_9PhRV6Bjp_mJzd8guqAMKUmPnnkg9fGgh4Z6EXIySQ99zTB_mcIATgkvfA-rCrpBCf_cKWOcdkqtsWoYyODakx-wIbKViYZlXpIRqx/w400-h400/MULHER%20Se%20toque%20!%20e%20venha%20lutar%20em%20defesa%20da%20sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica!.png" width="400" /></a></div><br />Por Marcela Azevedo<p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O mês de outubro é marcado,
internacionalmente, pela campanha de conscientização e prevenção do câncer de
mama. A campanha teve início em 1990, a partir da Fundação norte americana
“Susan G. Komen for the cure”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse tipo de câncer é o que mais
acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, tratar do tema é deveras
importante, visto que o câncer de mama é o tipo que mais mata mulheres no país.
Para 2023 a estimativa era de 73.610 novos casos de câncer de mama, assim como
o risco foi estimado de 66,54 casos para cada 100mil mulheres. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>A prevenção é o melhor remédio
<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O câncer de mama é raro antes dos
35 anos, grande parte dos nódulos são benignos, ou seja, não são cancerígenos,
e podem acometer tanto mulheres quanto homens. Não existe uma forma de impedir
o surgimento dos nódulos na mama, entretanto, quando identificado e tratado
precocemente, as chances de cura são de 95%. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Por isso, é parte das orientações
médicas, realizar o exame de toque nas mamas para identificar qualquer tipo de
caroço (nódulos), alterações no bico do peito, pele avermelhada, saída de
líquido das mamas que são os principais sintomas e sinais do câncer de mama.
Além disso, deve se realizar a ultrassonografia de mama, a cada 02 anos, antes
dos 40, e anualmente, após essa idade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As mulheres que, culturalmente,
foram educadas a não tocar seu corpo, sofrem mais essa consequência da opressão
machista. Ou seja, muitas vezes, não identificam precocemente os sinais do
câncer de mama, devido à falta de hábito ou por não se sentirem autorizadas a
fazer o toque da mama. Devemos ter como medida de educação em saúde, o combate
ao machismo e à imposição de comportamentos conservadores as mulheres, que
atentam contra sua própria saúde. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Acesso ao tratamento é um direito!<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Entretanto, a opressão machista
não é a única barreira para garantir a prevenção e tratamento do câncer de mama.
Os nódulos, podem ou não ser identificados ao toque, e em ambos os casos é
necessário acompanhamento profissional para orientações e medidas de cuidado. Os
sucessivos cortes no orçamento da saúde e o sucateamento do SUS, visando a sua
privatização, são medidas que afetam diretamente as mulheres trabalhadoras. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em todos os governos, desde que o
SUS foi implementado, os ataques à sua estrutura e abrangência foram constantes.
No governo FHC, na década de 90 foram criadas as primeiras Organizações sociais
- OS’s e Organizações de sociedade civil de interesse público - OSCIP’s , que
assumiram a administração dos hospitais públicos de grande porte. Esse tipo de
administração desresponsabilizou o governo de investir na saúde e desviou verba
para a iniciativa privada. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com os primeiros governos do PT a
atuação das OS’s e OSCIP’s se expandiram para a atenção básica, aprofundando a terceirização
e precarizando os serviços públicos. Os concursos públicos foram quase inexistentes,
sendo que a contratação de equipes seguiu a lógica de mercado e não de demanda
da população. É comum vermos essas empresas atrasarem salários e os
profissionais abandonarem os postos de saúde. Além disso, é constante a quebra de
aparelhos ou a falta de outros recursos para garantir a realização de exames ou
tratamentos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No governo Temer, com a criação
da PEC do teto de gastos, se aprovou o congelamento dos investimentos nas áreas
sociais, incluindo saúde e educação, por 20 anos. Os governantes afirmam que o
teto de gastos é uma medida de responsabilidade fiscal, mas, na verdade, é uma
forma de garantir o envio de dinheiro público para as dívidas sem fim com
setores da burguesia, que não renunciam a seus lucros. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Durante o governo Bolsonaro, além
dele não ter feito nada para proteger a população durante a pandemia, ainda
realizou cortes no orçamento da saúde e paralisou todos os demais atendimentos,
sem garantir uma política de atenção a demanda represada, pós-período pandêmico,
o que gera consequências até hoje para a população. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Seguindo essa mesma lógica, de
preservação dos interesses dos ricos e poderosos, o governo Lula/Alckmin tenta implementar
um teto de gastos ainda pior, com o arcabouço fiscal. Somente no último
bloqueio de verbas, realizado no início do segundo semestre, foram cortados R$1,5
bilhão do orçamento de 2023. O setor da saúde teve o maior corte com R$ 452
milhões. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Lutar pela saúde pública e
gratuita é defender nossas vidas!<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Diante da real situação enfrentada
pelas mulheres trabalhadoras, que precisam superar inúmeras barreiras para
preservar suas vidas, nós, do Movimento Mulheres em Luta, chamamos as mulheres a
se tocarem, enfrentando o machismo e priorizando o autocuidado. Contudo,
precisamos ir além e nos organizarmos, com independência dos governos e
patrões, para lutar em defesa do SUS; da saúde pública, gratuita e de qualidade;
contra qualquer forma de teto dos gastos, que prioriza o lucro de poucos, em
detrimento das necessidades da maioria da população; por uma sociedade sem
opressão e sem exploração, na qual nossos direitos elementares sejam garantidos
plenamente. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-80379825519135781402023-09-15T17:20:00.000-07:002023-09-15T17:20:18.393-07:00PLENÁRIA NACIONAL DO MML: ESTÁ LANÇADA NOSSA REVISTA DE 15 ANOS ! <p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Sábado à noite, no dia 09/09, aos poucos, o auditório nobre inferior do clube Guapira começou a receber várias companheiras e companheiros animados para acompanhar o lançamento da revista comemorativa de 15 anos do Movimento Mulheres em Luta. </p><p style="text-align: justify;">Mesmo após um dia inteiro de trabalhos políticos, no congresso da Csp Conlutas, o espaço reuniu cerca de 200 pessoas que entoavam palavras de ordem e aplaudiam orgulhosos cada memória dessa trajetória de 15 anos enfrentando o machismo e a exploração capitalista. </p><p style="text-align: justify;">Logo de início, ouvimos a companheira Oksana Slobodyana, enfermeira ucraniana, que é parte da resistência de trabalhadores à invasão russa. </p><p style="text-align: justify;">Na sequência, a companheira Ana Rosa Minutti, uma das fundadoras do MML, relembrou que lá em 2008 os marcos da construção do movimento foram justamente a independência de classe e a necessidade de responder aos ataques do governo do PT que, naquele momento, tinha os movimentos de mulheres majoritários do país sob o seu comando. Ana falou sobre toda a mobilização pela base para levar o MML ao conhecimento das trabalhadoras. Citou a construção civil de Belém que reuniu a s operárias para discutir a sua condição de trabalho e de vida, além das trabalhadoras da confecção feminina do Ceará que também organizaram encontro para propor a construção desse processo de luta contra o machismo e a exploração</p><p style="text-align: justify;">E não tinha como ser diferente já que o projeto do movimento mulheres em luta surge no seio da CSP conlutas, uma central diferenciada, que se propunha a organizar os trabalhadores a partir das formas proposta por eles próprios e uma das metas do movimento era, justamente, criar e fortalecer as secretarias de mulheres nos sindicatos. </p><p style="text-align: justify;">De maneira poética, Ana refletiu que " nossos sonhos e lutas não cabem em uma revista, mas ter documentado uma parte delas, é muito importante". </p><p style="text-align: justify;">A companheira Marcela Azevedo, da Executiva Nacional do MML, iniciou sua fala ressaltando o orgulho de construir uma ferramenta que, há 15 anos, organiza as mulheres trabalhadoras para enfrentar o machismo e a exploração capitalista.</p><p style="text-align: justify;">Ela pontuou a atualidade do recorte de classe na luta contra o machismo. Já que, muito tem se falado sobre a questão das mulheres, e em várias rodas de conversa surge o tema do papel e do lugar das mulheres na sociedade, porém, grande parte dos movimentos de mulheres que existem hoje apontam o caminho da conciliação de classe,o que vai levar as mulheres trabalhadoras, inevitavelmente, a uma derrota, pois, não é verdade que mulheres ricas e mulheres trabalhadoras vivem a opressão da mesma forma. Ela ressaltou que "as mulheres ricas se aproveitam da opressão para super explorar as mulheres da classe trabalhadora". </p><p style="text-align: justify;">Diante do acordo político de organizar as mulheres trabalhadoras, o MML busca reconhecer, respeitar e impulsionar o protagonismo da diversidade de mulheres da nossa classe, como: as mulheres negras; as mulheres indígenas; as mulheres LBTI's, já que cada uma delas tem demandas específicas na vivência da opressão e exploração. </p><p style="text-align: justify;">Marcela afirmou que "A revista foi produzida a muitas mãos e todas que constroem o movimento estão representadas em suas linhas", finalizando sua fala destacando que "foram 15 anos de desafios de obstáculos, mas também de muitas alegrias ao perceber a força que as mulheres trabalhadoras têm para se auto organizarem e impulsionar a luta do conjunto da classe".</p><p style="text-align: justify;">Como parte de sua tradição, a plenária do MML contou com a saudação de companheiras de outros países, vindas do Equador e da França, além da ativista Palestina, Soraya Misleh e da representante do Quilombo Raça e Classe, Maristela Farias.</p><p style="text-align: justify;">Vários companheiros estiveram no plenário, acompanhando a atividade. Ficamos muito felizes, pois essa é a nossa concepção, de unificar toda a classe contra o machismo e as opressões, para que, de conjunto, nós possamos golpear o capitalismo, nosso maior inimigo.</p><p style="text-align: justify;"> A revista teve 2.000 exemplares na primeira tiragem e, até o momento da plenária, já estava com mais de 1.700 reservadas para serem levadas a várias cidades, de diferentes regiões do país. O desafio, após o lançamento, é fazer com que a revista chegue em cada local de trabalho, de estudo e moradia para que as mulheres não só conheçam a história do mml, como se sintam representadas nela e sintam que há um movimento que pode abarcar suas demandas e fortalecer a sua luta. </p><p style="text-align: justify;">Para o próximo semestre, a tarefa do MML é construir as lutas do dia 28 de Setembro- Dia de luta pela legalização do aborto; e 25 de novembro, que será tomado como dia de emergência nacional contra a violência às mulheres, e, no calor dessas lutas, realizar o lançamento da revista em suas cidades.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6llsJfN0DqlOUfdcyI7cYMLZfANN2TEsriRWca_zEhWV7-D5SUggMGcwOJDZW4ZfgRVg3eZbsiFUZy0oTMrsQiZkkUZVBsddfwDNKn7W-K1ELmFgKyj2_dlou9-iski7U4_qygMbroW5b8VV7bv94lcvOwE95iOoZiegt5etyxCXFuvoaI9oBnQtillAU/s2048/20230909-IMG_5572.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6llsJfN0DqlOUfdcyI7cYMLZfANN2TEsriRWca_zEhWV7-D5SUggMGcwOJDZW4ZfgRVg3eZbsiFUZy0oTMrsQiZkkUZVBsddfwDNKn7W-K1ELmFgKyj2_dlou9-iski7U4_qygMbroW5b8VV7bv94lcvOwE95iOoZiegt5etyxCXFuvoaI9oBnQtillAU/w400-h266/20230909-IMG_5572.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGWkvpO6YToCzsaqnR0l4btPihToJMUuTPutd1XgIcMb6DHWedZmAXo6ENWa361Ord-hqKRyhYGtK5PtxinQLLKOUvdroEYQ4AxlEZ502-5aGSZVaVubF_azuX3uqsv-YiW0TGzEosjoIdNl6ExweKJXKg4qq_DRhvJ9Gclr0jk1FaxvZ230vg9jIDWgHe/s4032/IMG_0849.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGWkvpO6YToCzsaqnR0l4btPihToJMUuTPutd1XgIcMb6DHWedZmAXo6ENWa361Ord-hqKRyhYGtK5PtxinQLLKOUvdroEYQ4AxlEZ502-5aGSZVaVubF_azuX3uqsv-YiW0TGzEosjoIdNl6ExweKJXKg4qq_DRhvJ9Gclr0jk1FaxvZ230vg9jIDWgHe/w400-h300/IMG_0849.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmzBea1WElZ4Hp_ZIZPNmTrt9dSoVa9M25mSxp4cb6mnRenMINm5B8J8CeO7673NfgAvEG99Hzn_CMTbSLw2_HbnqwT7pkNKNe_TpmY59pbx5ZDFovNOHzPfjhk8zNJRk_kcW94RlFUEj0XthnxCNUKnvx-kOsDgFA0rIE6k8JXOE61JF_tbwy7aNtDMA/s4032/IMG_0854.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXmzBea1WElZ4Hp_ZIZPNmTrt9dSoVa9M25mSxp4cb6mnRenMINm5B8J8CeO7673NfgAvEG99Hzn_CMTbSLw2_HbnqwT7pkNKNe_TpmY59pbx5ZDFovNOHzPfjhk8zNJRk_kcW94RlFUEj0XthnxCNUKnvx-kOsDgFA0rIE6k8JXOE61JF_tbwy7aNtDMA/w400-h300/IMG_0854.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRGTGsDm1Gsgia-1sQ5ZxMZIFUa7w76N7c5DXq_78CWwwV_Bz3QlFwEDIX4KkK1j4X1dlk6OljQN9zmgDoqjMjAHQJjmJuEotMi33Q9-TrNmc_byyjWBYpQHdXKNrZwR3zulgoL-rF0kX_uXcwZVBErTHn09Vtuqj9xCT-FD6grRBhtW_J6AqRhdVGC_vT/s4032/IMG_0886.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRGTGsDm1Gsgia-1sQ5ZxMZIFUa7w76N7c5DXq_78CWwwV_Bz3QlFwEDIX4KkK1j4X1dlk6OljQN9zmgDoqjMjAHQJjmJuEotMi33Q9-TrNmc_byyjWBYpQHdXKNrZwR3zulgoL-rF0kX_uXcwZVBErTHn09Vtuqj9xCT-FD6grRBhtW_J6AqRhdVGC_vT/w400-h300/IMG_0886.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjtlq6IChSk208LDnOlSiCB5ci99GRp2vfsut-HS3-2esD--yZsCck9V96cxzV9IrbDpulPx734LfIV8fHIZRz1lbYbSpUKUCg-oQxLMQ1Cj3RdFSgVN4P1g60sD_8Ack6eoEQuEg6BtEOQaLtpi8y0QTKNudF1Yz8zmVPkoK2PSW1LPn6PH8WBaTVTKsy/s4032/IMG_0825.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjtlq6IChSk208LDnOlSiCB5ci99GRp2vfsut-HS3-2esD--yZsCck9V96cxzV9IrbDpulPx734LfIV8fHIZRz1lbYbSpUKUCg-oQxLMQ1Cj3RdFSgVN4P1g60sD_8Ack6eoEQuEg6BtEOQaLtpi8y0QTKNudF1Yz8zmVPkoK2PSW1LPn6PH8WBaTVTKsy/w400-h300/IMG_0825.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvZaT3b9znQfpKY2KJDCu8LHAzt6oEjVJR5KHwdhVf2fwXKweozknpPJR9dKwqLnN02pYmjSQ9qN1wHagLsoXm4d8Zqr4vJsumCn8awzCzAjSCNiFHSeUQA6qsvPj3k-vpN6gjZSzrtf8paTUQNaAAz0hNSTGAwQAniWDewwiLCxqKyMDmcRtsQv-w4mld/s4032/IMG_0789.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvZaT3b9znQfpKY2KJDCu8LHAzt6oEjVJR5KHwdhVf2fwXKweozknpPJR9dKwqLnN02pYmjSQ9qN1wHagLsoXm4d8Zqr4vJsumCn8awzCzAjSCNiFHSeUQA6qsvPj3k-vpN6gjZSzrtf8paTUQNaAAz0hNSTGAwQAniWDewwiLCxqKyMDmcRtsQv-w4mld/w400-h300/IMG_0789.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6VjBSQjBCx-Zst6U4tNEYWzu7uLTYOtPk5dPrPaVSzKCZflt2emQ7d4i_M6HnVApQHO2wnhn99flOUwtnS7Vco_eOFMzG4vTqoSYFbuSUYYNl1acgMNoPYOi_XixyDrcv7akHSJIhiO-QS5m0KhY8i9WRHInW_1djKYrYZG7g-vwp7p24FqNofSfazhf/s4032/IMG_0880.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3024" data-original-width="4032" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6VjBSQjBCx-Zst6U4tNEYWzu7uLTYOtPk5dPrPaVSzKCZflt2emQ7d4i_M6HnVApQHO2wnhn99flOUwtnS7Vco_eOFMzG4vTqoSYFbuSUYYNl1acgMNoPYOi_XixyDrcv7akHSJIhiO-QS5m0KhY8i9WRHInW_1djKYrYZG7g-vwp7p24FqNofSfazhf/s320/IMG_0880.JPG" width="320" /></a></div><br /><p></p>MML Nacionalhttp://www.blogger.com/profile/09605297061522086035noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-37371028620298536582022-11-16T13:52:00.002-08:002022-11-16T13:52:48.344-08:00MOÇÃO DE REPÚDIO À DEMISSÃO DO COMPANHEIRO MANCHA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnEpx7DlAE8_Z35RmpCI0r3wziO569lmvhkObMnKw7Py51jpOUOA_ubThPBS9j5SX7gJQslniNrT5Abp3UjfgxaTTk0V0gXoExDt0OluC8rTFZl6FF4aDhdLNOTQN9Np6zt0XEIcAE_5snuCBdqwHNzeMAxl03-uwiMfrqQKS73-sCS3cNtrQLND3aw/s519/Screenshot_20221116-184947.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="519" data-original-width="435" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnEpx7DlAE8_Z35RmpCI0r3wziO569lmvhkObMnKw7Py51jpOUOA_ubThPBS9j5SX7gJQslniNrT5Abp3UjfgxaTTk0V0gXoExDt0OluC8rTFZl6FF4aDhdLNOTQN9Np6zt0XEIcAE_5snuCBdqwHNzeMAxl03-uwiMfrqQKS73-sCS3cNtrQLND3aw/w335-h400/Screenshot_20221116-184947.png" width="335" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em uma decisão
arbitrária e anti-sindical, a General Motors, em São José dos Campos, demitiu o
dirigente sindical Luiz Carlos Prates, mais conhecido por Mancha. A demissão
foi comunicada na última quinta-feira (10).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mancha é metalúrgico da
GM há 35 anos e foi surpreendido pela direção da fábrica, que o demitiu de
maneira unilateral. Ele havia retomado recentemente sua função na fábrica, de
eletricista de manutenção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao longo de mais de
três décadas, o dirigente sindical esteve à frente de inúmeras mobilizações e
greves em defesa dos trabalhadores da GM. Também atuou diretamente em
negociações com a fábrica, nas Campanhas Salariais e de PLR.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Atualmente, Mancha é
membro da Secretaria Executiva Nacional da central sindical CSP-Conlutas. Por
isso, tem direito à estabilidade no emprego.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos Campos e Região enviou uma notificação
extrajudicial ao diretor de relações trabalhistas da GM, exigindo o
cancelamento imediato da demissão e reversão desse abuso de direito. A GM
violou o artigo 8º da Constituição Federal, bem como a Convenção 98 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ambos se referem à liberdade
sindical.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Movimento Mulheres em
Luta se solidariza com o companheiro Mancha e nos somamos à luta em defesa da
sua reintegração. Repudiamos a perseguição política a esse dirigente histórico
e lutador. É inadmissível e um desrespeito à liberdade de organização da classe
