Em 2017 novamente o Brasil bateu um recorde que muito nos
revolta: 445 mortes por LGBTfobia. Isso significa: a cada 19 horas um de nós é
levado embora. Isso mostra um aumento de 30% perante 2016. Segundo agências
internacionais o Brasil é o país que mais mata LGBTs, ganhando até mesmo dos 13
países do Oriente e África onde tem pena de morte contra a população LGBT.
Para a população Trans e Travesti os dados
nos mostram uma realidade ainda mais massacrante. 2017 apontou um aumento de 6%
de óbitos: enquanto nós últimos cinco anos apresentaram cerca de 37% dos
assassinatos, no último ano subiu para 42,9%. O que significa: risco 22 vezes
maior de morrer do que gays, expectativa de vida de 35 anos. Lembrando ainda
que menos de 5% conclui a escola, mais de 90% se encontram na prostituição e
que a grande maioria tem assassinatos com requinte de cruelada, são mortas com
golpes, empaulamentos, linchamentos em público - como não lembrar de Verônica,
Dandara e tantas outras.
O governo Dilma quando nos usa de moeda de troca
engavetando o kit "anti-homofobia" é conivente com toda essa
transfobia que passam as mulheres Trans e Travestis nas escolas, não tendo o
mínimo de combate e reversão desses dados. O governo Temer então nem se fala,
acontece uma guerra genocida contra a população Trans e as políticas dele só
fazem isso piorar. Intervenção militar no Rio de Janeiro, reforma trabalhista
para piorar a situação das pouquíssimas que conseguem trabalhar por exemplo de
terceirizadas
O MML está na luta
contra toda essa violência
O 8 de março é um marco na luta das mulheres
trabalhadoras contra a opressão e exploração. Nos orgulhamos de nossa
participação na organização e no ato do 8 de março no Rio de Janeiro e
consideramos de fundamental importância a batalha que demos para a participação
e construção conjunta do ato, com as companheiras Trans.
É inadmissível que mesmo com todos esses
dados de violência e descaso dos governos, setores do movimento feminista
queira a não participação das mulheres Trans e Travestis na luta contra todos
esses ataques. Negar, invisibilidade, questionar a identidade das companheiras
é de uma violência tremenda. Repetimos: a expectativa de vida delas é o mesmo
que do início do século XX.
Nossa unidade é pela vida, contra a
violência, por empregos dignos e plenos. Essa divisão somente serve aos ricos e
poderosos.
Mulheres Trans e
Travestis: venham construir o Movimento Mulheres em Luta conosco!
Por isso reafirmamos de que lado estamos e o
convite especial a vocês. A 5 anos atrás quando tivemos nosso 1º Encontro
Nacional do MML, a participação de vocês foi de extrema importância!
Queremos que esse encontro seja maior ainda!
E que esse encontro possa refletir todas as mulheres que temos em nossa classe:
trans, travestis, negras, indígenas, lésbicas, bissexuais, quilombolas. Somente
com a nossa unidade mudaremos essa realidade.
Esperamos e convocamos ansiosamente vocês! E
reafirmamos: esse é um encontro de vocês, construindo um caminho se resistência
e luta das mulheres trabalhadoras contra a opressão e a exploração!
- Criminalização da
LGBTfobia já!
- Pelo direito ao nome social em todos os âmbitos da sociedade. Aprovação da Lei João Nery
- Desmilitarização da PM já
- Cotas de empregos, universidades, cursos técnicos para pessoas Trans, sem benefício de empresas
Temos um encontro marcado! Dia 21 e 22 de Abril em SP! Vamos com a gente
- Pelo direito ao nome social em todos os âmbitos da sociedade. Aprovação da Lei João Nery
- Desmilitarização da PM já
- Cotas de empregos, universidades, cursos técnicos para pessoas Trans, sem benefício de empresas
Temos um encontro marcado! Dia 21 e 22 de Abril em SP! Vamos com a gente
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