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sexta-feira, 22 de junho de 2012

CSP Conlutas se destaca na Marcha da Cúpula dos Povos com coluna classista e anticapitalista

Foto: Gustavo Speridião
Com uma forte presença da CSP-Conlutas foi realizada nesta quarta-feira (20),  no Rio de Janeiro,  a Marcha Global convocada pela Cúpula dos Povos. Dezenas de milhares de manifestantes tomaram conta da Av. Rio Branco em passeata da Candelária à Cinelândia. A CSP-Conlutas participou com uma coluna que reuniu militantes e ativistas da central, com destaque para os grevistas do serviço público, em especial os da educação, que engrossaram a manifestação.
 
Os servidores deram seu recado contra o congelamento salarial imposto pelo governo e com a exigência de abertura imediata das negociações. A manifestação contou com outros segmentos  do funcionalismo em greve, entre os quais, Saúde, funcionários do Ibama, Incra, Arquivo Nacional e diversas outras categorias.
 
Além dos servidores, fizeram-se presentes na coluna da Central os estudantes da Anel, que também estão em greve em diversas universidades pelo país, e vários outros setores de trabalhadores organizados no campo e na cidade. 
 
Depois de realizar um ato em frente à Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) os servidores da educação juntamente com a militância da CSP-Conlutas uniram-se à passeata.
 
O membro da Secretaria Executiva Estadual da CSP-Conlutas RJ, Gualberto Tinoco, o Pitéu,  falou sobre a importância da marcha:“Com faixas, cartazes,  um enorme balão vermelho e muita animação nos juntamos aos demais  trabalhadores para denunciar nessa marcha a farsa da Rio+20 que está a serviço do capitalismo”, disse.
 
A Central também  demonstrou seu apoio às categorias e segmentos em greve e salientou a importância da unificação de todas essas lutas. “A disposição de luta, o polo de resistência dos trabalhadores e a denuncia ao governo Cabral e ao governo Dilma, que atacam nossos direitos, foram ressaltados durante marcha”, completou.
 
A representante da Anel, Clara Saraiva,  destacou  o caráter anticapitalista do ato  que denunciou as grandes corporações como empreiteiras, bancos, que,  para garantir  seus lucros, devastam o meio ambiente e  exploram os trabalhadores.
 
A estudante disse também que a Central expressou sua solidariedade internacional aos estudantes do Chile, aos mineiros do Estado Espanhol que sofrem com os ataques da patronal e as diversas lutas pelo mundo. Clara também defendeu a greve estudantil unificada com a greve dos docentes das Universidades Federais e pediu o apoio de todos os trabalhadores  ao movimento que cresce  a cada dia.

Fonte: cspconlutas.org.br

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