trabalhadora.<o:p></o:p></span></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-73255477089670017302022-08-29T14:54:00.001-07:002022-08-29T14:54:06.669-07:0029 de Agosto - Dia Nacional da Visibilidade Lésbica<p> <span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Dia 29 de agosto é o dia da visibilidade lésbica. Essa data marca a realização do 1° Seminário Nacional de Lésbicas, realizado em 1996. Neste ano de 2022, em meio a uma eleição presidencial extremamente polarizada e marcada pela violência política, ganha ainda mais importância a palavra VISIBILIDADE.</span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Bolsonaro elegeu-se em 2018 defendendo fortemente uma dita “pauta moral”. Defende o “homem de bem” (branco, burguês, heterossexual) contra uma suposta “ditadura gayzista”, que </span><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">estaria destruindo famílias e atentando contra a “moral e os bons costumes”. Sob esta mentira, apoia e incentiva o racismo, o machismo e a LGBTIfobia.</span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Hoje, após 4 anos de seu governo, assistimos aterrorizadas às consequências desta política. Segundo publicação do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2022, a violência contra as LGBTQIA+ apresentou um significativo crescimento, com 35,2% mais agressões, 7,2% mais homicídios e 88,4% mais estupros. Já o Relatório de Pesquisa sobre discriminação e violência contra a população LGBTQIA+, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça também em 2022 (que apresenta um levantamento das ações penais, agressores, vítimas e resultados destes processos), identificou que em um número significativo de casos o agressor morava com a vítima, caracterizando violência doméstica. São casos de agressão, tortura e feminicídio. Dessas vítimas, 43,8% foram identificadas como mulheres lésbicas.</span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;"> As ações diretas e indiretas de Bolsonaro durante a pandemia não só elevaram o grau de violência contra as mulheres lésbicas da classe trabalhadora, como também aumentaram significativamente a exploração que sofremos (facilitada pelo aprofundamento das consequências da Reforma Trabalhista), em áreas como a saúde e telemarketing. Enfrentamos o subemprego, extensas jornadas de trabalho e salários cada vez menores, juntamente com a discriminação, o machismo, a LGBTfobia e também o racismo. Isso para não falar das altas taxas de desemprego e do aumento da fome, que facilitam a imposição dessas condições cada vez mais precárias. </span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Nessas eleições, Bolsonaro mantém e aprofunda seu discurso de ódio e de incentivo à violência contra as LGBTQIA+. É fundamental derrotá-lo com mobilizações nas ruas, mas também é necessário que organizemos a auto-defesa das mulheres lésbicas trabalhadoras, apoiadas em nossos companheiros da classe trabalhadora, para combater a violência que sofremos. A ultra-direita representada por Bolsonaro não vai sumir após as eleições, e precisamos nos defender.</span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Porém não derrotaremos Bolsonaro de mãos dadas com quem faz questão de nos invisibilizar. Não é de hoje que os direitos das LGBTQIA+ são usados como moeda de troca pelos governos que se dizem de esquerda, como foi o do PT, que durante a campanha dizem “não poder” defender nossos direitos porque “perderiam votos”, mas que quando eleitos também não aplicam nenhuma política minimamente coerente em nossa defesa, sempre em nome de uma pretensa “governabilidade”. Basta lembrar por exemplo de quando a então presidente Dilma mandou suspender a produção e distribuição do kit anti-homofobia nas escolas, cedendo às pressões da bancada religiosa. </span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Neste dia da visibilidade lésbica, o Movimento Mulheres em Luta - MML relembra que nenhum direito LGBTQIA+ veio de nosso legislativo, tudo que temos foi conquistado na rua, com muita luta. É preciso lembrar também que a opressão que sofremos se combina com a exploração dentro do capitalismo, e que, nesse sistema, nossas conquistas estão constantemente ameaçadas (vide direito ao aborto nos EUA). Queremos uma sociedade que acabe com a exploração da classe trabalhadora e crie condições para a extinção da LGBTfobia, uma sociedade socialista. </span></p><p><span style="color: var(--primary-text); font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; white-space: pre-wrap;">Cada vez mais armários estão sendo explodidos e a população lgbtqia+ tem buscado existir e resistir, toda essa disposição de luta e enfrentamento a opressão deve estar combinada com a luta pela destruição do sistema capitalista que se alimenta e cresce a partir do nosso sofrimento e adoecimento.</span></p><div class="b6ax4al1" style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div class="g4tp4svg mfclru0v om3e55n1 p8bdhjjv" style="font-family: inherit; margin-bottom: 16px; position: relative; width: 500px; z-index: 0;"><div class="g4tp4svg om3e55n1" style="font-family: inherit; position: relative; z-index: 0;"><div class="" style="font-family: inherit;"><div class="" style="font-family: inherit;"><div aria-describedby="jsc_c_28 jsc_c_29 jsc_c_2a jsc_c_2c jsc_c_2b" aria-labelledby="jsc_c_27" aria-posinset="2" class="icdlwmnq" role="article" style="font-family: inherit; outline: none;"><div class="alzwoclg cqf1kptm" style="display: flex; flex-direction: column; font-family: inherit;"><div class="bdao358l om3e55n1 g4tp4svg" style="box-sizing: border-box; font-family: inherit; position: relative; z-index: 0;"><div class="alzwoclg om3e55n1 mfclru0v" style="display: flex; font-family: inherit; position: relative; width: 500px;"><div class="bdao358l om3e55n1 g4tp4svg oab4agdp g6da2mms yn3a2qjl b52o6v01 a96hb305 mfclru0v lq84ybu9 hf30pyar b3dzj11p" style="--t68779821: 0 1px 2px var(--shadow-2); border-radius: max(0px, min(8px, ((100vw - 4px) - 100%) * 9999)) / 8px; box-shadow: 0 1px 2px var(--shadow-2); box-sizing: border-box; font-family: inherit; overflow: hidden; position: relative; width: 500px; z-index: 0;"><div style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div class="om3e55n1" id="jsc_c_2a" style="font-family: inherit; position: relative;"><div class="om3e55n1" style="font-family: inherit; position: relative;"><div style="font-family: inherit;"><a class="qi72231t o9w3sbdw nu7423ey tav9wjvu flwp5yud tghlliq5 gkg15gwv s9ok87oh s9ljgwtm lxqftegz bf1zulr9 frfouenu bonavkto djs4p424 r7bn319e bdao358l fsf7x5fv tgm57n0e jez8cy9q s5oniofx m8h3af8h l7ghb35v kjdc1dyq kmwttqpk dnr7xe2t aeinzg81 srn514ro oxkhqvkx rl78xhln nch0832m om3e55n1 cr00lzj9 rn8ck1ys s3jn8y49 g4tp4svg o9erhkwx dzqi5evh hupbnkgi hvb2xoa8 jl2a5g8c f14ij5to l3ldwz01 icdlwmnq b6ax4al1 stxxomeh" href="https://www.facebook.com/MMLBQ/photos/a.3126965623981353/5855900024421219/?__cft__[0]=AZUBWlBTQTO_xNQuvq-XNauEbTB3oFJsX9iQPWVSmX_SPUfLIcC44DhVtvV60AOX9Gl3Be4dHO0zJK7XYwtXlC1rzsXQHcADohEbNPi5xoj1DbmiJREt4cob15pq5IS3Ce5jYKke1KTgYfppbDtpYzcKNXCf6ghI-0EsKkALmGg8Qp77uycyhrTaMik3qpZ81oQ&__tn__=EH-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; align-items: stretch; border-bottom-color: var(--always-dark-overlay); border-left-color: var(--always-dark-overlay); border-radius: inherit; border-right-color: var(--always-dark-overlay); border-style: solid; border-top-color: var(--always-dark-overlay); border-width: 0px; box-sizing: border-box; color: #385898; cursor: pointer; display: block; flex-basis: auto; flex-direction: row; flex-shrink: 0; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; min-height: 0px; min-width: 0px; outline: none; padding: 0px; position: relative; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation; user-select: none; z-index: 0;" tabindex="0"><div class="i85zmo3j k0kqjr44 alzwoclg cqf1kptm lq84ybu9 hf30pyar om3e55n1 mfclru0v" style="align-items: center; background-color: #d47ced; display: flex; flex-direction: column; font-family: inherit; overflow: hidden; position: relative; width: 500px;"><div style="font-family: inherit; max-width: 100%; min-width: 500px; width: calc((100vh + -325px) * 1.31755);"><div class="nuz1ool1 lq84ybu9 hf30pyar om3e55n1" style="font-family: inherit; height: 0px; overflow: hidden; padding-top: 379.484px; position: relative;"><div class="s8sjc6am ekq1a7f9" style="font-family: inherit; height: 379.484px; left: 0px; position: absolute; top: 0px; width: 500px;"><img alt="Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "29 de Agosto Dia da visibilidade lesbica BÄşta de lesbofobia e violência. Por. direitose respeito! Luta Yoot"" class="z6erz7xo on4d8346 pytsy3co s8sjc6am myo4itp8 ekq1a7f9 mfclru0v p9wrh9lq" height="359" referrerpolicy="origin-when-cross-origin" src="https://scontent.fcgh10-1.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/301579935_5855900017754553_5307950198274689920_n.jpg?_nc_cat=100&ccb=1-7&_nc_sid=8bfeb9&_nc_eui2=AeEt7fzKkkUvx_nu7WjNSHfLY24PY55EfGpjbg9jnkR8ajdCp4mte9nlFUkDK1rXqUzc7I-5veS8Cty5vJ3y38hV&_nc_ohc=iPwB1CHxJPAAX-ik6GO&_nc_ht=scontent.fcgh10-1.fna&oh=00_AT88d8w0jmHyq_IzxibPYZ_NMdE0rOo5NglzMD0fvL6bgQ&oe=6312F44C" style="border: 0px; height: 379.484px; inset: 0px; object-fit: cover; position: absolute; width: 500px;" width="473" /></div></div></div></div><div class="a05blw6y r8vnayig z6erz7xo on4d8346 l10tt5db s8sjc6am myo4itp8 ekq1a7f9" style="border-bottom: 1px solid var(--media-inner-border); border-top: 1px solid var(--media-inner-border); font-family: inherit; inset: 0px; pointer-events: none; position: absolute;"></div><div class="o9erhkwx dzqi5evh hupbnkgi hvb2xoa8 z6erz7xo on4d8346 jkp44r48 l10tt5db s8sjc6am myo4itp8 ekq1a7f9 pym4i58u ldembo95 mwa1sm0y" data-visualcompletion="ignore" style="border-radius: inherit; font-family: inherit; inset: 0px; opacity: 0; pointer-events: none; position: absolute; transition-duration: var(--fds-duration-extra-extra-short-out); transition-property: opacity; transition-timing-function: var(--fds-animation-fade-out);"></div></a></div></div><div aria-hidden="false" class="hf30pyar lq84ybu9" style="font-family: inherit; overflow: hidden;"></div></div></div><div style="font-family: inherit;"><div class="hf30pyar lq84ybu9 ta68dy8c kpwa50dg lk0hwhjd cmg2g80i" data-visualcompletion="ignore-dynamic" style="border-radius: 0px 0px 8px 8px; font-family: inherit; overflow: hidden;"><div style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div style="font-family: inherit;"><div class="om3e55n1" style="font-family: inherit; position: relative;"><div class="i85zmo3j rtxb060y alzwoclg k1z55t6l siu44isn oog5qr5w m8h3af8h rj0o91l8 kjdc1dyq p9ctufpz pvreidsc oxkhqvkx n68fow1o nch0832m mfycix9x" style="align-items: center; border-bottom: 1px solid var(--divider); color: var(--secondary-text); display: flex; font-family: inherit; font-size: 0.9375rem; justify-content: flex-end; line-height: 1.3333; margin: 0px 16px; padding: 10px 0px;"><div class="i85zmo3j alzwoclg cgu29s5g lq84ybu9 hf30pyar" style="align-items: center; display: flex; flex-grow: 1; font-family: inherit; overflow: hidden;"></div><div class="c7y9u1f0 jez8cy9q ct9r6imi" style="flex-grow: 0; flex-shrink: 0; font-family: inherit; width: 7px;"></div><div class="i85zmo3j alzwoclg jez8cy9q epnzikpj" style="align-items: center; display: flex; flex-shrink: 0; font-family: inherit; height: 22px;"><div class="dkzmklf5" style="font-family: inherit; margin-left: 7px;"></div><div class="dkzmklf5" style="font-family: inherit; margin-left: 7px;"><span class="f7rl1if4 adechonz f6oz4yja dahkl6ri axrg9lpx rufpak1n qtovjlwq qbmienfq rfyhaz4c rdmi1yqr ohrdq8us nswx41af fawcizw8 l1aqi3e3 sdu1flz4" style="align-items: inherit; align-self: inherit; display: inherit; flex-direction: inherit; flex: inherit; font-family: inherit; height: inherit; 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flex-direction: column; flex-shrink: 0; font-family: inherit; max-width: 100%; min-width: 0px; padding: 6px 4px; position: relative; z-index: 0;"><i class="gneimcpu oee9glnz" data-visualcompletion="css-img" style="background-image: url("https://static.xx.fbcdn.net/rsrc.php/v3/yZ/r/2k6UCOtK9nq.png?_nc_eui2=AeHqNhc03zhWbsU3QHM_kWRt40CqE8gG20PjQKoTyAbbQ6uT802AIlMVVsMEji38S_mMhtjw4Fb1x2L98T7wrvr6"); background-position: 0px -291px; background-repeat: no-repeat; background-size: auto; display: inline-block; filter: var(--filter-secondary-icon); height: 18px; vertical-align: -0.25em; width: 18px;"></i></div><div class="bdao358l om3e55n1 g4tp4svg alzwoclg cqf1kptm jez8cy9q gvxzyvdx aeinzg81 fzd7ma4j lcfup58g bmgto6uh f9xcifuu" style="box-sizing: border-box; display: flex; flex-direction: column; flex-shrink: 0; font-family: inherit; max-width: 100%; min-width: 0px; padding: 6px 4px; position: relative; z-index: 0;"><span class="gvxzyvdx aeinzg81 t7p7dqev gh25dzvf exr7barw b6ax4al1 gem102v4 ncib64c9 mrvwc6qr sx8pxkcf f597kf1v cpcgwwas m2nijcs8 hxfwr5lz k1z55t6l oog5qr5w innypi6y rtxb060y" dir="auto" style="color: var(--secondary-text); 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Basta de assédio e violência! <p><b>Por Fabíola Valdambrini, do MML São Paulo</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Esta semana veio à tona mais um caso asqueroso de assédio e violência sexual e, dessa vez, o assediador é um representante da justiça - Marcos Scalercio, que atua como juiz substituto no TRT2 - Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo.</p><p style="text-align: justify;">As denúncias chegaram à imprensa através do Me Too (organização que oferece assistência jurídica à mulheres), que receberam até o dia 19 de agosto 64 relatos de vítimas.</p><p style="text-align: justify;">As mulheres denunciam que foram assediadas das mais variadas formas e locais, seja no próprio gabinete no Fórum, onde o juiz utilizava de seu cargo para impor constrangimento e coação tendo certeza da impunidade. Usava frases do tipo "sei que você quer" e "que ninguém acreditaria" se a vítima contasse - afinal trata-se de um magistrado. </p><p style="text-align: justify;">De igual forma agia com as alunas onde dava aulas no renomado cursinho preparatório para concursos, Damásio, onde as assediava principalmente através de mensagens com conteúdo sexual, algumas vezes, sob o pretexto de revisar provas, abria a câmera e estava se masturbando. </p><p style="text-align: justify;">Os depoimentos divulgados são chocantes e nada recentes. Há relatos de alunas, estagiárias, advogadas e servidoras colegas de trabalho que foram assediadas desde 2014. Tanto no cursinho quanto no próprio Tribunal houve denúncias, sem qualquer punição. Ao contrário, o cursinho sequer considerou os relatos contra o professor/juiz; e na apuração pelo Tribunal, teve o processo arquivado.</p><p style="text-align: justify;">Após a repercussão, o juiz simplesmente pediu férias do TRT, e foi apenas afastado do cursinho. Foi noticiado também que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão apurando as denúncias na esfera administrativa, e que o Ministério Público Federal apura as acusações no âmbito criminal.</p><p style="text-align: justify;">Este é mais um dos diversos casos de assédio e violência sexual praticado contra as mulheres, onde as vítimas regularmente são deslegitimadas, desmoralizadas e os órgãos responsáveis pelas apurações e punições se mostram falhos, insuficientes. Quando trata-se de mulheres pobres e negras da classe trabalhadora, que representa a maioria das vítimas, o descaso é ainda maior.</p><p style="text-align: justify;">Temos acompanhado casos frequentes onde representantes da justiça estão envolvidos de alguma forma, reforçando as várias modalidades de ataques às mulheres, como o da menina de 10 anos em Foz do Iguaçu que foi estuprada e, ao buscar realizar o aborto, foi encaminhada desnecessariamente à audiência e lá submetida a uma sessão de tortura pela juíza e pela representante do Ministério Público, que tentaram impedir o procedimento de um direito que lhe é garantido por lei. E também o caso divulgado esta semana da mulher (nome não divulgado) que foi denunciada criminalmente pelo Ministério Público de São Paulo por ter abortado após ingerir veneno de rato, numa tentativa de suicídio enquanto enfrentava um processo de crise depressiva.</p><p style="text-align: justify;">E é contra toda essa barbárie que nós do Movimento Mulheres em Luta nos solidarizamos com todas as vítimas, e uma vez mais vimos denunciar o assediador, exigindo que os casos sejam rigorosamente apurados, e o juiz punido com a perda do cargo e a penalização devida ao crime cometido.</p><p style="text-align: justify;">Sabemos que no capitalismo a opressão e o machismo são permanentes, ceifam nossas vidas, nossa sanidade e nossos direitos, que estão em constante ameaça, e não estão garantidos com o tão bradado estado democrático de direito. Isso porque, todas as instituições desse sistema, inclusive as jurídicas, servem para manter os privilégios de quem as criou e controla: os ricos e poderosos. Para por fim a essas injustiças e impunidade, devemos nós mesmas construir outra sistema social que atenda aos nossos interesses de gênero e classe.</p><p style="text-align: justify;">Contudo, não daremos um minuto de paz para quem nos violenta diariamente. Para demonstrarmos nossa indignação, estaremos presente e fazemos um chamado para todas comparecerem ao Ato convocado pela Coordenação do Coletivo de Mulheres do Sintrajud que ocorrerá no próximo dia 23/08, às 14h no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa na Barra Funda.</p><p style="text-align: justify;">Basta de violência e assédio sexual!</p><p>Punição aos crimes de violência sexual do Juiz Marcos scalercio!</p><p>O machismo e o capitalismo estão nos matando!</p><p><br /></p><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8vueH70Ygs6yQySZz2TCqHXDPDB4u6Ctr6KYQLfQmKynw0Yy3QyTYO_WGUi0Q-A2TgxNzSUWxK_x6toA5ZaUFBQGtZagVuCked8nkI3mqOeJ4ZBwLRFmJPXVxT9wutULwvGUlzNwSBV-sfK2J35zN-YBrHipzUnKcryVHA5y-1u6O1-nkelnCJrdYCA/s2245/Puni%C3%A7%C3%A3o%20aos%20crimes%20de%20viol%C3%AAncia%20sexual%20do%20Ju%C3%ADz%20Marcos%20Scalercio.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2245" data-original-width="1587" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8vueH70Ygs6yQySZz2TCqHXDPDB4u6Ctr6KYQLfQmKynw0Yy3QyTYO_WGUi0Q-A2TgxNzSUWxK_x6toA5ZaUFBQGtZagVuCked8nkI3mqOeJ4ZBwLRFmJPXVxT9wutULwvGUlzNwSBV-sfK2J35zN-YBrHipzUnKcryVHA5y-1u6O1-nkelnCJrdYCA/w283-h400/Puni%C3%A7%C3%A3o%20aos%20crimes%20de%20viol%C3%AAncia%20sexual%20do%20Ju%C3%ADz%20Marcos%20Scalercio.png" width="283" /></a></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-16932620567546420202022-07-14T18:15:00.000-07:002022-07-14T18:15:07.772-07:00 ESTATUTO DO MOVIMENTO MULHERES EM LUTA (MML)<p>Abaixo o Estatuto do MML, aprovado em Seminário Nacional ocorrido em 22 de Novembro de 2014, na cidade de São Paulo</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO I. DA DENOMINAÇÃO, DA NATUREZA JURÍDICA</p><p style="text-align: justify;">Artigo 1º – O Movimento Mulheres em Luta, também identificado pela sigla MML, constituído a partir do Seminário Nacional de Mulheres trabalhadoras, realizado em dezessete de agosto de dois mil e quatorze em São Paulo/SP, na sede do SINSPREV, localizada na Rua Antônio de Godoy, nº 88, 5º andar, e ratificada nesta Assembleia Geral Extraordinária ocorrida no dia XXXXX é uma entidade civil devidamente registrada, com personalidade jurídica de direito privado, natureza jurídica de associação de classe, sem fins lucrativos e de duração indeterminada, com base territorial e representatividade em todo o território nacional, com sede na Praça Manoel da Nóbrega, nº XX 4º andar.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – O Movimento Mulheres em Luta tem personalidade jurídica própria e distinta das entidades, organizações, movimentos e indivíduos que o constroem e não responde pelos atos praticados por esses.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – O Movimento Mulheres em Luta poderá estabelecer e manter em funcionamento subsedes nos estados e regiões do país.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 2° – O Movimento Mulheres em Luta é entidade de caráter classista que se constitui como instrumento para a defesa das reivindicações, direitos e interesses imediatos e históricos das mulheres da classe trabalhadora em seu conjunto, consubstanciados em seu programa.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – O Movimento Mulheres em Luta agrupa em seu interior as trabalhadoras organizadas nos sindicatos, as organizações de trabalhadoras desempregadas, das aposentadas, os diferentes movimentos populares que organizam trabalhadoras da cidade e do campo, as organizações e movimentos de trabalhadoras que lutam contra toda forma de discriminação e opressão e as organizações estudantis que decidirem participar das lutas das mulheres da classe trabalhadora.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO II. DO PROGRAMA E DOS OBJETIVOS</p><p style="text-align: justify;">Artigo 3° – O programa do Movimento Mulheres em Luta foi aprovado em seu Encontro Nacional e só poderá ser alterado em seu Encontro Nacional, sempre com vistas ao cumprimento dos objetivos da entidade.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único – A concretização e atualização do programa referido no caput, para cada momento da luta de classes, poderá ser feita por deliberação de seus Encontros Nacionais.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 4° – O Movimento Mulheres em Luta enquanto instrumento para a defesa de todas as reivindicações e demandas das mulheres trabalhadoras e das organizações que o constroem, tem como objetivos:</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – Organizar e mobilizar as trabalhadoras sempre no sentido de defesa dos seus direitos, interesses e prerrogativas.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo - Organizar essa luta na perspectiva de enfrentar o machismo e a exploração sofridos pelas mulheres da classe trabalhadora.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – Lutar por melhores condições de vida e trabalho.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quarto – Lutar em defesa dos interesses históricos da classe trabalhadora, tendo como meta o fim de toda forma de exploração e opressão, sempre na perspectiva de uma sociedade socialista, governada pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quinto – Representar, com autonomia e independência, nas esferas política, administrativa e judicial, perante quaisquer órgãos da Administração Pública, dos Poderes constituídos e da sociedade, em qualquer instância, os interesses coletivos e individuais das trabalhadoras.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO III. DOS PRINCÍPIOS.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 5° – São princípios basilares do Movimento Mulheres em Luta:</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – A independência de classe. I) A atuação do Movimento Mulheres em Luta deverá basear-se no pressuposto de que a libertação dos trabalhadores e trabalhadoras será obra dos próprios trabalhadores e trabalhadoras. II) O Movimento Mulheres em Luta deve se pautar pela mais completa independência política, financeira e administrativa em relação à classe empresarial, à burguesia classicamente considerada, aos governos e ao Estado. III) É incompatível o recebimento de quaisquer recursos financeiros oriundos da União, dos Estados, dos Municípios, de ONGs ou de empresários. IV) É incompatível a ocupação, pelos dirigentes do Movimento Mulheres em Luta, de cargos em tarefa de direção em qualquer instância governamental.