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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NOTA DO MOVIMENTO MULHERES EM LUTA - EM REPÚDIO A AÇÃO DA PM NAS ESCOLAS OCUPADAS

Por LILIAN ALMEIDA, do MML Zona SUL/SP
* A primeira escola alvo da repressão foi a José Lins Rêgo, na zona sul da cidade.



 São tempos em que a luta e a resistência se fazem extremamente necessárias em nosso dia a dia. São tempos de ataques aos direitos das mulheres, principalmente das negras, pobres e periféricas que compõe a classe trabalhadora.

Tempos de ataques do governo Dilma que corta milhões na educação e nas políticas para mulheres;Tempos de promessas de creches que nunca foram construídas.

Tempos de ataques do PSDB que fecham escolas e agridem professores...

Atualmente já são mais de 200 escolas ocupadas em todo o estado de São Paulo, escolas ocupadas por estudantes que dizem não a esse ataque sobre a educação pública, estudantes que dizem não a reorganização e o fechamento de escolas promovido pelo governador Geraldo Alckmin. 

Nestas ocupações estão presentes alunas, mulheres trabalhadoras, crianças, mães e toda a comunidade do entorno das escolas que tentam barrar esse ataque, enquanto do lado de fora o braço armado do estado, a PM capitã do mato sitia e intimida os ocupantes.

Nós, do Movimentos Mulheres em Luta de São Paulo, prestamos nosso total apoio e solidariedade a todas e todos que resistem dentro das ocupações.

Deixamos aqui também nosso total repúdio as ações truculentas da PM, principalmente na ação extremamente violenta ocorrida na E.E. José Lins do Rego na Zona Sul de São Paulo, onde Professoras e Professores, além de alunos foram agredidos covardemente. Policiais intimidavam os presentes com metralhadoras, uma professora foi agredida por 5 policiais homens, além de ter spray de pimenta jogado dentro de sua boca.  


A repressão segue de várias formas, estudantes já foram retirados de dentro das escolas e levados presos; manifestações pacíficas foram arbitrariamente dispersadas. Essas são expressões evidentes do Estado agressor, machista e violador de direitos que temos. 

Seguiremos em luto pelas companheiras violentadas, mas em luta junto aos estudantes em busca de uma educação pública de qualidade para os filhos da classe trabalhadora.

#Não A reorganização das escolas!
#Basta de repressão da PM de Alckmin!
#Em Defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

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