A Resistência Urbana – Frente Nacional de Movimentos, realizou manifestações em oito das 12 cidades-sede da Copa de 2014, nesta quarta-feira (4), no lançamento da Campanha “Contra os Crimes da Copa – Quem apita é o povo!”. O objetivo dessas manifestações foi de denunciar as remoções e os despejos de milhares de famílias trabalhadoras em decorrência das obras da Copa. Além disso, denunciar também o processo de criminalização, com a criação de leis de exceção para os megaeventos (Copa e Olimpíadas).
Em São Paulo, cerca de 700 pessoas organizadas pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ocuparam as obras do Estádio do Itaquerão. A ação paralisou por duas horas as obras no Estádio.
Em Brasília, o ato foi realizado em frente às obras do Estádio Nacional Mané Garrincha e contou com a presença de 250 manifestantes do MTST.
A manifestação em Curitiba foi no palácio do Iguaçu – sede do governo estadual. Cerca de 150 pessoas organizadas pelo MPM (Movimento Popular por Moradia) protestaram contra o despejo em cinco comunidades.
Em Manaus, cerca de 170 manifestantes do MTST realizaram um ato foi o em frente à Arena da Amazônia.
A Avenida Paulino Rocha que dá acesso ao estádio do Castelão, em Fortaleza, foi bloqueada por mais 100 manifestantes do MTST por 1h30.
Em Cuiabá, cerca de 200 pessoas Comunidade Canaã, ameaçada de despejo, e membros da Intersindical realizaram um ato público na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).
Em Belo Horizonte, mais de 100 pessoas, organizadas pelo MTST realizaram um ato na margem do Anel Viário de BH, onde estão comunidades ameaçadas de despejo.
No Rio de Janeiro, houve panfletagem na entrada dos operários da obra do Maracanã, as 5h30, organizada pelo MTST e pela CSP-Conlutas.
Deu na imprensa
Os atos foram amplamente divulgados pela grande imprensa, veja aqui alguns links dessa repercussão.
Com informações do MTST
Fonte: cspconlutas.org.br
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