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – A construção da unidade, como valor estratégico, na luta dos trabalhadores e trabalhadoras. I) O Movimento Mulheres em Luta defenderá e atuará para assegurar a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras na luta por seus direitos e interesses. II) A unidade é um meio fundamental para fortalecer os trabalhadores nas suas lutas. III) Nesta perspectiva, o Movimento Mulheres em Luta não atua sob critério de união de todas as mulheres. A unidade estratégica para combater o machismo e a exploração é entre homens e mulheres trabalhadores, o que passa por se enfrentar também com as mulheres que defendem os interesses de governos e patrões, mas não ignoramos que essas mulheres também sofrem opressão machista.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – A defesa da ação direta. I) O Movimento Mulheres em Luta defende a mobilização coletiva e a ação direta dos trabalhadores e trabalhadoras como formas privilegiadas de luta; II) O Movimento Mulheres em Luta poderá se utilizar de outras formas de luta como a atuação no parlamento ou a luta jurídica, as negociações e acordos que forem de interesse da classe trabalhadora, sempre e quando se fizerem necessários e forem aprovados na base; III) Todas as demais formas de atuação dos trabalhadores e trabalhadoras deverão estar subordinadas à sua ação coletiva, à sua mobilização, pois essa é a principal garantia de vitória da classe trabalhadora, e por consequência, das mulheres trabalhadoras.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quarto – A autonomia frente aos partidos políticos. I) O Movimento de Mulheres em Luta, sendo uma organização de natureza sindical, popular e de classe é soberano nas suas instâncias de deliberação; II) O Movimento Mulheres em Luta é político, podendo posicionar-se sobre os acontecimentos políticos na sociedade.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quinto – A democracia operária e a unidade na ação. I) O Movimento Mulheres em Luta pautará o seu funcionamento por formas e processos que assegurem a democracia, um rico e saudável debate interno, o respeito à diversidade política existente em seu interior, com o objetivo de assegurar o debate das diferentes ideais e a ação unitária de seus membros.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo sexto – As entidades de base que constroem o Movimento Mulheres em Luta gozam de autonomia política, organizativa e financeira em relação ao Movimento Mulheres em Luta.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo sétimo – A solidariedade internacional entre os trabalhadores e trabalhadoras. I) A solidariedade internacional e a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras e das suas organizações de classe de todas as regiões do mundo, para a defesa dos seus direitos e interesses são valores permanentes buscados pelo Movimento Mulheres em Luta, pois a luta pela opressão e exploração é uma tarefa que deve ser tomada no plano internacional.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO IV. DA FILIAÇÃO À CSP CONLUTAS</p><p style="text-align: justify;">Artigo 6º - O Movimento Mulheres em Luta é filiado à Central Sindical e Popular Conlutas, CSP CONLUTAS.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro - O Movimento Mulheres em Luta é filiado à CSP Conlutas por compreender que a luta contra o machismo e a exploração depende de uma unidade política e organizativa de todos os setores explorados e oprimidos pelo capitalismo, homens e mulheres da classe trabalhadora.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo - Por essa relação de filiação, o Movimento Mulheres em Luta se relaciona com a CSP Conlutas a partir de suas definições políticas gerais e tem autonomia no que diz respeito aos temas relativos às lutas das mulheres trabalhadoras.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro - O MML atua e constrói o Setorial de Mulheres da CSP Conlutas, sendo parte de suas reuniões e da implementação de suas resoluções.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO V. DA PARTICIPAÇÃO, ASSOCIAÇÃO, DOS DIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS</p><p style="text-align: justify;">Artigo 7° – Poderão associar-se organicamente ao Movimento Mulheres em Luta as entidades sindicais, oposições e minorias sindicais, organizações de trabalhadoras desempregadas, de aposentadas, movimentos populares urbanos e rurais, organizações do movimento estudantil, movimentos de luta contra</p><p style="text-align: justify;">as opressões e indivíduos articulados através de cadastro do Movimento Mulheres em Luta, que serão tratados neste Estatuto pelas expressões “associada (s)”, desde que estejam em acordo com o previsto neste Estatuto.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – A participação orgânica ao Movimento Mulheres em Luta, com direito a voto e assim a determinação de seu programa e atividades, só será permitido às mulheres trabalhadoras que de alguma dessas formas acima tiverem relação com o Movimento.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – Nosso movimento estabelece que todas as mulheres que se identificam como tal e constroem o movimento tem todos os direitos de voto e voz garantidos. O nome social das mulheres travestis e transexuais deve ser garantido em todos os espaços de discussão e deliberação do MML.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro O princípio que rege a determinação do parágrafo primeiro do presente artigo e do presente capítulo é a defesa da auto-organização das mulheres trabalhadoras, que por serem os principais alvos da combinação entre machismo e exploração, são as que melhor podem definir as políticas de enfrentamento a essa realidade.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quarto – Os homens trabalhadores podem participar dos encontros, plenárias e congressos do MML ajudando na organização e estrutura e também poderão participar como observadores, sem direito a voz e voto.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quinto – As organizações, entidades, oposições sindicais, minorias sindicais, coletivos de mulheres, coletivos estudantis ligados a CSP-CONLUTAS poderão participar do Movimento Mulheres em Luta e de suas instâncias com direito a voto e voz, podendo inclusive enviar delegações aos seus Encontros Nacionais.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo sexto – As organizações, entidades, oposições sindicais, minorias sindicais, coletivos de mulheres, coletivos estudantis ligados a outras Centrais Sindicais poderão participar do Movimento Mulheres em Luta e de suas instâncias com direito a voto e voz, podendo inclusive enviar delegações aos seus Encontros Nacionais, desde que construam o MML e estejam em acordo com este Estatuto.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo sétimo - São direitos das associadas ao Movimento Mulheres em Luta: construir e usufruir de toda a elaboração política acerca da luta contra o machismo e a exploração produzida pelo Movimento Mulheres em Luta, como forma de garantir subsídio a este debate e esta luta ao ser encampada pelas entidades, organizações e mulheres associadas.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo oitavo - São deveres das associadas ao Movimento Mulheres em Luta: encampar cotidianamente a luta contra o machismo, através do esforço da organização de mulheres trabalhadoras, incentivando sua participação política e sindical, pautando as demandas do movimento feminista como parte das demandas do conjunto da classe trabalhadora e criando condições para o envolvimento das mulheres trabalhadoras nas atividades políticas e sindicais das diversas organizações que constroem o Movimento Mulheres em Luta.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO VI. DA ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E ADMINISTRAÇÃO</p><p style="text-align: justify;">Artigo 8º – São instâncias de organização, de funcionamento e deliberação do Movimento Mulheres em Luta, na seguinte ordem hierárquica: I. Encontro Nacional; II. Coordenação Nacional; III. Executiva Nacional; IV. Executiva Estadual do MML ou Grupo Organizador do MML, sendo que as executivas estaduais serão formadas por representantes dos grupos locais ou regionais.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO VII. DO ENCONTRO NACIONAL</p><p style="text-align: justify;">Artigo 9º – O Encontro Nacional é a instância máxima de decisão do Movimento Mulheres em Luta e será realizado, ordinariamente, num intervalo máximo de até 03 (três) anos.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo Primeiro – O Encontro Nacional será composto por representantes de todas as entidades sindicais, movimentos populares urbanos e rurais, organizações de trabalhadoras desempregadas e aposentadas e entidades estudantis e representantes dos grupos organizadores locais e/ou executivas estaduais desde que estejam em conformidade com o previsto no Art. 7.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – A participação das representações e indivíduos do movimento estudantil não poderá exceder o percentual de 20% do total das participantes inscritas ao Encontro Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – A convocação do Encontro Nacional cabe à Executiva Nacional e seguirá os seguintes critérios: I) Compete à Executiva Nacional definir os critérios em base aos quais se enviarão representantes, bem como as demais normas que nortearão a organização do Encontro.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quarto – A cada Encontro Nacional deverá ser estabelecido um regimento, que definirá programação, critérios de eleição de representantes e financiamento, em conformidade com o previsto neste Estatuto.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 10º – Compete ao Encontro Nacional decidir soberanamente sobre todo e qualquer ponto colocado em pauta.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único – O quorum para deliberação das modificações estatutárias é de 2/3 (dois terços) das representantes com direito a voto nesta instância.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO VIII. DA COORDENAÇÃO NACIONAL</p><p style="text-align: justify;">Artigo 11 – A Coordenação Nacional corresponde a um fórum intermediário entre o Encontro Nacional e Executiva Nacional. Dentre um Encontro e outro, é necessário que ocorra pelo menos uma coordenação Nacional, em caso de:</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro - responder a mudanças conjunturais significativas, que demandem alterar o sentido das principais iniciativas votadas no Encontro Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo - substituição de membros da Executiva Nacional, a partir da apresentação dessa demanda apresentada pelas entidades representadas pelas companheiras, por necessidade individual de alguma companheira ou por vacância dentre as que compõem a Executiva Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro- aprovar a prestação de contas da entidade.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 12 - A convocação da Coordenação Nacional fica a cargo da Executiva Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 13 - A Coordenação Nacional será composta por representantes das entidades e movimentos associados ao MML, assim como indivíduos indicados pelos grupos organizadores locais, sempre em conformidade com o Art. 7.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro - Apenas essas representantes terão direito a voz e voto na Coordenação Nacional</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo - As demais participantes terão apenas direito a voz.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – A participação das entidades estudantis não poderá exceder o percentual de 20% do total de inscritos com direito a voto para participação na Coordenação Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo quarto – Os grupos organizadores locais poderão enviar representantes para a coordenação nacional após três meses de reconhecimento de sua existência pela Executiva Nacional ou Estadual.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO IX. DA EXECUTIVA NACIONAL</p><p style="text-align: justify;">Artigo 14 - A Executiva Nacional é o órgão executivo do Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta, e da Coordenação Nacional, quando ela ocorrer. Terá como atribuição fundamental implementar as resoluções aprovadas no Encontro e Coordenação, no intervalo de suas realizações.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único – A Executiva Nacional será eleita nos Encontros Nacionais, com possibilidade de troca de representantes nas Coordenações Nacionais.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 15 – A Executiva terá ainda a atribuição de convocar as Coordenações Nacionais.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 16 – A Executiva também terá a atribuição de reconhecimento da existência dos grupos organizadores locais/regionais e executivas estaduais.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 17 – A representação política da entidade poderá ser exercida por qualquer dos membros da Executiva Nacional ou ainda por pessoa indicada pela Executiva, respeitadas as deliberações das instâncias do Movimento.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 18 – A representação legal, judicial e/ou administrativa será designada pela Executiva, podendo ser modificada pela Coordenação Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 19 - A Executiva Nacional deverá ser composta por no mínimo 15 e no máximo 23 membros, sendo que o número de representantes do movimento estudantil não poderá exceder 20% do total.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro: excetuando-se as representantes do movimento estudantil, os demais membros deverão ser mulheres da classe trabalhadora, empregadas ou não.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo: A maioria da composição da executiva dever ser obrigatoriamente formada por mulheres trabalhadoras das bases ou direção de entidades e movimentos filiados a CSP-CONLUTAS. Preferencialmente devem ser compostas pelas dirigentes dessas entidades e movimentos.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 20 – O mandato do membro da Executiva Nacional poderá ser revogado nas seguintes situações: I) A pedido da entidade ou da base a que pertença o membro da Executiva, entendida, no segundo caso, a representação de uma minoria ou oposição sindical, cabendo tão somente ao setor de base a que este membro representa pedir a sua substituição; II) Por ruptura com o Programa e Princípios do movimento; III) Por boicote deliberado no encaminhamento das resoluções aprovadas pelo Encontro ou pela Coordenação Nacional; IV) Por falta moral grave, tais como agressões e uso indevido do dinheiro do movimento.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – Em todos os casos será garantido amplo direito de defesa ao membro que se propõe substituir.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – Nos casos da alíneas I, a substituição poderá ser aprovada pela Executiva Nacional. Nos demais casos, a decisão poderá ser tomada pela maioria simples dos votantes na Coordenação Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – Em nenhuma hipótese poderá ocorrer a revogação do mandato em função de diferenças políticas.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 21 - As reuniões da Executiva Nacional devem acontecer em um período de no mínimo 1 mês e no máximo 3 meses de intervalo.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro: As reuniões da Executiva Nacional são abertas a outras companheiras que constroem o MML, com direito a voz, porém o direito ao voto é reservado apenas aos membros da executiva.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO X. DAS EXECUTIVAS ESTADUAIS</p><p style="text-align: justify;">Artigo 22 - A Executiva Estadual é o órgão executivo do Encontro Estadual do Movimento Mulheres em Luta, e das deliberações da Executiva Nacional. Terá como atribuição fundamental implementar as resoluções aprovadas no Encontro Nacional, Estadual, Coordenações Nacionais e encaminhamentos das reuniões da Executiva Nacional, no intervalo de suas realizações.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único – A Executiva Estadual será eleita nos Encontros Estaduais ou em plenárias dos grupos organizadores locais. Serão formadas por representantes dos grupos locais ou regionais.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 23 - A Executiva Estadual também terá a atribuição de reconhecimento da existência dos grupos organizadores locais/regionais.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XI. DOS GRUPOS ORGANIZADORES</p><p style="text-align: justify;">Artigo 24 - Corresponde aos grupos organizadores a articulação de entidades e mulheres trabalhadoras ou da juventude de determinado estado ou região que estiverem dispostas a construir o Movimento Mulheres em Luta, segundo seu programa e concepção. Sua existência é a garantia da construção do movimento pela base.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro – A partir da primeira articulação de entidades e mulheres em cada estado e/ou região, após a aprovação deste Estatuto, é necessário, a solicitação de reconhecimento deste grupo para a Executiva Nacional ou, no caso de existência, para a Executiva Estadual.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – O grupo organizador também pode existir no âmbito de uma categoria podendo, portanto, haver mais de um grupo em uma cidade/estado/região.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo terceiro – As atividades encampadas pelo grupo organizador local devem estar em consonância com as diretrizes orientadas pelos materiais, declarações e campanhas apresentadas pela Executiva Nacional que por sua vez, se orientam pelas definições do Encontro Nacional.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 25 – No caso dos Estados em que não existam executivas Estaduais, os grupos organizadores locais devem articular plenárias deliberativas para tratar de ações comuns na região.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XII. DA SUSTENTAÇÃO FINANCEIRA</p><p style="text-align: justify;">Artigo 26 – O Movimento Mulheres em Luta não poderá receber recursos oriundos da União, Estados, Municípios, ONGs ou de empresas. O Movimento Mulheres em Luta poderá receber recursos de convênios nacionais e internacionais para financiamento de atividades que realize, apenas e tão somente quando a fonte destes recursos for uma organização ou entidade de trabalhadores e trabalhadoras e a utilização destes recursos não interferir, por qualquer forma que seja, na soberania de decisão das suas instâncias.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo – O Movimento Mulheres em Luta não poderá desenvolver atividades comerciais ou financeiras, excetuando-se a confecção e venda de materiais e artigos promocionais do próprio Movimento (publicações, camisetas, broches e similares) ou das campanhas de luta que estiver promovendo, assim como as iniciativas de auto-sustentação dos movimentos sindicais e populares, que ficam permitidas, desde que aprovadas nas instâncias do Movimento.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 27 – A sustentação financeira nacional do Movimento Mulheres em Luta será feita pelos seguintes meios de arrecadação: a) Os estados que possuem Executiva Estadual devem contribuir, anualmente, à Executiva Nacional com o valor de 01 (Um) salário mínimo; b) Os estados que não possuem Executiva estadual, mas somente grupos organizadores, cada grupo organizador deverá contribuir anualmente com o valor de ½ (meio) salário mínimo à Executiva Nacional; c) Por rateio de despesas e campanhas financeiras, sempre e quando necessário; d) por contribuição de entidades nacionais de trabalhadores que assim se disponham; d) por contribuição individual em débito automático.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único– Cabe à Executiva Nacional a Administração Financeira e cotidiana de todos os valores arrecadados em nível nacional, bem como, dos recursos obtidos através de débito automático.</p><p style="text-align: justify;">Artigo 28 – A sustentação financeira regional ou estadual do Movimento Mulheres em Luta será feita: a) por campanhas financeiras regulares; b) contribuição de entidades estaduais ou locais de trabalhadores que assim se disponham.