Relatório do
Setorial de Mulheres
14 de Julho
de 2012
Participação de cerca de 20 companheiras de Sindicatos, Oposições e
Movimentos de Luta Contra a opressão filiados à CSP Conlutas
Pauta:
1)
Avaliação
do 1º Encontro de Mulheres da CSP Conlutas
2)
Organização
das Secretarias de Mulheres nos Sindicatos
3)
Continuidade
da Campanha Nacional por creches
4)
Atividade
do dia 25 de Julho – Dia Latino Americano e Caribenho da Mulher Negra
1) Avaliação
do 1º Encontro de Mulheres
Há uma avaliação positiva mais geral do Encontro, principalmente pela
importância, necessidade e dificuldade de organizar mulheres trabalhadoras, em
função do machismo, da dupla jornada de trabalho, etc. Portanto a reunião de
mais de 500 mulheres simboliza uma força importante de nossa Central e uma necessidade
de cada vez mais a CSP Conlutas avançar neste terreno.
Foi reconhecida a importância da participação de mulheres operárias, a
presença internacional e o debate vivo acerca do trabalho de base com os vídeos
do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e do Sindicato da
Construção Civil de Belém.
Foi localizada a necessidade de aprofundarmos o debate, o que
significa ver as possibilidades de os Encontros terem mais tempo para permitir
a ampliação do debate. Também foi localizada a importância de inter-relacionar
a situação de exploração da trabalhadora com sua condição de oprimida, em
muitos não só pelo machismo, mas também pelo racismo e pela homofobia.
O encaminhamentos de uma Carta com avaliações e proposta de campanhas
e medidas organizativas deve ser agora a base da organização das mulheres no
interior da CSP Conlutas.
2) Secretarias
de Mulheres nos Sindicatos
Uma das principais definições da Carta aprovada no Encontro de
Mulheres foi a necessidade de os Sindicatos filiados à CSP Conlutas
formalizarem a organização das mulheres através da criação de Secretarias de
Mulheres – ou de GT’s, diretorias, etc. Se não for possível a conformação de
Secretarias de Mulheres, pode ser de opressões. O importante é refletir a
organização do tema nas diretorias. E mais importante do que isso, é necessário
que o conjunto das direções sindicais incorpore a responsabilidade com essa
luta.
3) Continuidade
da Campanha Nacional por creches
Foi encaminhada a importância de a Campanha seguir se desenvolvendo
nas bases das categorias e nos municípios aonde essa luta é também impulsionada
pelas profissionais da Educação Infantil. E é também importante que a luta por
creches seja compreendida como uma luta e bandeira da classe trabalhadora de
conjunto, e não apenas das mulheres, porque a creche é um direito de todas as
crianças, e os filhos e filhas de toda a classe trabalhadora não tem acesso a
esse direito em nosso país.
4) Atividade
do dia 25 de Julho – Dia Latino Americano e Caribenho da Mulher Negra
Encaminhou-se a confecção de uma Nota conjunto com o Movimento
Nacional Quilombo Raça e Classe, Movimento Mulheres em Luta e Setoriais de
Mulheres e Negros/as da CSP Conlutas. A ideia é que essa nota reflita o debate
de que a mulher negra trabalhadora combina a exploração com uma dupla opressão,
causada pelo racismo e pelo machismo. Além disso, a nota deve refletir o
problema da diferença salarial, da exploração sexual e da luta das mulheres
haitianas.
Incentivar a realização de atividades no dia 25, assim como debates
nos sindicatos, escolas e universidades.
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