No dia 24 de agosto, os movimentos sociais brasileiros estiveram presentes na Marcha para protestar contra a política econômica do governo Dilma e exigir mais investimento em Educação, através da luta pelos 10% do PIB para a Educação, além de mais investimento em Saúde, Moradia, Reforma Agrária, Direitos sociais, como a previdência, etc.
A Esplanada dos Ministérios foi tomada pela agitação da juventude que junto com funcionários públicos e professores compunham a coluna da campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já! O Movimento Mulheres em Luta fez parte dessa coluna, pois sua principal campanha, a luta por mais creches públicas, gratuitas e de qualidade, está relacionada também com a luta por ampliar o patamar de investimento em Educação.
Como revelou recentemente o Anuário das Mulheres Brasileiras, a falta de creches é a principal dificuldade para as Mulheres se manterem no emprego ou arrumarem emprego. Dessa forma, apresentamos na Marcha a exigência para que Dilma, a primeira mulher presidenta do país, atenda essa necessidade tão evidente das mulheres trabalhadoras brasileiras.
Acreditamos que o caminho de sua política econômica e o sentido dos investimentos da União, como revelou o Plano Brasil Maior, não vão permitir que suas promessas de campanha relacionadas à construção de mais creches sejam efetivadas. É por isso, que nos juntamos aos movimentos sociais que foram protestar em Brasília.
Participamos da Plenária da campanha pelos 10% do PIB e registramos a incorporação do MML nessa luta, afinal para as creches ampliarem com qualidade, é necessário que as trabalhadoras das creches sejam reconhecidas como professoras e que recebam como tal, o que demanda mais investimento em Educação Infantil, que segundo a Constituição de 88, também é de responsabilidade do Estado e uma etapa da Educação Básica da criança.
Depois da Marcha, nossos próximos passos é seguir a campanha por creches realizando seminários nos estados e realizando debates a partir da cartilha confeccionada pelo MML. Também queremos dar continuidade aos processos de mobilização através das campanhas salariais e da campanha Trabalho Igual, Salário Igual, junto à CSP Conlutas e entidades e oposições que a constroem.
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