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo único– Cabe a cada grupo local ou executiva estadual desenvolver um plano de autossustentação e controle financeiro, observadas as diretrizes deste Estatuto.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XII. DO PATRIMÔNIO</p><p style="text-align: justify;">Artigo 29 – O patrimônio do Movimento Mulheres em Luta será constituído de bens móveis e imóveis, legados, doações, veículos, ações e apólices de dívida pública bem como de todo e qualquer bem ou haver da coordenação Nacional.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XIII. DA COMUNICAÇÃO</p><p style="text-align: justify;">Artigo 30 - Os veículos de comunicação do Movimento Mulheres em Luta, quais sejam: site, blog, redes sociais, boletins eletrônicos, materiais impressos, cartilhas, etc. devem refletir as deliberações votadas nas instâncias do Movimento Mulheres em Luta.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo primeiro - esses veículos devem ser a principal base de informação e organização das Executivas estaduais, dos grupos organizadores locais, bem como das plenárias estaduais e/ou regionais. Além disso, são espaços para divulgação das atividades e iniciativas promovidas pelas Executivas Estaduais e grupos organizadores.</p><p style="text-align: justify;">Parágrafo segundo: em momentos de preparação do encontro nacional e das coordenações nacionais, será garantida publicação de contribuições sobre os temas em debate e os diferentes posicionamentos nos meios eletrônicos do movimento.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XIV. DO CONSELHO FISCAL</p><p style="text-align: justify;">Artigo 31 – O Encontro Nacional elegerá um Conselho Fiscal composto de 05 membros (03 efetivos e 02 suplentes) que serão responsáveis por fiscalizar os gastos da entidade e emitir parecer sobre prestação de contas e elaborar relatórios patrimoniais. A prestação de Contas deverá ser submetida e aprovada pela coordenação nacional.</p><p style="text-align: justify;">CAPÍTULO XV. DA VIGENCIA DESTE ESTATUTO</p><p style="text-align: justify;">Artigo 32 - Este Estatuto entra em vigor desde a data de sua aprovação, sendo que a executiva tem o prazo Máximo de 12 meses para processar sua adequação à organização.</p><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMudtUrSzR_wBgZ3eJ7_nf7fT4ardSAkz3HkEhPQ3aoFXJ1R_uYH2zhFKHirvP5LHUelpuqY1Q23iADpV0MUUveT3qI0znDUlDATaS7S50S1QyHOyMz1lEctonAZ4O7zQ-xfjnoWUS6xiQIeJgTz5U8z-EXh3QkVI5kdan4rwDogXtOeAtTuQFV5ETSg/s960/seminari%20estatuto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="206" data-original-width="960" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMudtUrSzR_wBgZ3eJ7_nf7fT4ardSAkz3HkEhPQ3aoFXJ1R_uYH2zhFKHirvP5LHUelpuqY1Q23iADpV0MUUveT3qI0znDUlDATaS7S50S1QyHOyMz1lEctonAZ4O7zQ-xfjnoWUS6xiQIeJgTz5U8z-EXh3QkVI5kdan4rwDogXtOeAtTuQFV5ETSg/w400-h86/seminari%20estatuto.jpg" width="400" /></a></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-80833895306992526392022-06-21T09:27:00.000-07:002022-06-21T09:27:00.681-07:00Nota do Movimento Mulheres em Luta (MML) sobre a dupla violência sofrida pela menina que, vítima de estupro, teve seu direto legal ao aborto violado pela Justiça de SC<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Mais um caso absurdo de barreira institucional para o acesso ao direito do aborto legal no Brasil. Juíza de Santa Catarina abriga menina de 11 anos, impondo a continuidade de uma gestação fruto de violência sexual!</span></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Uma menina de 11 anos, vítima de estupro, procurou o hospital, acompanhada da mãe, para realizar a interrupção da gravidez. Contudo a equipe médica se negou a realizar o procedimento, sob a alegação de que a gestação já havia passado de 20 semanas. Além de ser previsto em lei o aborto em casos de estupro, devido à idade da menina, a gestação também se configura como risco a sua vida. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">A Drª Renata Mendes, do MML PA, explica que “Em meninas gestantes com menos de 15 anos há um risco maior de pré eclâmpsia e eclâmpsia (convulsão), que pode levar a sequelas neurológicas irreversíveis; anemia durante a gestação e hemorragia pós parto com necessidade de transfusão sanguínea. E, por conta da bacia ainda não estar plenamente desenvolvida, o risco de lacerações vaginais graves com fístulas (comunicação entre órgãos) na bexiga e ânus são frequentes”. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Continua afirmando que “Para o feto, há mais risco de restrição de crescimento intraútero, parto prematuro e morte neonatal precoce. Um aborto assistido por equipe de saúde especializada, mesmo após 20 semanas, é muito mais seguro do que um parto seja normal ou cesariano”. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">A postura da Juíza Joana Ribeiro Zimmer é criminosa, pois viola o direito da menina, além de afasta-la da família e colocar sua vida em risco. Tudo isso, para defender a ideologia conservadora de proibir o aborto em todas as situações. Ideologia essa reforçada pela política de Bolsonaro, da Ministra Damares e do ministro da saúde. Recentemente uma cartilha de orientação as gestantes do órgão do governo afirmava que não havia aborto legal no Brasil, causando terror e desencorajando as mulheres a buscarem seus direitos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">A conclusão é que, nem a justiça burguesa, nem esse governo reacionário servem aos interesses das meninas e mulheres da classe trabalhadora. Precisamos defender nossas vidas e o direito a decidir sobre nossos próprios corpos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">O acesso à educação sexual e a métodos contraceptivos são fundamentais para denunciar casos de abuso e evitar gestações indesejadas, assim como o acesso ao aborto legal para todas as mulheres que não queiram exercer a maternidade são determinantes para evitar mortes e criminalização. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;">Conclamamos todas as mulheres trabalhadoras e os demais setores da nossa classe a se levantar contra esse brutal ataque. Chamamos também os diversos movimentos de mulheres a tomarem as ruas e lutar agora pela vida das meninas e mulheres!</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: times; font-size: medium;"><b>Justiça burguesa e misógina não nos representa. Pela vida das meninas/mulheres, garantir o aborto legal no Brasil já!</b></span></div></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqfm-g3qmhXdqMHZkF7vEoH87N-bsW5tT0FfpjrP2s324zR38vGB3PKTSjZbBWJhlbbVbOdRRFyYHoeKBsYIZMyCZZmjM2StExkCWZE44Ie5watmFz_2WiHQk03LyiCkHTblZkO0Zzz1FGbIQTiVVZ3qW1wk7JEzHn18GB_DskAQ9cXbVz2ytwVmIMvA/s1080/justi%C3%A7a%20burguesa%20e%20mis%C3%B3gina%20n%C3%A3o%20nos%20representa!.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqfm-g3qmhXdqMHZkF7vEoH87N-bsW5tT0FfpjrP2s324zR38vGB3PKTSjZbBWJhlbbVbOdRRFyYHoeKBsYIZMyCZZmjM2StExkCWZE44Ie5watmFz_2WiHQk03LyiCkHTblZkO0Zzz1FGbIQTiVVZ3qW1wk7JEzHn18GB_DskAQ9cXbVz2ytwVmIMvA/w400-h400/justi%C3%A7a%20burguesa%20e%20mis%C3%B3gina%20n%C3%A3o%20nos%20representa!.png" width="400" /></a></div><br /> <p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-73436992065412946952022-06-07T15:16:00.001-07:002022-06-07T15:16:34.976-07:00Basta de assédio nas Universidades!<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nós da Associação de
Pós-Graduandos/as das Universidade Federal da Bahia (APG-UFBA), recebemos
notícias de diversas candidatas, cujo os seus nomes não serão mencionados aqui,
pois o processo seletivo, Edital 01/2022 para a seleção de candidatos/as
regulares mestrado/doutorado – PPGEFHC, ainda está em andamento, por isso é
importante preservarmos a integridade das mesmas. As candidatas relataram que
foram vítimas de assédio moral no ato da entrevista, sendo que um dos membros
da banca manifestou comentários de natureza sexista na tentativa de
descredibilizar as suas pesquisas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Considerando que em um
processo seletivo existem relações de poder que já foram cristalizadas por
práticas hierarquizadas no espaço acadêmico, o reflexo dessas práticas pode
incorrer em constrangimentos para as participantes, uma vez que, já estando em
uma situação psicologicamente vulnerável (serem avaliadas) ficam sujeitas e
reféns dos abusos que podem ocorrer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Destacamos
que a cultura classista, racista e machista se manifesta em diversos espaços,
tanto no público quanto no privado, e no espaço acadêmico não seria diferente.
Nesse sentido, mesmo a universidade pública sendo o centro de produção
intelectual, que visa discutir e combater qualquer tipo de opressão, ainda há
espaço para diversas formas de opressões sociais, a exemplo do machismo.
Inclusive, neste programa existem professores e professoras qualificados/as que
contribuem incansavelmente no ensino, pesquisa e extensão a nível nacional e
internacional promovendo reflexões pertinentes para o ensino, filosofia e
história das ciências, a fim de gerar críticas e debates a respeito das
opressões de classe, gênero e raça. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesse ínterim, se estabelece no programa uma
linha de pesquisa já consagrada internacionalmente: gênero e ciência. Assim, o
programa tem sido procurado por mulheres com a intenção de utilizar a pesquisa
como instrumento político de enfrentamento contra as opressões, acreditando
existir para tal um espaço reconhecido e consolidado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mesmo diante deste cenário, para nosso
espanto, algumas dessas mulheres e seus projetos foram descredibilizados por
meio da tentativa de anulação dos seus conhecimentos por membros da banca
avaliadora, nem sempre tão familiarizados com os objetos de estudo em questão.
Tendo como resultado uma avaliação parcial voltada a valores pessoais e não em
critérios acadêmicos, como esperado de uma seleção desta natureza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Diante de uma temática
(gênero) ainda contestada por princípios ideológicos que fogem o aspecto
teórico, os eventos aqui denunciados refletem o quanto a academia ainda está
alicerçada em eixos discriminatórios, a exemplo do machismo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Diante do exposto, essa
carta visa manifestar o nosso repúdio a imparcialidade de um dos membros da
banca avaliadora, o que demonstra a incapacidade avaliativa do mesmo perante a
temática apresentada pelas estudantes que optaram pela linha de pesquisa de
História das Ciências, mais especificamente, na área da História das Mulheres
nas Ciências, incorrendo em falas agressivas e pessoais que feriram a lisura do
processo e a integridade psicológica das participantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por
isso, solicitamos as gravações e a apuração das provas orais que foram
gravadas, conforme consta no edital.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Para que sejam tomadas as devidas providências quanto à credibilidade de
todo o processo seletivo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> Assinam esta carta: </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> Associação de Pós-Graduandos/as/es da Universidade Federal da Bahia
(APG/UFBA)
- Movimento Sociais da Associação Nacional de Pós-graduandos/as (ANPG)
- Sindicato Dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal da Bahia (SINDJUFE-BA)
- Movimento Nacional Quilombo Raça & Classe, coordenadora
- Associação do Quilombo Quingoma
- Movimento Aquilombar
- Movimento de Mulheres em Luta Nacional - CSP Conlutas Nacional, setor de mulheres.
- LeMarx, Laboratório de Estudos e Pesquisas Marxistas.
- Coletivo de Mulheres do LeMarx.
- Representação Estudantil do PPGEDU-UFBA
- Representação Estudantil do PPGMS-UFBA
- Representação Estudantil do PÓSCOM-UFBA
- Representação Estudantil do PPGCS- UFBA
- Representação Estudantil do PPGNEIM- UFBA</o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7FJHT-_VVZXnB_jV6VTnJhNso7SGw3E-3CpQ9s3bZ75HGLPYPNt5yynwLGA0eNe732aL1z6-69hcyC5LV7P7vgeUCeGcoZqsAfY7WBxQ-R_d6LlLfug_qotO6m4Lg-K4H7MnFOXIXOF1y3HV-kVL3auyEx2sxE7yY9lygL-CEhUwpCjfviLWzJDSurQ/s1080/Comunicado%20Estamos%20de%20f%C3%A9rias.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7FJHT-_VVZXnB_jV6VTnJhNso7SGw3E-3CpQ9s3bZ75HGLPYPNt5yynwLGA0eNe732aL1z6-69hcyC5LV7P7vgeUCeGcoZqsAfY7WBxQ-R_d6LlLfug_qotO6m4Lg-K4H7MnFOXIXOF1y3HV-kVL3auyEx2sxE7yY9lygL-CEhUwpCjfviLWzJDSurQ/w400-h400/Comunicado%20Estamos%20de%20f%C3%A9rias.png" width="400" /></a></div><br /><p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-42471873012180275002022-05-13T17:35:00.002-07:002022-05-13T17:35:23.849-07:00Governo Bolsonaro lidera frente anti aborto no mundo. Pela vida das mulheres, legalizar o aborto já!<p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; text-align: justify;">Por Marcela Azevedo, da Executiva Nacional do MML</span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; text-align: justify;">Enquanto alguns países
da América Latina avançam em políticas de aborto legal, garantindo medidas para
zerar o número de mulheres mortas por conta de abortos clandestinos e para
diminuir o índice de gestações sem planejamento, no Brasil nós seguimos
enfrentando retrocessos nessa área.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo Bolsonaro e
sua ministra responsável pela politica para mulheres, Damares Alves, sempre
atuaram para aprofundar a opressão das mulheres e, por consequência, impedir
que elas tenham o direito de decidir sobre seus corpos e sobre exercer ou não a
maternidade. Em conjunto com outros governos reacionários, liderado pelo então
presidente dos EUA, Donald Trump, foi signatário de uma frente internacional
anti-aborto, conhecido como consenso de Genebra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a derrota de
Trump, nas eleições de 2020, o novo governo norte americano imediatamente saiu
da coalisão e, desde então, o governo brasileiro vem sendo o principal
articulador para atrair novos membros ao grupo. Principalmente, neste momento,
em que a suprema corte dos Estados Unidos ameaça derrubar a legalização do
aborto no país. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Representantes do ministério
da mulher, da família e dos direitos humanos têm participado de diversas
reuniões internacionais para expandir o lobby anti-aborto. Fazem parte desse
grupo, ditaduras sanguinárias e governos amplamente conhecidos como violadores
dos direitos humanos, como o do Bahein e do Egito, além da Rússia que atualmente
massacra o povo ucraniano em uma guerra absurda. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto o governo cumpre
esse papel nefasto, as taxas de mortalidade materna aumentaram 233% entre 2020
e 2021, sendo o aborto inseguro uma das principais causas desse salto. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo a OMS, 73,3 milhões de abortos seguros
e inseguros foram realizados no mundo, entre 2015 e 2019, sendo que na América
Latina três em cada quatro abortos são feitos de maneira insegura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dados do
DataSUS, divulgado em matéria da folha uol no dia 24/08/20, apontam que em 2019 o Brasil
registrou 535 internações diárias <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por
aborto. Dentre essas a cada 100 casos, apenas 1 estava dentro dos previstos em lei. Na ultima década, a cada 10 mulheres mortas por aborto, 6
foram mulheres negras ou pardas, evidenciando a combinação do racismo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do machismo na sociedade capitalista. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não é possível esperar
outra postura do governo Bolsonaro, Damares Alves foi capaz de incitar a
perseguição a uma menina de 10 anos que ousou exercer o direito de interromper
uma gestação fruto de violência sexual. No Brasil, somente em 2019, 150 meninas
entre 10 e 14 anos foram internadas por aborto, previstos em lei ou não.
Segundo levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre o período
de 2017 a 2020, 150 meninas até 14 anos foram estupradas por dia em nosso país.
Embora alarmantes, esses dados são subnotificados, já que muitos Estados não
disponibilizam informações e muitos casos nem chegam a ser denunciados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por isso, tanto o projeto
político de Bolsonaro quanto o seu governo são nefastos para as mulheres e
meninas da classe trabalhadora e precisam ser derrotados imediatamente. Mas, é
preciso dizer que mesmo em governos ditos progressivos, como os do PT, a pauta
da legalização do aborto foi rifada em acordos espúrios com setores conservadores
e, nesse momento em que Lula se alia a Alckmin, com um programa de conciliação
de classes, também não se evidencia mudanças concretas nesse campo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Devemos, então, seguir
o exemplo das mulheres argentinas, chilenas e mesmo as norte americanas que
ocuparam as ruas junto com o conjunto dos trabalhadores, nos dois primeiros países para exigir a legalização do aborto
e, neste último, para impedir que o direito seja retirado. Nossa luta é pela
vida das mulheres, para garantir educação sexual e métodos contraceptivos para
prevenir gestações indesejadas e por aborto legal e seguro para impedir a morte
materna. Travar uma luta sem trégua para colocar Bolsonaro, Mourão e Damares
para fora já e construir, com independência de classe, a organização das mulheres
para por fim ao capitalismo, esse sistema de opressão e exploração que só aprofunda
nossas desigualdades. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPFcraD_cw0x8hmZj1EJQ4S8SfNi5_ebDW4v9To17jNr3r5EFTJ5LPLtmxCGfOJS-lHFYnaKoKhCjxv5rWkuiLWdjrd7gQP0teLje-GFwtRr_3BP6NLkeT47jBBQwrve5M25bywYaoRh5oBzqxv09YINCygKbpCAvTTkfzB39ZfFD2qO_B66sdu5ORYg/s1080/dam%201.png" imageanchor="1" style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPFcraD_cw0x8hmZj1EJQ4S8SfNi5_ebDW4v9To17jNr3r5EFTJ5LPLtmxCGfOJS-lHFYnaKoKhCjxv5rWkuiLWdjrd7gQP0teLje-GFwtRr_3BP6NLkeT47jBBQwrve5M25bywYaoRh5oBzqxv09YINCygKbpCAvTTkfzB39ZfFD2qO_B66sdu5ORYg/w400-h400/dam%201.png" width="400" /></a></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-41524351648573118432022-01-28T14:46:00.004-08:002022-01-28T14:46:26.779-08:0029J: Dia da visibilidade Trans e travesti. Chgea de morte, desemprego e fome! A transfobia e o capitalismo matam!<p><br /> <span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Por
Nikya Vidor, ativista trans e militante socialista</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Dia 29 de janeiro é o dia que demarca o
dia da visibilidade trans, entretanto vale a pena questionar que visibilidade é
esta? O seguinte texto irá procurar evidenciar o cenário social, econômico e
político em que a população trans brasileira está submetida e qual a relação
deste contexto com o sistema capitalista em que vivemos. Por fim, vai
apresentar um programa político emergencial dentro do viés socialista para a
população trans brasileira da classe trabalhadora. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
população trans ainda tem dificuldades imensas para ter moradia, emprego e
consequentemente a sua expectativa de vida é baixa, no Brasil é de 35 anos,
além de ter que enfrentar os desafios da violência social, que é ser uma pessoa
trans e isso consiste em lutar para existir nesta forma de sociedade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">No ano de 2021 o Brasil continou sendo o
país que mais mata pessoas trans do mundo, mais de um terço da morte total de
pessoas trans no planeta, cujas estatística conseguem detectar, ocorre dentro
do Brasil, ao mesmo tempo é o país que mais consome pornografia trans, o que
demarca uma contradição entre o nojo e atração.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">De acordo com a antra 90 % das mulheres
trans estão na prostituição, em função das mesmas não conseguirem vender a sua
força de trabalho e adquiror um emprego formal na sociedade capitalista, além
do mais, elas não tem famílias para acolhe-las, pois as famílias as expulsam de
casa logo cedo, portanto isso acarreta<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>não só problemas de emprego e sustentação econômica, no caso,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>insegurança financeira,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como também problemas de moradia e violência.
