Os trabalhadores seguem sendo os
principais afetados pela crise econômica. Os ataques iniciados no governo Dilma
só se aprofundam com Temer, no intuito de garantir os interesses de empresários
e banqueiros.
O país já acumula 12 mil pessoas
desempregadas, entre estas a maioria são mulheres. A taxa de desemprego para as
trabalhadoras (de 12,7%) supera até o índice nacional que foi de 10,9% no
primeiro trimestre do ano. Os jovens também amargam os maiores índices de
desocupação.
Falta emprego e sobram tentativas
de retirar os direitos conquistados com muita luta. A reforma da previdência,
que visa igualar a idade para aposentadoria de homens e mulheres, e pretende aumentar
o tempo de contribuição de todo mundo, é um deles. Também avança a terceirização,
a privatização das estatais e a aprovação de projetos como a PLP 257 e a PEC
241 que sucateiam e diminuem os investimentos nos serviços públicos.
Fica evidente, pelo conteúdo das
propostas, que serão as mulheres trabalhadoras as mais penalizadas por todas
essas reformas, visto que já somos nós as que ocupam os postos de trabalho mais
precarizados, que recebemos os menores salários e que acumulamos a dupla
jornada, devido o trabalho doméstico.
Contudo, para nós os prejuízos
não param por aí. Outro efeito sentido nessa conjuntura de crise é o aumento do
machismo e da violência contra as mulheres. Casos como o estupro coletivo no
RJ; o aumento no número de assassinato de mulheres, sobretudo as negras e
transexuais; e de outras violências institucionais como PL5069/13 de Eduardo
Cunha, são exemplos do aprofundamento da opressão. Recentemente, denunciamos o
caso de estupro cometido pelo deputado Marco Feliciano, um dos políticos que
mais tem atacado os direitos democráticos de mulheres, negros e negras e lgbt’s.
Por isso, nós do Movimento
Mulheres em Luta, estaremos nas ruas construindo um grande Dia Nacional de Mobilização,
na próxima terça-feira 16 de agosto. Junto com a CSP-Conlutas e diversas
centrais sindicais, vamos denunciar os ataques desse governo e defender nossos
direitos. Nesse sentido, é importante dizer que nossa manifestação não é pelo
volta Dilma, já que foi ela que começou a aplicar essas medidas aprofundadas
por Temer. Nossa luta é para por pra fora o Temer e todos aqueles que oprimem e
exploram as mulheres. Avançar numa greve geral para derrotar o ajuste fiscal.
Fazemos um chamado aos demais
movimento de mulheres do país para se somarem nesse importante dia de
mobilização na defesa dos interesses das mulheres trabalhadoras.
#Em defesa do emprego e direitos!
#Contra a PLP 257 e a PEC 241!
#Não a terceirização e a privatização!
#Contra a reforma da previdência e
a trabalhista!
# Basta de violência machista! Por
mais investimentos nas políticas para mulheres!
#Fora Temer! Fora todos que
oprime e exploram as trabalhadoras!
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