A maior parte das mulheres trans que se prostituem moram com as suas cafetinas,
cujas mesmas cobram aluguéis muito altos. Estas estão submetidas além de aluguéis
altos e serem expropriadas pelas cafetinas, ainda precisam disputar o ponto de
prostituição com outras mulheres trans, sendo as mais antigas as que detêm
vantagem. Tais conflitos, muitas vezes, envolvem violência e brigas intensas,
ademais as mulheres trans, para conseguirem seguir se prostituindo, quase
sempre precisam pagar propina para polícia, para não serem presas ou
estupradas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tem ainda os conflitos com os clientes, que
muitas vezes ao consumirem os seus programas, as matam depois, por
vergonha.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De acordo com a Antra dos 51%
das mulheres trans que morrem na prostituição, morrem nas mãos dos clientes
homens.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vale ressaltar que 78% das
mortes da população trans feminina são de mulheres trans negras, de acordo com
Antra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os homens trans também não
conseguem emprego formal, aponta a Antra que 85% dos homens acreditam que o
mercado de trabalho só lhes garante emprego se tiverem uma aparência
extramemente masculina, isso é, está dentro dos padrões que a comunidade trans
chama de cisgeneridade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os homens trans e as mulheres trans além
de serem violentados socialmente por homens cisgêneros, não tem acesso sequer a
atendimento adequado nos serviços públicos e privado, principalmente na saúde,
muitas vezes sendo assediados, caluniados por estes serviços. Outro dado
importante para pensar o cenário da condição de emprego das mulheres trans no
brasil, é que os 10% das mulheres trans que possuem emprego, dentro do que as
estatísticas da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Antra consegue
detectar,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>apenas 4 % tem emprego<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>formal, os outros 6% estariam em empregos
informais extremamente precários.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
condição educacional é outro fator de violência, muitas pessoas trans não
conseguem finalizar o ensino médio, dado ao profundo preconceito que vivem na
escola de toda a comunidade escolar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Muitos se perguntariam, mas o que tem a haver
a população trans e suas dificuldades com o capitalismo?</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu vos respondo: tudo! O capitalismo é uma
forma de organização social que prioriza o lucro de uma classe perante o
trabalho de outra classe e tudo que for para garantir o lucro da classe
dominante, isto é, dos ricos (burguesia).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Para lucrar a burguesia não tem
critérios, a mesma promove guerras, desmatamento e genocídios no planeta, tudo
para tentar reverter a sua taxa de lucro que está em queda. A diminuição de
empregos na sociedade de forma geral, no caso, no planeta reflete isso, para a
burguesia ter poucos empregos é extremamente vantajoso, pois a mesma não
precisa remunerar milhares de trabalhadores, muitas vezes, a mesma substitui os
empregos por máquinas ou aumenta o nível da exploração de uns trabalhadores,
para assim, poder explorar outros. Aqueles que caem no desemprego, os patrões
pouco se importam se vão morrer de fome, o que importa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é o lucro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Além do mais a burguesia é uma classe
social historicamente constituída de valores morais, embora que lucro esteja acima
de tudo, a burguesia historicamente herda a partir das sociedades de classes
antigas os preconceitos das classes dominantes antigas. Estes preconceitos são
bastante funcionais para a burguesia melhor explorar a classe trabalhadora,
assim como melhor dividir ela politicamente.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>A burguesia enquanto classe é que permite, durante os últimos séculos, a
população trans cair na margem da sociedade, na prostituição e na imensa
violência em que vive, tudo para melhor explorar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Usou desta população para produção de
mercadorias que não só garantem lucros, mas também que ao serem consumidas
projetam ideias falsas (ideologias) na mente das pessoas, como é caso da
prostituição trans, além de usar do corpo destas mulheres para lucrar fazendo
muitas delas morrerem antes dos 35 anos, a burguesia ao efetivar a pornografia
trans sustenta a ideia falsa de que mulheres trans servem apenas para o sexo no
sigilo, como meros objetos de prazer sexual para os homens. Toda esta forma de
opressão gerada pela história da luta de classes, pelo desemprego, pelas
mercadorias que objetificam estas mulheres, pela perseguição e indiferença do
Estado, porque vale ressaltar, o Estado democrático de direito, é o Estado capitalista
que serve somente ao interesse burguês, este Estado durante muitos anos por
meio da polícia, da saúde e da educação perseguiu de maneira formal e informal
a população trans, e ainda persegue, mas de maneira informal, porque ele
precisa aparentar ser um Estado humano para enganar toda a classe trabalhadora.
Ao mesmo tempo em que a burguesia de maneira disfarçada sustenta a exploração e
a morte da população trans, de maneira demagógica, tentar criar políticas
estatais e empresarias de inclusão e de pink money, que pouco, ou quase nada
tem alteração na condição geral da popualação trans na sociedade capitalista e,
como disse anteriormente, se discriminar e matar é lucrativo, porque a
burguesia irá alterar tal cenário social?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Portanto não existe possibilidade
nenhuma do capitalismo destruir a transfobia, ela é funcional de forma
econômica, pois aumenta o lucro, funcional de forma ideológica, porque aliena a
própria classe trabalhadora e funcional de forma política, pois divide a classe
a partir da alienação, fazendo trabalhadores cisgêneros não enxergarem
trabalhadores trans como aliados, muitas vezes enxergam a população trans como
seus inimigos. Ressalto que a marginalidade da população trans no capitalismo
as coloca em condição de trabalhadores precarizados e super-explorados. O que
exige que defendamos um programa socialista emergencial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">De fato a solução total dos problemas de
vida da população trans somente irão se resolver em uma sociedade socialista,
entretanto a luta pela revolução socialista, somente irá se concretizar se
agirmos para tal e agir para tal significa materializar um programa política
por via de ações políticas e econômicas que movam a classe trabalhadora contra
a burguesia, e para isso é necessário falar das razões concretas do porque
lutamos contra o capital e o que queremos enquanto condições sociais de vida
para a classe trabalhadora, para isso, precisamos incorporar na luta cotidiana
a projeção do que seria uma sociedade socialista, dentro da cada piquete, greve
e ocupação, unindo a nossa classe, a integrando de forma financeira e política
contra a burguesia, a fim de realizar a revolução socialista.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esta projeção do que seriam as condições sociais
da sociedade socialista podem já ser embutidas como reivindicações na luta
cotidiana e presente da classe trabalhadora, mas, para isso, é necessário criar
o senso crítico dentro da classe e quebrar qualquer ideologia (falsa
consciência) de crença no patrão e no Estado, estas condições sociais é que
chamamos de programa e para a população trans trabalhadora precisamos também
apresentar o programa político socialista, não só pensando as demandas gerais
da nossa classe, mas especificidades que a população trans trabalhadora vive e
sente, pois além de ser explorada, é explorada em condições de maior precariedade
e marginalização, além disso, a mesma é oprimida. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A população
trans precisa de:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Emprego: Para isso defendemos a redução
das jornadas de trabalho e a abertura de postos de trabalho, sem redução
salarial, pelo contrário, com salários que ultrapassem a inflação, escalonar
esta redução das jornadas com aumento de emprego ao ponto que se torne inexistente
o lucro do patrão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Cotas: Com estas vagas de emprego
criadas, criar cotas de emprego para a popualação trans em geral escalonando com
cotas para negras e negros. Um imenso plano de obras públicas gestionado pela
própria classe trabalhadora que abra vagas de emprego com cotas para a
população trans. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Moradia: Construção de moradias
populares, expropriação dos prédios e terrenos abandonados que servem a
especulação imobiliária e ocupação deles pela classe trabalhadora. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Saúde e educação: Construção d</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />e
conselhos operários e populares nos postos de saúde, nos bairros e nas escolas
que tenham como função uma imensa campanha política de unidade e integração de
todos os moradores e trabalhadores, combatendo toda forma de opressão e
discriminação, prezando pela unidade integral da classe trabalhadora. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Diretos legais: Garantia do nome social
em todos os serviços, atendimento de saúde universal e transversal que pense a
totalidade das necessidades das pessoas trans e processos da transição de
gênero.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Educação sexual nas escolas que
preze pelo respeito da diversidade da classe trabalhadora e diversidade
humana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Combater toda forma de assédio, calúnia
e perseguição que qualquer trabalhador ou trabalhadora negra, negro, lgbt,
indigena, quilombola e mulher.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estudo da
história da transsexualidade na humanidade para combater a ideia de que
pressoas trans são doentes. Pelo fim de qualquer patologização que a população
trans viva, seja por meios institucionais ou culturais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Por uma revolução socialista que ponha
fim a todo tipo de opressão e exploração!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhctJqbtOXbPcPf1gx_98Je7OY7N96bokrVzqg8wQ3gLnTE7DaWnzLGExIjHmqvkijTt-6BS4bIT9hPWZOpEXgqe40fom982T1Bf849YamV1nICYlW2Li8NC6aRAw176PUBR-67KqdcQUi6qipaqsLeTgv_FKuJRY8mIHg0UuNIS6CMv21HeE0d0OsNkg=s1080" imageanchor="1" style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 16px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhctJqbtOXbPcPf1gx_98Je7OY7N96bokrVzqg8wQ3gLnTE7DaWnzLGExIjHmqvkijTt-6BS4bIT9hPWZOpEXgqe40fom982T1Bf849YamV1nICYlW2Li8NC6aRAw176PUBR-67KqdcQUi6qipaqsLeTgv_FKuJRY8mIHg0UuNIS6CMv21HeE0d0OsNkg=w640-h640" width="640" /></a></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-43866848578257732662021-10-19T16:58:00.000-07:002021-10-19T16:58:09.367-07:00Unir a classe para combater o machismo. A categoria metalúrgica de SJC arranca licença remunerada para vítimas de violência doméstica no setor<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
fechamento do acordo coletivo, este ano, da categoria metalúrgica de São José
dos Campos foi marcado por uma conquista inédita e muito progressiva. A
garantia de licença remunerada para trabalhadoras vítimas de violência
doméstica. A lei Maria da Penha prevê o afastamento sem perda de vínculo por
até seis meses, contudo não garante a remuneração. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Muitas
mulheres se calam diante da violência sofrida, evitando se ausentar do trabalho
ou retornando suas atividades antes de estarem bem, por não ter como se manter
sem o salário.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se considerarmos a
realidade do Brasil que hoje conta com mais de 14 milhões de desempregados, uma
inflação desenfreada que tem feito disparar a carestia e a insegurança alimentar
ultrapassa 61% da população, essa medida significa uma mínima segurança para
que as mulheres busquem sair dos ciclos de violência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Cresce
a violência machista e a negligência dos governos! <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
é de hoje que o Brasil tem números alarmantes de violência contra a mulher.
Ocupamos a quinta posição no ranking internacional de países onde mais se matam
mulheres, o primeiro lugar quando se tratam de casos de violência lgbtfóbica e
mesmo sendo o segundo país mais negro fora da África, o racismo no país promove
todo tipo de agressão e violação de direitos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Com
a chegada de Bolsonaro ao poder, o que era ruim ficou ainda pior. Seu discurso
de ódio contra os setores oprimidos se tornou política consciente de
desinvestimento e sucateamento dos serviços de suporte às vítimas de violência.
Até setembro de 2020, o ministério da mulher, da família e dos direitos
humanos, chefiado por Damares Alves, usou apenas metade do orçamento escasso da
pasta, mesmo em um ano com muitas demandas devido à pandemia. Em 2021 houve
corte de 25% dos valores destinados á política para mulheres. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">João
Dória, governador do estado de São Paulo, também tem histórico de corte nos
serviços e orçamentos de politicas para as mulheres. Em 2017, mesmo com o
crescimento de 31% nas denuncias de agressões, o governo cortou verba dos Centros
de Defesa e Convivência da Mulher- CDCM, e vetou o projeto que previa o funcionamento
24horas das delegacias especializadas de mulheres. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
2020, devido à pandemia e a necessidade do isolamento social, quando muitas
mulheres ficaram em casa com seus agressores, foram registradas 105 mil
denuncias no disque 180 e disque 100. Diante de números alarmantes, a medida do
governo federal foi disponibilizar um número de wathsapp para as mulheres
denunciarem. Nenhuma ação que possibilitasse a essa mulher sair de casa e ficar
em segurança com seus filhos, nenhuma medida que garantisse o distanciamento do
agressor, nenhuma medida que preservasse a vida das mulheres foi tomada, a nível
federal, estadual e local. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Unidade
da classe para destruir o capitalismo e acabar com a opressão<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
conquista arrancada pela categoria metalúrgica, entre tantas, evidencia duas importâncias.
Por um lado desmascara o discurso da burguesia e suas instituições, como a ONU
Mulher e diversas ONG’s, que promovem campanhas de combate a violência e a desigualdade
de gênero, mas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no chão da fábrica e em
todos os locais de trabalho os patrões fecham os olhos para a realidade das
mulheres, seguem explorando a qualquer custo<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>e perseguem aquelas que precisam se afastar do local de trabalho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
aprovação dessa cláusula não foi fácil, são anos de luta. Assim como não será fácil
sua implementação. Muitas empresas ainda resistem em garantir a licença
remunerada. Daí a importância de colocar para o conjunto dos trabalhadores,
mulheres e homens, que essa batalha não é apenas feminina, mas uma tarefa da
classe. Se os governos e patrões negligenciam as vidas das mulheres trabalhadoras,
devemos nos unir e exigir os direitos mais elementares. Dessa forma, a
categoria estará muito mais fortalecida para enfrentar qualquer ataque e
garantir melhores condições de trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nossos
desafios são muitos. Sabemos que sob o capitalismo todas as nossas conquistas seguem
constantemente ameaçadas e só podem ser satisfeitas parcialmente. Por isso,
nossa comemoração é tão intensa quanto nossa certeza que devemos seguir lutando
até por abaixo esse sistema que lucra com a nossa opressão e construirmos uma
sociedade socialista, sem machismo, sem qualquer forma de opressão e
exploração. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Basta
de machismo! Basta de violência contra as mulheres!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Sigamos
o exemplo dos metalúrgicos de SJC!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Licença
remunerada do trabalho para vítimas de violência doméstica<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Aplicação
e Ampliação da Lei Maria da Penha<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Não
pagamento da dívida pública. Por mais investimentos em políticas para mulheres!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Fora
Bolsonaro e Mourão já! Damares não nos representa!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Unidade
da classe para por fim ao machismo e ao capitalismo!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh864wFpS9XIIF5XZxYlkLVG8RwaXcOf63x8BE6MaJ88wKHYmbxklZFWZd_xFKEUP6du_Fj3g0gnEBH1m9xxE723cTgJZtTnnlKvKStAj9X4R4-3Rp15iVLuPvIPwovh9HgVTAwggQIuYuz/s940/metal+vitoria.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="788" data-original-width="940" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh864wFpS9XIIF5XZxYlkLVG8RwaXcOf63x8BE6MaJ88wKHYmbxklZFWZd_xFKEUP6du_Fj3g0gnEBH1m9xxE723cTgJZtTnnlKvKStAj9X4R4-3Rp15iVLuPvIPwovh9HgVTAwggQIuYuz/w400-h335/metal+vitoria.png" width="400" /></a></div><br /><o:p><br /></o:p><p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-66286609074523463932021-10-13T14:51:00.002-07:002021-10-13T14:51:56.353-07:00Movimento Mulheres em Luta – ES repudia veto presidencial ao Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual<p><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Também repudiamos a negativa em relação ao
Projeto de Lei </span></i><span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 107%; text-align: justify;">165/2021 (de semelhante teor ao
nacional), </span><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">vetado pelo Governador Renato Casagrade (PSB/ES).</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">O
Movimento Mulheres em Luta – MML/ES vem a público manifestar indignação ao veto
do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a artigos do Programa de Proteção e
Promoção da Saúde Menstrual (14.214/21), considerando mais uma prática de
reprodução da misoginia, do machismo e do controle sobre o
corpo das meninas, das mulheres, das pessoas trans e não binárias que
menstruam.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Instituído
por projeto de lei aprovado por parlamentares na Câmara e no Senado, o Programa
previa, além da inclusão de absorventes higiênicos nas cestas básicas entregues
no âmbito do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), a
distribuição gratuita desse item para estudantes socialmente vulneráveis dos ensinos
fundamental e médio, mulheres em situação de rua e de encarceramento ou em
cumprimento de medidas socioeducativas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Trata-se,
portanto, de uma medida fundamental, de acesso ao direito de existir,
considerando que a menstruação é condição de cerca de <span style="color: #0d1b3e;">30%
</span>das mulheres e corpos que menstruam, ou seja, 60 milhões de brasileiras<span style="color: #0d1b3e;">. O</span> Estado, diante da desigualdade estabelecida e
pouco enfrentada, tem o dever de criar mecanismos de atendimento, como
compromisso público de defesa dos direitos humanos. Em pleno século XXI, corpos
que sangram chegam a utilizar miolo de pão e até jornais no período menstrual,
por exemplo, por ausência de itens básicos de higiene. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Agindo
na contramão das demandas de meninas, mulheres, pessoas trans e pessoas não
binárias que menstruam, também vetou projeto similar ao nacional o governador
Renato Casagrande (PSB). Conforme a proposta do deputado estadual Rafael
Favatto (Patriota), seria feita distribuição de absorventes em escolas
públicas. Aprovada em regime de urgência na Assembleia Legislativa, o Projeto
de Lei </span><span style="background: white; color: black; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Georgia; mso-fareast-font-family: Georgia; mso-highlight: white;">Lei 165/2021 foi </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">vetado pelo governador, que tentou justificar a
ação afirmando, conforme circulou no Jornal Século Diário (08/10/2021) que,
baseado no entendimento da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a proposta
assumia uma competência privativa do governo do Estado, interferindo na
execução dos serviços prestados pelas escolas públicas, ao elevar seus custos
cotidianos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">O
projeto também recebeu negativa do Secretário de Estado da Educação (Sedu),
Vitor de Angelo, que alegou não ter dados indicativos que correlacionassem o
período menstrual à evasão escolar. Apesar da justificativa apresentada pelo
secretário, esses dados já existem.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Conforme informações da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil,
62% das meninas entre 12 e 19 anos deixaram de ir à aula alguma vez por não ter
absorventes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Assim,
a evasão escolar de adolescentes em período menstrual é um importante sinal de
que o tema deve ter notoriedade pública e estar presente nos debates
governamentais.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dados do relatório <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Livre para Menstruar </i>mostram que 20% das
adolescentes não possuem água tratada em casa e 200 mil estudam em escolas com
banheiros sem condições de uso, o que torna ainda mais difícil o manejo da
higiene menstrual.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Por
esses e tantos outros motivos que cerceiam nossos corpos na sociedade
capitalista é que nós, do Movimento Mulheres em Luta – ES, não nos refutamos
deste debate e exigimos que medidas intransigentes como essas que ferem os
direitos sociais e humanos, sejam denunciadas e duramente rebatidas. Destacamos
ainda argumentos de falta de designação de fonte de custeio ou de questões
tecnicistas, apontadas como justificativas do veto seja presidencial ou
estadual, que evidenciam a ausência de implicação com relação ao direito das
mulheres e pessoas que menstruam, mais uma nítida expressão do quanto a
misoginia está presente na sociedade brasileira.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">O governo Bolsonaro age, novamente, de maneira inescrupulosa. Ameaça retirar verba da saúde e educação caso o veto seja derrubado e, sentindo os efeitos negativos de suas declarações, diz que vai responder as demandas das mulheres, mas com responsabilidade fiscal. Como se ele tivesse alguma responsabilidade com o país, como se não tivéssemos conhecimento das rachadinhas e superfaturamento com a compra de vacinas. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Reforçamos
a necessidade de nos mobilizarmos pela derrubada do veto presidencial bem como
estadual, trazendo o debate para o necessário enfrentamento do racismo, do
sexismo e da desigualdade social, que marcam a vida de mulheres e pessoas que
menstruam. Bolsonaro e Casagrande não poderão decidir sobre nossos corpos! Por
esse e outros motivos lutamos pelas condições de saúde e de vida e nos somamos
a outros movimentos sociais, coletivos e entidades, para reivindicar que a
pauta seja atendida e que o Estado brasileiro e o estado do Espírito Santo se
responsabilizem por condições mínimas de saúde, de sobrevivência e de
existência de meninas, mulheres e pessoas que menstruam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;">Ressaltamos, uma vez mais, que dignidade
menstrual é questão de saúde pública e coletiva! Por isso, exigimos dignidade
para aos nossos corpos e pelo direito de menstruar de forma digna já!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfRwajg6aPEqy2fRkWMqrNM9ImyJlQrwvpnyPRQ96hb-kyHPbhBpd5g3gMgmnHDEpWlcvfkQ3KFb8HPzhTWu8OKMmyRJY-d2u7-qQsBTngolNwkTO12WtFgjRp6uHYrsY8acIoV1EFr_CO/s926/pobreza+menstrual.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="926" data-original-width="750" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfRwajg6aPEqy2fRkWMqrNM9ImyJlQrwvpnyPRQ96hb-kyHPbhBpd5g3gMgmnHDEpWlcvfkQ3KFb8HPzhTWu8OKMmyRJY-d2u7-qQsBTngolNwkTO12WtFgjRp6uHYrsY8acIoV1EFr_CO/w324-h400/pobreza+menstrual.jpg" width="324" /></a></div><br /><o:p></o:p><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a name="_gjdgxs"></a><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></b></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-5546825966148464982021-08-07T15:08:00.001-07:002021-08-07T15:08:54.140-07:00Parem de ceifar a vida das mulheres indígenas!<p style="text-align: justify;">O feminicídio da Daiane Griá Sales, indígena de 14 anos, provocou revolta e apreensão nas comunidades da Terra Indígena do Guarita, no município de Redentora. A reserva de 24 mil hectares, no Noroeste gaúcho, foi redemarcada em 1997 e abriga mais de 7 mil indígenas em 16 setores Kaingang e dois da etnia Guarani. Maior terra indígena do estado do RS, a reserva é alvo constante de violências e ameaças externas ao aldeados devido à disputa por terras e de violência sexual contra crianças e adolescentes. O corpo de Daiane foi encontrado em uma lavoura próxima a um mato, nua e com as partes inferiores (da cintura para baixo) arrancadas e dilaceradas, com pedaços ao lado do corpo. Um crime hediondo, de muito ódio, de racismo e machismo extremado. Uma violência inominável que exige uma investigação primorosa e de total respeito a vítima, à sua condição de adolescente, de menina, e pelo fato de pertencer a uma etnia originária, a qual sofre com a nossa sociedade que não reconhece os direitos indígenas e segue o genocídio desde a invasão do Brasil.</p><p style="text-align: justify;">A violência que se pratica contra indígenas se intensifica na medida em que se proliferam os discursos de ódio e intolerância contra os povos em âmbito nacional, enquanto avançam projetos de lei que visam legalizar a grilagem de terras, o desmatamento e colocam territórios indígenas e quilombolas numa situação de extrema insegurança. Lamentavelmente os jovens indígenas, especialmente as meninas, têm sido vitimadas por homens perversos, feminicidas e estupradores.</p><p style="text-align: justify;">Exigimos que o crime, 50º feminicídio no estado do RS em 2021, seja devidamente investigado com os agravantes observados de feminicídio, racismo, crime praticado “com os priores requintes de crueldade”. Basta de impunidade e normalização das mortes das mulheres! A desumanidade exposta em corpos femininos indígenas precisa parar! Exigimos que a Funai e os órgãos de investigação federais promovam ações no sentido de coibir as violências e responsabilizem os agressores e criminosos, bem como averiguem e identifiquem se os crimes estão vinculados com a intolerância e o racismo contra os povos indígenas. </p><p style="text-align: justify;">A violência contra os povos indígenas, o etnocídio que perdura há mais de 500 anos tem se intensificado a cada dia no governo de Bolsonaro e Mourão. As queimadas, os assassinatos de jovens, das mulheres, das lideranças indígenas, o roubo das terras dos povos originários e a retirada de seus direitos devem parar. A violência contra as mulheres indígenas é intensa desde a invasão portuguesa. </p><p style="text-align: justify;">Exigimos justiça por Daiane, que os responsáveis por esse crime bárbaro sejam punidos. </p><p style="text-align: justify;">Exigimos a demarcação imediata das terras indígenas e o fim da violência etnocida contra as mulheres indígenas que são defensoras das florestas e guardiãs da mãe terra.</p><p style="text-align: justify;">Não a PL2633 e a PL 490! Indígenas tem o direito ancestral a essas terras, tem o direito originário ao território e o direito de proteger o que chamam de sagrado, a natureza. </p><p style="text-align: justify;">Fora Bolsonaro e Mourão!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgLYTmsQemRTtuV3Ko95mFMAGbB6nRq5wSTiRqx7cqrYahvf23tktrn2LLpd-znPMy7ngImlX8rVshz3QgAPQtF-p1ig3JsifP9dcLM6YeAyH5ltAGVdv6RcMpIqnlVu9757rc8RTjd2C/s660/grio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="660" data-original-width="655" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsgLYTmsQemRTtuV3Ko95mFMAGbB6nRq5wSTiRqx7cqrYahvf23tktrn2LLpd-znPMy7ngImlX8rVshz3QgAPQtF-p1ig3JsifP9dcLM6YeAyH5ltAGVdv6RcMpIqnlVu9757rc8RTjd2C/w398-h400/grio.jpg" width="398" /></a></div><br /><p><br /></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-46646794343620310152021-06-26T06:07:00.003-07:002021-06-26T06:07:19.307-07:00Basta de machismo, racismo e exploração!<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">No
último dia 18, a polícia federal resgatou em São José dos Campos uma mulher que trabalhava há 20 anos para uma família, em condomínio de alto padrão,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>sem direito a convívio social fora da casa, sem salário, nem registro. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Não é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a primeira vez que São José dos
Campos é palco de situações análogas à escravidão, o Vale do Paraiba foi um dos
últimos lugares a libertar escravos, a cidade extremamente conservadora,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>onde o atual presidente Jair Bolsonaro obteve
80% dos votos. O que não é surpresa, visto que o Jair Bolsonaro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é declaradamente machista, racista e
LGBTfobico. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">O Movimento Mulheres em Luta, repudia e exige severa apuração e punição
aos ex patrões da trabalhadora, que vem sendo acompanhada pelo Ministério
Público do Trabalho. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Basta de machismo, racismo e exploração!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI2CU0oAqGSD5IMRVfH_AfCi8n9D8aO3beWKMYI2w18ODjggcHap03nzNuTMu6F6ThMNDKee8l0YWrKNk8OOwjzAe3VyaEOwYUaH764-y1_7gD_05B1pS280J4P7uxf86rt9GipAMHxqJ8/s701/limpeza.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="701" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI2CU0oAqGSD5IMRVfH_AfCi8n9D8aO3beWKMYI2w18ODjggcHap03nzNuTMu6F6ThMNDKee8l0YWrKNk8OOwjzAe3VyaEOwYUaH764-y1_7gD_05B1pS280J4P7uxf86rt9GipAMHxqJ8/w400-h263/limpeza.png" width="400" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><br /></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-47646995971820304082021-06-14T14:56:00.001-07:002021-06-15T17:23:34.049-07:00Moção de repúdio à violência praticada por apoiadoras/es do presidente Bolsonaro ante a atos pacíficos no ES<p> </p><p style="text-align: justify;">O Movimento Mulheres em Luta – MML/ES manifesta seu repúdio aos ataques misóginos e machistas cometidos pelas/os apoiadoras/es do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nessa sexta (11), no estado do Espírito Santo. Em um dos casos, quiçá o mais emblemático, uma moça trazia em suas mãos um cartaz em papelão com a frase: “Bem-vindo ++++ 500.000”. Sozinha, diante de apoiadores do atual governo federal que aguardavam, no aeroporto de Vitória, a chegada de Bolsonaro, a jovem protestou pelos quase 500 mil mortos pela política de genocídio adotada desde o início da pandemia no Brasil.</p><p style="text-align: justify;">Em vídeo que circulou o país, um grupo de apoiadoras/es do presidente xingou ferozmente a moça com palavras de ódio e de misoginia. Moradora de Cariacica e mestranda de Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a jovem foi agredida verbalmente por bolsonaristas que ficaram bem próximos a ela e tomaram o cartaz de suas mãos. Na ocasião, foi defendida por equipes de jornalistas que estavam no local para fazer a cobertura e evitaram que ela sofresse violência física.</p><p style="text-align: justify;">Outra agressão que também repercutiu nas redes, foi o ataque machista contra a vereadora do PT, Luciete De Oliveira Cerqueira, a Ciety - evidente manifestação de violência política de gênero -, em São Mateus, principal destino do presidente que participou da cerimônia da entrega de casas populares. Numa gravação amadora, um dos apoiadores ensandecido questiona as frases das faixas e cartazes que pediam “vacinação para todos”. Em ato de vandalismo, o homem que não mostra o rosto, mas que se identificou como José Beltrame, retirou todas as cruzes fincadas em um dos pontos do protesto. Elas simbolizavam a memória dos quase 500 mil mortos pelo novo coronavírus. </p><p style="text-align: justify;">Também no estado, dezenas de outdoors que foram instalados sofreram atos de vandalismo e depredação. As peças publicitárias foram planejadas para repercutir durante a vinda de Bolsonaro ao ES. Tanto em Vitória quanto em São Mateus, movimentos populares e sindicais protestaram contra as políticas genocidas do governo Bolsonaro na gestão da pandemia da Covid-19. Além dos outdoors, durante todo o dia 11, manifestantes realizaram faixaços em pontos estratégicos da capital e, à noite, participaram de buzinaços – todas manifestações pacíficas.</p><p style="text-align: justify;">As mobilizações dos capixabas nesta sexta-feira e no último dia 29 de maio deixaram evidentes que o governo federal e o presidente Bolsonaro são cada vez mais rejeitados pela população. A morte de milhares de pessoas, o negacionismo, o atraso na compra de vacinas por parte do governo, cortes na ciência, saúde e educação, dentre outras políticas e ações, como a Reforma Administrativa, têm sido rechaçadas com veemência pelo Movimento Mulheres em Luta – ES. Não daremos trégua à política de genocídio e de aniquilamento de políticas sociais, sobretudo, durante a maior crise sanitária e econômica da história do Brasil. </p><p></p><p style="text-align: justify;">Toda solidariedade à estudante e à vereadora!</p><p style="text-align: justify;">Machistas não passarão!</p><p style="text-align: justify;">Fora Bolsonaro e Mourão. Vacinação para todos e todas já!</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0mey1qPkGZliIzybk0Mvs42Iee2qHSZbdNNNCjmn_dlDIQ9c_R3q_qnUERq_-37JiTToxBRYQEOHald5Suu2AkF2EY_SAPQ92sU56mxw18-f2VigGDTmMZTLJqjdZCn3dfS8FCqI0oWgF/s1080/bozo+es.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0mey1qPkGZliIzybk0Mvs42Iee2qHSZbdNNNCjmn_dlDIQ9c_R3q_qnUERq_-37JiTToxBRYQEOHald5Suu2AkF2EY_SAPQ92sU56mxw18-f2VigGDTmMZTLJqjdZCn3dfS8FCqI0oWgF/w400-h400/bozo+es.jpg" width="400" /></a></p><p><br /></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-21565183877800876842021-04-08T16:41:00.006-07:002021-04-08T16:41:27.378-07:00Todo apoio a greve das montadoras da LG em São José dos Campos e Caçapava<p> <span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">A LG é mais uma empresa multinacional que decidiu encerrar sua produção de celulares na região de Taubaté em plena pandemia. Após anos de exploração da mão de obra do país, principalmente das mulheres que são maioria no setor operário de eletro/eletrônico, a empresa vai deixar mais de 800 funcionários jogados a própria sorte. </span></p><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">O Brasil enfrenta a nefasta combinação da crise econômica com a crise sanitária cujos resultados são mais de 300 mil mortes por covid-19 e mais 14 milhões de desempregados. Como sempre acontece em momentos de crise, as mulheres são as primeiras a perder o emprego devido à lógica machista de super exploração do capitalismo. No último trimestre de 2020, a taxa de desocupação das mulheres foi 37,6% maior do que entre os homens, apesar de 28,9 milhões de famílias brasileiras serem chefiadas por elas.</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Essa é a realidade que a LG quer impor as trabalhadoras das empresas Sun tech, Blue tech e 3C (fornecedoras das peças para a multinacional) em São José dos campos e Caçapava, no interior de São Paulo. O lastro será de desespero e sofrimento para esses trabalhadores. </div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">A política genocida do governo Bolsonaro/Mourão, ao mesmo tempo em que empurra a população para a morte, se omite diante das demissões em massa que estão acontecendo no país e demonstra mais uma vez sua incompetência e descaso com a nossa classe. Os governos locais também se eximem de exigir a garantia dos empregos e seguem defendendo os ricos e poderosos. </div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Por isso, nós do Movimento Mulheres em Luta nos solidarizamos com as trabalhadoras dessas empresas e apoiamos a greve iniciada por elas para defender seus empregos e o sustento das suas famílias. </div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Estabilidade no emprego já! </div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Vidas acima do lucro!</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Basta de machismo e super exploração!</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTesEARXp3nwREgtOiFhf15_qY0jILPv-kLf1CCj1rZKKeMUdA_uz2QctiAIuNeebz_Ue3Or_2sWyvpUfJYo8uM75VITincAcy9h7UrbZQvp-BV67cy4gdaGSw11Bo2_8X3lQ9mc1jibt/s960/card+lg+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTesEARXp3nwREgtOiFhf15_qY0jILPv-kLf1CCj1rZKKeMUdA_uz2QctiAIuNeebz_Ue3Or_2sWyvpUfJYo8uM75VITincAcy9h7UrbZQvp-BV67cy4gdaGSw11Bo2_8X3lQ9mc1jibt/w640-h360/card+lg+2.jpg" width="640" /></a></div>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-91433635904662715052021-02-27T05:57:00.002-08:002021-02-27T05:57:20.713-08:00Justiça por Lorena! Mulheres trans tem direito a viver! <p> <span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Por Frida Pascio, ativista trans do MML SP</span></p><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Lorena Muniz era uma mulher trans de Recife que tinha um sonho: colocar próteses mamárias de silicone em seus seios. Para isso, ela viajou até São Paulo.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">A clínica em que ela foi fazer o procedimento pegou fogo devido ao curto-circuito e Lorena foi “esquecida” desacordada e sedada dentro da clínica. Médico e enfermeiros saíram do local em chamas. Lorena chegou a ser socorrida, mas devido a ter inalado muita fumaça e gases tóxicos, acabou tendo morte cerebral. O caso poderia ser mais um esquecido, dentre tantas meninas e mulheres travestis e transexuais que morrem em virtude de procedimentos, porém, seu companheiro Washington, denunciou e visibilizou o caso, criando uma comoção nacional.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Tudo isso ocorre, pois pessoas trans/travestis não têm acesso ao SUS, não são acolhidas e respeitadas quando procuram esse tipo de serviço, tendo suas identidades, corpos e nome social desrespeitados. Esse é mais um crime contra as pessoas trans, apesar de já termos uma Lei contra crimes lgbtfóbicos no país, infelizmente ela não saiu do papel e não sairá sem nossa luta permanente.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Preços mais em conta e fugir do desrespeito e humilhações que sofrem ao acessar o SUS são as duas razões primárias de um problema de transfobia estrutural. Quando uma pessoa trans não é assassinada literalmente por seus algozes, ela morre assassinada nas mãos daqueles que usam de seus sonhos e desesperos em adequar seus corpos a sua mente e morrem em procedimentos estéticos, desde aplicações de silicone industrial, colocação de próteses de silicone, mastectomia masculinizadora até cirurgias de redesignação sexual clandestina.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Em 2020, o país registrou o segundo maior número de assassinatos trans desde quando a ANTRA começou esse levantamento. O ano com maior número de assassinatos foi 2016. Ainda no ano passado, uma pessoa trans foi morta a cada 48 horas.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Houve um aumento de 41% nos assassinatos em relação ao ano de 2019, quando foram 124 pessoas trans mortas. Os crimes aconteceram, em sua maioria, em locais públicos, 71% e 77% dos crimes foram executados com requintes de crueldade. Essas são as mortes oficiais de mulheres trans do ano passado, mesmo sabendo que os números são subnotificados e, portanto, muito maiores.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Também é importante frisar que 70% dessa população não conseguiu acessar o auxílio emergencial por conta de problemas com as documentações que nem chegam a ter ou que não teve os prenomes e gênero retificados, além de problemas de não ter acesso a uma conta no banco.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">O número de assassinatos é muito maior quando se analisa casos como o de Lorena, que não foi e nem será a última, que teve o direito de acesso ao serviço de saúde pública negado e tendo que acessar clínicas clandestinas que não estão preparadas para atender às necessidades de toda essa população. Lorena não foi apenas “esquecida” no meio de um incêndio. Sabemos, que se fosse uma mulher cis, possivelmente ela não teria sido “esquecida”. Seu corpo foi deliberadamente desprezado e deixado para morrer.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Devemos denunciar esse crime junto a Washington, esposo de Lorena há seis anos. Denunciar e exigir punição para médico e equipe. Que a morte de Lorena não seja apenas mais uma que entre nas estatísticas, como de tantas anteriores a ela. Transformemos o luto em luta e lutemos para que pessoas travestis e transexuais possam acessar efetivamente o SUS e ter suas identidades de gênero e nomes sociais respeitados.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Não podemos ser “esquecidas” como mulheres e classe trabalhadora. Precisamos lutar pela unidade da classe, lutando sempre contra as opressões alimentadas pelo sistema capitalista que nos separa e desune.</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Basta de violência aos corpos trans! Pelo fim das opressões, construir a unidade da classe trabalhadora, para pôr abaixo o capitalismo! Vidas trans importam!</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Acesso digno e sem transfobia ao SUS!</span><br style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;" /><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Justiça por Lorena!</span><div><span style="color: #050505; font-family: Segoe UI Historic, Segoe UI, Helvetica, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 15px;"><br /></span></span><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3LnDg17e4EnCDOovC3ABgZM6hm816fym4Fmog5ZMF9LdYoGN0-8mPq8yO8S18dtzn1jiSuldM9yKqeQbNgDdvgR3_Ivpm26SmyBpTfDH88js5KbGd4k8fD3TNueR55wPjFXYH58RjOpdg/s667/153940601_3875098305890580_2217770756980283369_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="667" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3LnDg17e4EnCDOovC3ABgZM6hm816fym4Fmog5ZMF9LdYoGN0-8mPq8yO8S18dtzn1jiSuldM9yKqeQbNgDdvgR3_Ivpm26SmyBpTfDH88js5KbGd4k8fD3TNueR55wPjFXYH58RjOpdg/w400-h396/153940601_3875098305890580_2217770756980283369_n.jpg" width="400" /></a></div><br /></span></div>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-30174411334868132992020-11-03T17:01:00.001-08:002020-11-03T17:01:32.494-08:00NOTA DE REPÚDIO DO MOVIMENTO MULHERES EM LUTA AO DESFECHO DO CASO MARI FERRER!<p> </p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">NÃO
EXISTE ESTUPRO CULPOSO!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A jovem Mariana Ferrer foi
vítima de estupro em Dezembro de 2018, na boate onde trabalhava como promoter, em
Santa Catarina. Segundo seu relato, ela foi dopada pelo empresário André de
Camargo Aranha e levada para um camarim restrito da casa. Um vídeo mostra
Mariana descendo uma escada tonta apresentando um evidente estado de
embriaguez, em sua comanda constava apenas uma bebida, em quantidade
insuficiente para causar o apagão que a jovem teve. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A vítima fez várias
ligações para amigos que estavam no local, pedindo ajuda e para não deixá-la
sozinha com André, mas infelizmente não pode contar com a solidariedade de ninguém.
Chegou em casa aos prantos, com a roupa suja de esperma, sangue e sem a sobriedade
totalmente recuperada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mariana Ferrer buscou
forças onde não tinha para denunciar o caso, mas o delegado responsável sequer
pediu as câmeras de segurança da boate, que meses depois, quando solicitadas,
já estavam sem os registros daquela fatídica noite. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
QUE EXISTE É JUSTIÇA BURGUESA E MACHISTA!<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após meses de
investigação, mesmo não havendo nenhuma dúvida quanto à materialidade e à
autoria do crime, o Ministério público apresentou a absurda tese de estupro
CULPOSO (que não existe na legislação penal) para aliviar a barra do estuprador
e a tese foi aceita pelo juiz.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo a defesa do empresário,
o abusador não tinha como saber se a vítima estava inconsciente, portanto, se
estava de acordo ou não com a relação sexual. Essa é uma argumentação friamente
construída para, mais uma vez, responsabilizar a vítima pela violência que
sofreu. Visto que, o advogado anexou ao processo, fotos de Mariana maquiada e
em posições sensuais, retiradas de seu perfil em redes sociais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estamos cansadas de ver
a naturalização do estupro ser justificada pela roupa que usamos, pelo nosso comportamento
ou pelo local onde estamos. Nada disso é salvaguarda para desrespeitar as
mulheres e violentar seus corpos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O advogado, o ministério
público e o juiz responsável pela sentença que inocentou André Aranha não se
acanharam em construir essa tese e nem de criar um crime que não existe na
legislação brasileira, porque sabem que representam uma classe social, que no
Brasil e no sistema capitalista quem tem dinheiro é colocado acima da lei. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todas as instituições
da burguesia servem apenas para manter os privilégios de classe e impedir os trabalhadores
de se rebelarem, principalmente os setores oprimidos dentre esses. É por isso
que não podemos nutrir nenhuma ilusão de que a nossa libertação se dará por
dentro desse sistema e que basta denunciarmos o machismo ou mudarmos a cultura
de costumes para superar a opressão cotidiana. Cada vez mais precisamos lutar
com todas as forças para destruir o capitalismo, suas representações e os privilégios
que ele garante a um pequeno grupo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">JUSTIÇA
PARA MARIANA FERRER! PUNIÇÃO PARA O ESTUPRADOR!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Isso não quer dizer, em
nenhum momento, que vamos cruzar os braços e deixar aberrações como essa
acontecer. Não vamos nos calar porque essa violência não foi só com a Mariana,
mas com todas nós. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa postura do judiciário
abre precedentes para casos futuros, reforçando ainda mais a impunidade e colocando
a vida e a integridade física das mulheres em um risco muito maior. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A cada 8 minutos uma
mulher é estuprada no Brasil. Dentro de casa, no caminho para o trabalho,
dentro da igreja ou até mesmo no hospital. Isso é reflexo do discurso
permissivo e de naturalização que sempre existiram e que se aprofundaram com o
governo Bolsonaro e seus apoiadores, assim como é também reflexo da falta de
investimento em políticas públicas que coíbam tamanha vulnerabilidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Temos que organizar a
luta cotidiana em defesa da vida das mulheres e garantir a unidade de toda a classe
trabalhadora para por fim a esse sistema de opressão e exploração! Nós do
Movimento Mulheres em Luta repudiamos esse desfecho e nos colocamos na
trincheira da luta até que essa sentença caia e tenhamos, de fato, a punição a
quem merece!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal">#NãoExisteEstuproCulposo <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#RevogaçãoImediataDaSetença <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#PeloFimDaCulturaDoEstupro <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#ChegaDeMachismo <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#JustiçaParaMariFerrer<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#PuniçãoaoEstuprador<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">#PeloFimdoCapitalismoeSuasInstituições<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgduu6EiwLcXZP-4mFUxAQYOToZfo2P4QXZscFy42_Dl49FspD6Yxj7WG1LhY8DaG3o7hxrp0A8VaWkkEo1kY4jmWXSmr8ElgD5_cE0mXL1POEX_mAcIkbH3Xtgi3Pis29k_W0-2uWpJUf-/s1280/caso+mariferrer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1280" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgduu6EiwLcXZP-4mFUxAQYOToZfo2P4QXZscFy42_Dl49FspD6Yxj7WG1LhY8DaG3o7hxrp0A8VaWkkEo1kY4jmWXSmr8ElgD5_cE0mXL1POEX_mAcIkbH3Xtgi3Pis29k_W0-2uWpJUf-/w400-h400/caso+mariferrer.jpg" width="400" /></a></div><br /><p class="MsoNormal"><br /></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-38280440743181068162020-09-14T17:17:00.002-07:002020-09-14T17:17:57.717-07:00Companheira Benedita Farias, presente!<p> </p><p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">O Movimento Mulheres em
Luta lamenta profundamente a morte da companheira Benedita Farias, membro de nossa Executiva
Nacional. <o:p></o:p></span></strong></p>
<p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Bena, como era chamada,
era trabalhadora da saúde em Belém/PA, dirigente da oposição de sua categoria
no Estado e parte do comitê central do Movimento Revolucionário Socialista (MRS).
Compunha a Executiva Nacional de nosso movimento, eleita no Encontro de 2018. <o:p></o:p></span></strong></p>
<p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Uma lutadora incansável na
defesa dos direitos de classe das mulheres e no enfrentamento ao capitalismo,
Bena foi mais uma em nosso país que tombou diante das complicações do covid-19.
<o:p></o:p></span></strong></p>
<p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Fica seu exemplo de
determinação e persistência na luta, fica a sua memória de mulher trabalhadora
e revolucionária. Seguiremos combatendo o machismo e toda forma de opressão,
assim como seguiremos enfrentando o capitalismo ate sua completa destruição, na
certeza que Benedita Farias estará sempre PRESENTE!!</span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></b></p><p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></strong></p><p style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><strong></strong></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh75s59pmRgOd5pt8Q-N5QiiEA8OxPANgu3HBOQ5JJOiisTcDTVdxGIQMXGHCB-zY9LGrK964lXOjDPbmHNvDD8pQCQkA5-Cs5TsbVmlO5SNip1rTy4zOw1hSVuinROmvv-5UMRRUCNlvR/s960/bena+mml.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="960" height="405" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh75s59pmRgOd5pt8Q-N5QiiEA8OxPANgu3HBOQ5JJOiisTcDTVdxGIQMXGHCB-zY9LGrK964lXOjDPbmHNvDD8pQCQkA5-Cs5TsbVmlO5SNip1rTy4zOw1hSVuinROmvv-5UMRRUCNlvR/w625-h405/bena+mml.jpg" width="625" /></a></strong></div><strong><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1D56IAW5BIthnpwGg-dYsnnuDWqBWJFQiL1ZHVr4-MeXQRVa3K3EtiCQoyG5URH7Tw0HbFZUWQjft0b4Gu8rP9YJs7coC4xdwi8DF-zB5zHoD3qwdCRHD3wVo1ayxLzN7cisvJ1KXEeR6/s469/bena.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="469" data-original-width="388" height="625" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1D56IAW5BIthnpwGg-dYsnnuDWqBWJFQiL1ZHVr4-MeXQRVa3K3EtiCQoyG5URH7Tw0HbFZUWQjft0b4Gu8rP9YJs7coC4xdwi8DF-zB5zHoD3qwdCRHD3wVo1ayxLzN7cisvJ1KXEeR6/w518-h625/bena.jpeg" width="518" /></a></div><br /><span style="font-size: 16.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></strong><p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-72374667014015231152020-09-12T07:28:00.003-07:002020-09-12T07:28:44.155-07:00Mulheres e mães oprimidas e negligenciadas. Basta de violência obstétrica!<p style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Por Juliana Melim, do MML ES</span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"><br /></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Das janelas
reais ou das janelas virtuais que agora se abrem com mais frequência para uma
parcela da população, assistimos</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;"> ao</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">
crescimento dos contágios e das mortes provocadas pelo novo Corona vírus no
Brasil e no mundo. No Brasil, nos aproximamos das 150 mil mortes oficiais. Em
sua maioria corpos de mulheres, pretos e pobres.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A ausência de
uma política que implementasse quarentena geral com emprego e renda digna para
toda população, gera nossa indignação frente</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> à</span><span style="color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">atuação do governo Bolsonaro com sua política
econômica ultraliberal e sua postura de negação da ciência e descaso com as
vidas. Nenhuma política séria de enfrentamento aos impactos sanitários, econômicos
e sociais da pandemia. O Estado apresenta, sem máscaras, sua natureza de classe.
No capitalismo, sua natureza burguesa, em defesa dos lucros. Enquanto isso as
mortes aumentam. Números ganham nomes, rostos cada vez mais conhecidos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Não restam
dúvidas que o contexto de pandemia agravou as desigualdades sociais, raciais,
de gênero e orientação e identidade sexual já tão violentamente desenhadas em
nosso país. No caso das mulheres trabalhadoras o desemprego, o aumento da violência
doméstica e também da violência obstétrica ganham o triste destaque nas
manchetes do mundo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Dados do
Sistema de Informação e Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe),
indicam que o Brasil passa de 200 mortes de mulheres grávidas ou no pós-parto
por Covid 19. Esse número corresponde a cerca de 70% das mortes de gestantes e
puérperas no mundo e fica mais grave ao sabermos que 22,6% dessas mulheres não
tiveram acesso a um leito de UTI.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Esses dados
trazem ao centro do debate a necessária implementação das políticas sociais
públicas destinadas ao atendimento das mulheres trabalhadoras nas suas mais
diversas demandas sociais. Combater a mortalidade materna exige reflexões e
ações no campo da política, da economia e da cultura. Ações capazes de promover
o atendimento às especificidades das mulheres na sua condição de trabalhadora,
de gestante e, em muitos casos, de mulheres que se encontram com toda
responsabilidade pelos cuidados com os filhos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Ser mulher no
Brasil é um desafio histórico e cotidiano. O machismo, as desigualdades
sociais, a violência, nos pune, nos abandona, nos mata. Sobretudo as mulheres
negras. Além de todas essas expressões da exploração e da opressão, a
maternidade, por se tratar, muitas vezes, de um papel socialmente imposto,
idealizado e romantizado, também se apresenta como um desafio. As possíveis
fases do ciclo reprodutivo transformam-se em risco de morte em um país
extremamente desigual, machista e racista. O mais preocupante é que a maior
parte das mortes maternas possuem causas amplamente conhecidas pela ciência e
poderiam, facilmente, serem prevenidas ou tratadas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Dados do
Ministério da Saúde denunciam que entre 2000 e 2017, morreram, oficialmente,
29.983 mulheres por causas maternas. Se observarmos apenas o ano de 2017
identificaremos 1.718 óbitos maternos. Grande parte dessas mortes poderiam ter
sido evitadas com a execução e o financiamento públicos de programas e serviços
que garantissem acompanhamento pré-natal, assistência e acolhimento adequados
combinados com políticas públicas que reduzissem as desigualdades: direito à
educação, inclusive à educação sexual - por isso repudiamos todas as tentativas
de aprovação de projetos como o Escola sem Partido. Direito ao trabalho
protegido, por isso a necessidade de lutarmos pela revogação da “reforma” da
previdência, da “reforma” trabalhista, da ampliação da Lei das Terceirizações,
que atacam os direitos vinculados ao trabalho e deixam mulheres e homens da
nossa classe jogados no desemprego, na informalidade e nos trabalhos cada vez
mais precarizados. Direito ao saneamento básico e à política de saúde. Por
isso, defender o SUS é uma pauta fundamental.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A maternidade
precisa ser uma escolha consciente e livre das mulheres. E, caso se concretize,
precisa contar com uma rede de políticas públicas que assegurem a vida da mãe e
da criança. Todavia, sabemos que no Brasil a violação e negação dos direitos
atingem, especialmente, as mulheres negras, indígenas, pobres, com baixa
escolaridade e que, na triste maioria das vezes, possuem pouco ou nenhum acesso
aos serviços de saúde. Negam-se exames básicos, consultas de pré-natal, negam
um parto “humanizado” e livre de violência obstétrica, negam o acompanhamento
da puérpera, negam a possibilidade de decidir interrromper, de maneira segura,
a gravidez, quando nos vemos impossibilitadas ou não desejamos ser mães em
determinado momento das nossas vidas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Que possamos
escancarar nossas janelas para entender essa realidade e adensar a luta das
mulheres trabalhadoras, negando, agora sim, a sociedade dividida em classes e
produtora das desigualdades e parindo, com nossas próprias mãos, uma outra
sociedade livre de todas as mazelas.</span></p><p class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-shadow: yes; mso-padding-alt: 31.0pt 31.0pt 31.0pt 31.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinXz84bEPqk6w2llj608Kc9K7bv4BhmdcfIV4133fY10fzj1wGYE6DJ9pCnzXrJajiV_xKs0uw0immCf_Dv24hdawEgAkLse0xsfX24a88WBdeaMmoXQygXnkKfsdhuggd0gS_TTHUFogQ/s1764/bg-mulher.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1764" data-original-width="1134" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinXz84bEPqk6w2llj608Kc9K7bv4BhmdcfIV4133fY10fzj1wGYE6DJ9pCnzXrJajiV_xKs0uw0immCf_Dv24hdawEgAkLse0xsfX24a88WBdeaMmoXQygXnkKfsdhuggd0gS_TTHUFogQ/w323-h500/bg-mulher.png" width="323" /></a></div><br /><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span><p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-91725508975561717622020-09-05T06:41:00.001-07:002020-09-12T07:18:33.041-07:00 05 de Setembro-Dia internacional da mulher indígena<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Por Samanta Wenckstern, do MML <p></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O dia 05 de setembro é o dia internacional da mulher indígena. Essa data foi instituída em 1983, em homenagem à Bartolina Sisa, mulher aymara que foi esquartejada e morta no dia 05 de setembro de 1782, durante a rebelião anticolonial de Túpaj Katari, no Alto Peru.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Portanto o dia 05 de setembro é um dia para relembrar a luta histórica das mulheres indígenas do continente e do Brasil e continuar lutando, pois não faltam motivos. As mulheres indígenas são importantes lideranças de movimentos sociais por todo o continente, com diversas pautas, seja pela defesa dos direitos aos povos indígenas, pelo meio ambiente, e por melhores condições de vida.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os povos indígenas têm lutado e resistido fortemente há mais de 500 anos, lutando contra a colonização, o capitalismo, a expropriação de seus territórios, contra o genocídio e etnocídio.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Desde a campanha do atual presidente Bolsonaro foi declarada uma verdadeira guerra contra os povos indígenas. Bolsonaro já se mostrou totalmente contrário a demarcação de terras indígenas, tem incentivado o desmatamento, a grilagem, o garimpo ilegal e a expropriação dos territórios indígenas. Por isso, as queimadas têm aumentado assustadoramente desde o começo do governo, e os ataques aos povos indígenas tem aumentado dia após dia. O número de assassinatos de lideranças indígenas em 2019 foi o maior em 11 anos.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Não bastando tudo isso, a pandemia atual devido à COVID-19 tem mostrado abertamente o projeto genocida do governo Bolsonaro. A completa falta de políticas públicas e o incentivo a abertura da economia já provocou mais de 120 mil mortos no momento que escrevemos este texto. Os indígenas são bastante afetados pela pandemia, seja por questões sociais, como falta de boas condições para enfrentar a doença, como também fatores genéticos. Segundo o ISA, já morreram 779 indígenas pela pandemia, e muitos destes idosos, que junto com eles, morreram também seus conhecimentos, suas línguas, histórias e saberes. Como muitos indígenas dizem, quando um idoso indígena morre, morre com ele uma verdadeira biblioteca.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um dos casos mais indignantes de violência aos povos indígenas, foi o desaparecimento de corpos de bebês do povo yanomami que morreram devido à COVID-19. Os corpos não foram entregues às mães, para o devido luto, de acordo com os rituais de seu povo, causando uma dor imensa e um grande desespero.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Porém as mulheres indígenas têm ganho protagonismo cada vez maior em suas lutas, e tem se organizado cada vez mais. Em agosto de 2019 ocorreu em Brasília a I Marcha de Mulheres Indígenas, que reuniu mais de 2 mil mulheres, de mais de 130 povos, que marcharam contra Bolsonaro e pela demarcação de terras, fortalecendo suas lutas e seu protagonismo enquanto mulheres.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No Brasil e na América Latina as mulheres indígenas têm cada vez mais se levantado e têm sido vanguarda na defesa de seus direitos e do meio ambiente.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pelo fim do genocídio e etnocídio!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pelo fim da violência, prostituição e estupro de mulheres indígenas!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Pelo direito à diferença: respeito à cultura, tradições e modos de vida indígenas!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Por políticas públicas específicas de saúde e educação para a população indígena!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Que os trabalhadores assumam a luta dos povos indígenas para garantir a unidade da classe contra o Bolsonaro e todos que nos oprimem e exploram!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Contra o Marco Temporal!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Todo apoio à luta das mulheres indígenas!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Liberation Serif"; font-size: 12pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">- Demarcação já!</span></p><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQnDqDt-x5VKNV6cMLx3Qs9iKpPm2GoB_uPHnLX1dgg6yke5KUb7n5EroS51ODOHRHM4S1sl1MSubae3KGXjMR37vegnFBsVrGJf0hIEci0RbMSWi7bsv_uQKOfIFZN1o5bDW-azy09d4X/s669/b4f99015-2946-47ad-bff9-d82397f69870.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="669" height="610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQnDqDt-x5VKNV6cMLx3Qs9iKpPm2GoB_uPHnLX1dgg6yke5KUb7n5EroS51ODOHRHM4S1sl1MSubae3KGXjMR37vegnFBsVrGJf0hIEci0RbMSWi7bsv_uQKOfIFZN1o5bDW-azy09d4X/w625-h610/b4f99015-2946-47ad-bff9-d82397f69870.jpg" width="625" /></a><br /><br />movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-21859331246565252332020-08-20T16:40:00.000-07:002020-08-20T16:40:01.011-07:00Ela é apenas uma criança<p><br /></p><p>*Por Aluizia Freire, professora e ativista do MML RN</p><p>O caso da menina que sofreu abusos, estupro desde os seis anos de idade pelo tio é mais um dos muitos casos que ocorrem todos os dias com meninas e meninos, as meninas estão mais vulneráveis aos pedófilos e estupradores. As meninas são assediadas desde muito novinhas pelos pedófilos, sejam pais, parentes, vizinhos e amigos. São poucas meninas que não são assediadas diariamente, muitas de nós mulheres já passamos por isso, infelizmente. </p><p><br /></p><p>Muitos pais tem que trabalhar e deixam as crianças aos cuidados de parentes, vizinhos, amigos do pais, muitas das mulheres que tem que trabalhar deixam suas filhas com seus pais, e muitos se aproveitam para assediar suas próprias filhas e filhos.</p><p><br /></p><p>No caso da menina de apenas 10 anos, violentada sexualmente pelo tio, e que engravidou vítima desse abuso, a mãe teve que procurar a justiça para que a menina tivesse o direito a um aborto legal e seguro, essa menina era submetida aos estupros desde os 06 anos de idade. Só em imaginarmos esse tipo de violência sofremos e imaginamos a situação dessa criança que sofreu durante 04 anos essa violência. No caso dela o aborto pode ser feito com até 22 semanas de gestação, por se tratar para além de uma gravidez fruto de um estupro, também ser uma gravidez de alto risco pela idade da menina, portanto o aborto está seguindo as normas previstas por lei. </p><p><br /></p><p>Desde de 1940, há examentamente 80 anos em caso de estupro, a gravidez por em risco a vida da mãe, ou o bebê ser anencéfalo, o aborto é permitido. Segundo o jornal El País (2020), ao cumprir a lei e realizar o procedimento, o caso se torna pedagógico para os hospitais públicos de cidades menores que se separam com casos dessa natureza. A cada hora, quatro meninas brasileiras de até 13 anos são estupradas, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, e a maioria dos crimes é cometido por um familiar. Em 2018, último dado disponível, foram mais de 66.000 estupros no Brasil, 53,8% de meninas com menos de 13 anos. São muitas violências cometidas contra as crianças em fase de crescimento e formação do corpo, isso é muita crueldade, os traumas que ficam são para sempre na vida das jovens e o atendimento psicológico, deve ser diário. </p><p><br /></p><p>Temos conhecimento que as meninas e meninos de família de baixa renda são as mais vulneráveis a esse tipo de violência, ficam expostas sozinhas em casa, os pais saem para o trabalho e elas ficam só, os pedófilos se aproveitam desse momento, da fragilidade das crianças para cometer os abusos. </p><p><br /></p><p>Estamos tendo conhecimento do embate que os conservadores, incluindo a bancada evangélica que tem se intensificado nos últimos anos no Brasil. </p><p><br /></p><p>Neste dia 16 de agosto, dia em que estava previsto o aborto da menina legalizado pela justiça em uma clínica do Recife alguns ativistas radicais, orientados pela Bolsonarista Sara Winter e parlamentares da bancada fundamentalista religiosa se aglomeraram na porta da clínica chamando a equipe médica de assassinos e a própria criança de assassina, um verdadeiro absurdo, esses mesmos grupos não cobram por exemplo a prisão do estuprador e sequer o mesmo é exposto, como a menina foi. De forma criminosa Sara Winter divulgou dados sigilosos, de uma criança que estava sob a tutela do estado, expondo a criança e ameaçando a vida da mesma. </p><p>A hipocrisia do argumento do direito a vida, a situação que está sendo colocada hoje são dos mesmos conservadores que defendem um governo genocida, é o mesmo que defende a morte de milhões de pessoas em meio a pandemia, é o mesmo que diz que estamos enfrentando apenas uma gripezinha, os mesmos que defendem o porte de armas, são eles que discriminam as mulheres, agridem, são os que estão matando jovens negros e estão no congresso defendendo a retirada de direitos da classe trabalhadora, são dos mesmos conservadores que defendem um governo genocida, é o mesmo que defende a morte de milhões de pessoas em meio a pandemia, é o mesmo que diz que estamos enfrentando apenas uma gripezinha, os mesmos que defendem o porte de armas, são eles que discriminam as mulheres, agridem, são os que estão matando jovens negros e estão no congresso defendendo a retirada de direitos da classe trabalhadora, são esses que não disponibilizam políticas públicas para as mulheres terem direito de deixar seus filhos em segurança, em creches públicas. </p><p>Nós do MML sabemos que devemos construir uma grande unidade de mulheres trabalhadoras em torno da descriminalização do aborto, que este seja tutelado pelo estado de forma gratuita e segura. Nós mulheres somos donas dos nossos corpos e temos o direito de decidir sobre ele. </p><p>Estendemos toda nossa solidariedade a mãe e a menina de 10 anos.</p><p>#feminismoclassita</p><p>#pelodireitodedecidir</p><p>#pornossasvidas</p><p> #pordireitoaosnossoscorpos</p><p>#porabortolegaleseguro</p><p>#elatemapenas10anos</p><p>#estupradornaoepai</p><p>#prisaoparasarawinter</p><p>#prisaopararededentrodajusticaquedivilgouinformacoessigilosasdacriamcaparasarawinter </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4kq-Nie71EuPZSjGDXV__KofAm0hwnjJ_UzrXU2GeBwzbTSxQgCfU-HuhqA-ArA2P3q6dJIdONBSVaps60GGco4xH-HhEp088ovuh5VxAdoXZ0G26ZHayQZS8SreVRxvtUXNOyFSIozk/s1280/mml+rn.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1073" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt4kq-Nie71EuPZSjGDXV__KofAm0hwnjJ_UzrXU2GeBwzbTSxQgCfU-HuhqA-ArA2P3q6dJIdONBSVaps60GGco4xH-HhEp088ovuh5VxAdoXZ0G26ZHayQZS8SreVRxvtUXNOyFSIozk/s640/mml+rn.jpg" width="640" /></a></div><p><br /></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-55137326140656732872020-08-17T13:59:00.001-07:002020-08-17T13:59:53.946-07:00Punir o estupro, não a mulher! Basta de violência machista que nos condena a morte! Educação e contraceptivos para decidir, aborto legal e seguro para não morrer!<p> </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao
longo de todo o fim de semana acompanhamos indignadas o caso de uma criança de
10 anos que, desde os 6, sofria abuso sexual do tio. A violência só foi
descoberta porque a mesma engravidou e precisou de atendimento médico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
nosso país, segundo o 13º anuário de segurança pública, no ano de 2018
ocorreram mais de 180 estupros por dia, sendo que 54% das vítimas tinham idade
até 13 anos. Esses números evidenciam que há tempos faltam políticas públicas e
investimento consequente para preservar meninas e mulheres. Mas também refletem
como a reprodução do machismo e a naturalização da violência são muito intensos
em nossa sociedade e, com o discurso de ódio impulsionado pelo presidente do
país e seus apoiadores, tem ficado ainda pior. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um ciclo cruel de violações <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mesmo
com a gestação já avançada e todos os órgãos competentes tendo conhecimento do
risco a vida da menina, caso a gravidez fosse mantida, o procedimento de
aborto, previsto em Lei para esses casos, foi condicionado à determinação
judicial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após
forte repercussão na mídia e nas redes sociais, a decisão judicial garantiu o direito
de fato para a interrupção da gestação. Contudo, o serviço de referência em seu
estado, o </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">Hospital Universitário
do Espirito Santo (HUCAM)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, negou-se a realizar o procedimento
alegando a falta de um protocolo para gestações acima de 22 semanas. Com essa
decisão, o serviço de saúde, ligado a uma instituição pública de ensino,
responsável pela formação acadêmica de vários profissionais de saúde, expôs a
criança a mis uma rodada de violência e agressão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diante
da negativa, a criança foi levada em sigilo para outro estado no intuito de por
fim a tamanho sofrimento. Contudo, por vias ainda desconhecidas, a ativista de
extrema direita, Sara Winter, tornou público o nome da criança e o hospital ao
qual foi encaminhada, incitando que fundamentalistas religiosos se dirigissem
ao local para evitar o procedimento médico. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sara
Winter, que recentemente foi presa por fazer parte da rede de compartilhamento
de Fake News ligada a seu grupo politico-ideológico e que não tem problema em
postar fotos com armas e defender a premissa de que “bandido bom é bandido
morto”, não mediu esforços para agredir e violentar ainda mais a criança
envolvida no caso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
resultado foi a aglomeração de vários ativistas religiosos ensandecidos,
tentando invadir o hospital, negando passagem para outras mulheres grávidas em
trabalho de parto, que precisaram ter seus filhos nas ambulâncias, acusando de
assassinato tanto os profissionais quanto a menina vítima do abuso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diante
da realidade caótica que vivemos no país, com mais de 100 mil mortes por conta
da pandemia do coronavírus, com mais da metade da população economicamente
ativa desempregada, esse tipo de situação evidencia que a polarização política
que vivemos não tem nada a ver com uma luta de “bem contra o mal”, mas esses
setores defendem a completa retirada de diretos da classe trabalhadora: sejam
os trabalhistas, os sociais e os democráticos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tratar o aborto pelo que ele é: uma
questão de saúde pública<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
Brasil, todos os anos, estima-se a realização de 950 mil a 1,2 milhão de
abortos, entre 2008 e 2017 cerca de 2,8 milhões de mulheres foram internadas
com complicações por conta da prática clandestina de aborto, sendo esta a quarta
causa de morte materna em nosso país. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outras
pesquisas evidenciam que essas mulheres, em sua maioria, tem religião, são
casadas e tem outros filhos, ou seja, não se encaixam no padrão falsamente
alardeado por setores contrários a legalização do aborto, de que se trata de um
interesse de mulheres com comportamento irresponsável e promíscuo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Independente
do preceito religioso ou moral de cada indivíduo, as leis e politicas públicas
devem servir a toda a população, por isso é fundamental a laicidade do Estado.
Independente da aprovação individual, milhares de mulheres realizam aborto e
essa realidade não pode ser negada. Por ser um tema tão importante, é que não
podemos permitir nenhum retrocesso nos já poucos direitos conquistados nesse
campo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
aborto é legal no Brasil em casos de gravidez fruto de violência sexual, em
casos de risco a vida mulher e no caso de fetos anencéfalos (que não
desenvolveram o cérebro). Entretanto, as mulheres seguem sendo oprimidas e
criminalizadas mesmo nesses casos. Precisam repetir diversas vezes a situação
do abuso, são mal tratadas por profissionais de saúde, são cobradas exigências
ilegais como ter o boletim de ocorrência ou determinação judicial para realizar
o procedimento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vale
dizer que toda essa pressão recai sobre as mulheres pobres e trabalhadoras, uma
vez que é possível fazer um aborto seguro pagando entre R$ 5 a 10 mil Reais em
clínicas clandestinas pelo país. Ou mesmo, é comum as mulheres ricas viajarem
para outros países para realizar o procedimento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto
que nos serviços públicos reina a ignorância e a intolerância, combinadas com a
falta de investimento e sucateamento dos serviços. Um levantamento organizado
pela artigo 19, em parceria com a revista azmina e Gênero e número, aponta que
apenas 55% dos hospitais que atendem mulheres vítimas de violência para
realização do aborto legal, estão em funcionamento durante o período da
pandemia. Contudo, essa restrição de acesso ao serviço é anterior ao período da
pandemia. No ano de 2019, 176 hospitais constavam na lista de aptos a realizar
o atendimento, mas na pratica apenas 76 estavam funcionando.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela vida das mulheres! Não ao
fundamentalismo religioso! Exigimos políticas publicas para as mulheres!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
combinação da pandemia com a crise econômica tem aprofundado as mazelas do
capitalismo no país e no mundo. Os setores oprimidos da classe trabalhadora são
os mais penalizados. Aumentaram os casos de violência doméstica e feminicídios;
as mulheres são as mais afetadas com as demissões e aumento da miséria; as empregadas
domésticas, em sua maioria mulheres negras, são obrigadas a seguir trabalhando
para manter o conforto da burguesia racista e parasita; dentro de casa também
aumenta a jornada de trabalho com o cuidado com as crianças e os serviços de
limpeza; a população LGBT também enfrenta a violência e a opressão dentro de
casa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto
setores de ultra direita, que apoiam o projeto genocida de Bolsonaro, se
manifestam contra uma menina de 10 anos, fecham os olhos e se calam para a
falta de investimento desse governo em políticas de combate a violência
machista. No ano de 2019 foram R$ 0,00 centavos para os serviços de assistência
as vítimas e esse ano, menos de 10 % do valor destinado a pasta foi utilizado,
mesmo com os números crescentes de violência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Damares
Alves, que atuou para pressionar a criança a seguir com a gravidez, também é
conivente com a falta de investimentos e, mais do que isso, com o discurso de
ódio do presidente contra as mulheres trabalhadoras e pobres e com o uso do
machismo por ele como arma política. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por
isso, nós do Movimento Mulheres em Luta, afirmamos que só avançaremos em nossas
lutas colocando para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">fora a chapa
Bolsonaro/Mourão</b> e todos aqueles que apoiam esse projeto genocida, opressor
e de exploração. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exigimos punição ao estuprador e
não a vítima! Exigimos apuração e punição a todos os envolvidos na quebra do
sigilo das informações da vítima!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Prisão para Sara Winter! Essa
violência não pode ficar impune!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Basta de violência machista!
Suspensão do pagamento da dívida pública e investimento nas políticas para
mulheres! <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela vida das mulheres!
Descriminalização e legalização do aborto já!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por uma sociedade socialista na
qual nenhuma menina ou mulher seja vítima de violações! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mw9_2GP3YOI8JGc6bWrH_ytfm8156vBI6z2OLNn0Ud29yq9pr0fDxhLcTc3-fO05x2aA9eNTam5pBe4yVvon6puJm3L-CSRdsiKgpiqwG-lTod1jKFnC9Ogmj3T4J_jD_Yemsl1QtymN/s665/card+menina+10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="665" data-original-width="651" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mw9_2GP3YOI8JGc6bWrH_ytfm8156vBI6z2OLNn0Ud29yq9pr0fDxhLcTc3-fO05x2aA9eNTam5pBe4yVvon6puJm3L-CSRdsiKgpiqwG-lTod1jKFnC9Ogmj3T4J_jD_Yemsl1QtymN/s640/card+menina+10.jpg" /></a></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></b><p></p>movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-52035045718338259342020-01-22T15:37:00.005-08:002020-01-22T15:47:48.355-08:00Que em 2020 todos tenham a coragem de lutar como uma mulher trabalhadora!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O
ano de 2019 foi de muitos enfrentamentos para a classe trabalhadora, na defesa
de seus direitos. Para alguns setores: mulheres, negro, lgbts e imigrantes a
luta foi na defesa da própria vida. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Não por
acaso esses setores da classe estiveram à frente de muitas mobilizações.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O
desmantelamento da previdência, o aprofundamento da reforma trabalhista, a
destruição dos serviços públicos e o avanço das privatizações foram algumas das
medidas do governo Bolsonaro e seus ministros. Com o apoio da câmara dos
deputados e do senado, o governo conseguiu retirar uma série de direitos
históricos, conquistados por esforço e luta dos trabalhadores brasileiros.
Todas essas mudanças afetam diretamente e com maior intensidade as mulheres
trabalhadoras, visto que nossa condição no mercado de trabalho e no contexto
social já é de desigualdade. Somos a maioria entre os desempregados, nossos
salários são os menores e já trabalhamos com menos direitos trabalhistas, como no
setor terceirizado, por exemplo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A
segurança e a vida das mulheres também estiveram sob maior ameaça em 2019. Em
todos os estados aumentaram os casos de feminicídios, agressões e estupros.
Esses números são resultado de uma combinação nefasta: o discurso de ódio
contra as mulheres e os setores oprimidos, disferido por Bolsonaro e reforçado
pela ministra da mulher, da família e direitos humanos – Damares Alves; e a
completa falta de investimento em políticas públicas de combate a violência
machista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
longo do primeiro ano de mandato, nada foi investido na manutenção da rede de
proteção as mulheres vítimas de violência e, mesmo tendo aprovado algumas mudanças
consideradas avanço na Lei Maria da Penha, na prática o governo manteve tudo
como já estava, ou seja, a Lei Maria da Penha continuou sendo realidade apenas
no papel, deixando milhares de mulheres expostas a todo tipo de violência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Vale
dizer que a ministra Damares é conivente com essa política. Ao mesmo tempo em
que faz várias declarações que reforçam o machismo e criticam as mulheres que
lutam por igualdade de direitos democráticos, em relação aos homens, se cala
frente a falta de recursos e políticas que preservem a vida das mulheres
trabalhadoras. Por isso, reforçamos que não basta ser mulher para nos
representar, é preciso ter os mesmos interesses de classe e estar ao nosso lado
no enfrentamento de todo machismo e exploração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Contudo,
se engana quem pensa que essa barbárie deixou as mulheres com medo de lutar.
Pelo contrário, construímos um forte 08 de Março, em todo o país, para
denunciar a violência machista e dizer não a reforma da previdência, estivemos
presente em todos os dias de mobilização nacional e na greve geral de 14 de Junho,
seguimos nos mobilizando mesmo quando as grandes centrais sindicais do país se
calaram e negociaram nossos direitos com o governo nacional e os governos
estaduais. As mulheres indígenas, quilombolas, camponesas e de luta por moradia
enfrentaram toda a truculência da polícia e dos jagunços de latifundiários; as
mulheres negras e pobres transformaram o luto pela perda de seus filhos em
luta; e da América latina vieram exemplos fundamentais de qual caminho trilhar
no próximo período.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
2020 seguiremos com a mesma disposição de luta e nos apoiaremos na força das
mulheres chilenas, que enfrentam a repressão e o estupro como arma de guerra
para seguir o processo revolucionário em seu país; na coragem das mulheres
libanesas que se enfrentam com uma cultura extremamente opressora para fazer
parte das lutas de seu povo; das mulheres francesas que, junto com os homens da
sua classe, constroem uma greve histórica contra a reforma da previdência e
outros ataques. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">O que desejamos para 2020 é que todos tenham a coragem de lutar
como uma mulher trabalhadora! <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KDPBYJ4FZHoWMz_r32ZaboM5vYZOMhe8hbynj8pooU6BOQosVmhwgT6jaG8mZ-W7PtONWXDf-CI0BPN9uhSoQdnWpg8XRk7e2CWcgCyPVLmRo1j7Wojnl7ApBXyo5ozlGGxzHbwxhbaX/s1600/CT.jpg" imageanchor="1" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="699" data-original-width="960" height="466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KDPBYJ4FZHoWMz_r32ZaboM5vYZOMhe8hbynj8pooU6BOQosVmhwgT6jaG8mZ-W7PtONWXDf-CI0BPN9uhSoQdnWpg8XRk7e2CWcgCyPVLmRo1j7Wojnl7ApBXyo5ozlGGxzHbwxhbaX/s640/CT.jpg" width="640" /></a></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-576685820647250107.post-87306905662812144422019-12-09T10:54:00.002-08:002019-12-09T10:54:35.081-08:00Em defesa da Liberdade de Ensinar e Aprender! Não à escola com mordaça! Todo apoio à professora Patrícia Andrade<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Nota de Solidariedade</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O autointitulado movimento “Escola sem Partido”, que deveria ser corretamente chamado de“Escola com mordaça”, tem como objetivo acabar com a liberdade de cátedra, a liberdade de pensamento e discussão nas escolas, perseguir professores e impor um currículo adequado à ideologia ultraconservadora, fundamentalista religiosa e anticientífica de seus defensores. Esse “movimento” busca proibir qualquer discussão crítica sobre a realidade social, conjuntura política e opressão contra as minorias, construindo uma narrativa negacionista da história e da ciência, e tendo como estratégia a perseguição e o medo direcionado a todos aqueles que rompam com essa narrativa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Inúmeros são os casos de assédios moral que docentes têm sofrido por todo o país devido às ações </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">perpetradas por membros deste “movimento”. O mais recente alvo é a professora de sociologia Patricia Andrade. Estão sendo divulgadas nas redes sociais do “Escola sem Partido” vídeos de aulas da professora do IFPI (onde trabalhava à referida professora), nos quais os alunos apresentam trabalhos sobre a ditadura militar (que para o ESP não existiu) e também em manifestações da comunidade do IFPI em defesa da educação pública, dos Institutos Federais e Universidades, contra os cortes de verbas, em razão disso, o ESP pede ao ministro da Educação, Abrahan Weintraub, que instaure uma comissão de sindicância contra a professora e a puna.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A professora Patrícia Andrade é uma reconhecida profissional e lutadora do movimento docente,</span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">sindical e popular, tendo sido coordenadora geral do SINDIFIPI e coordenadora estadual da CSP </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">CONLUTAS no estado do Piauí, e da executiva estadual do Movimento Mulheres em Luta no Piauí, a ela todo nosso respeito e solidariedade e, ao ESP, repudiamos essa e todas suas atividades que visem silenciar trabalhadores e lutadores.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O MOVIMENTO MULHERES EM LUTA vem a público expressar todo apoio à professora Patrícia Andrade e repudia toda forma de perseguição e reafirma seu compromisso com a defesa da liberdade de cátedra, do direito democrático de ensinar e aprender e da defesa das minorias. </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Afirmamos que não abriremos mão de lutar por uma educação pública, laica e de qualidade para os </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">filhos da classe trabalhadora, bem como da defesa das mulheres, trabalhadores, estudantes, que se organizam para denunciar às opressões e a exploração, é preciso uma unidade da juventude, dos oprimidos e da classe trabalhadora para dizer basta às perseguições.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">#lutarnãoécrime</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">#Lutecomoumaprofessora</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">#Ditaduranuncamais</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgilS1O19LNLabk6CjQYKUkAIVfZ7EqRG5wIZBOCuORkz6tfjKf-n-lNpmQW7C4pXCklDHSG8HfTlTLVuyLNYA5rsap0MMGcHN-qpBhR-X8MeFIlZPwAcbuVvrHkn1HEa6M1R3_Fo6yJVHw/s1600/Arte+Final.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1241" data-original-width="1600" height="496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgilS1O19LNLabk6CjQYKUkAIVfZ7EqRG5wIZBOCuORkz6tfjKf-n-lNpmQW7C4pXCklDHSG8HfTlTLVuyLNYA5rsap0MMGcHN-qpBhR-X8MeFIlZPwAcbuVvrHkn1HEa6M1R3_Fo6yJVHw/s640/Arte+Final.jpg" width="640" /></a></div>
movimento mulheres em lutahttp://www.blogger.com/profile/15470635543273620597noreply@blogger.com0