Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), do total de 146 nações avaliadas, o Brasil está em 80º lugar no que diz respeito à desigualdade entre homens e mulheres. O PNUD calcula o índice de desenvolvimento humano de cada país e um de seus indicadores é o Índice de Igualdade de Gênero (IDG).
O cálculo do IDG considera a saúde reprodutiva, capacitação e mercado de trabalho. As variáveis para cálculo do índice são: mortalidade materna, gravidez na adolescência,
assentos do Parlamento nacional e taxa de participação na força de trabalho.
Segundo notícia do jornal O Estado de São Paulo, 48,8% das mulheres adultas têm alcançado pelo menos o nível de educação secundária, contra 46,3% dos homens. Apesar da redução da taxa de mortalidade materna nos últimos anos, o índice segue muito alto: 58 a cada mil nascimentos, entre 2010 e 2011. 9,6% dos assentos do Congresso Nacional são ocupados por mulheres e a participação no mercado de trabalho também revela as desigualdades: a taxa é 60,1% para as mulheres e 81,9% para os homens.
Com esta posição, o Brasil está atrás de países como Chile, Peru, Venezuela, México e, pasmem, Líbia, Líbano e Kwait, países identificados com a religião islâmica e tidos como mais atrasados no que diz respeito em direitos democráticos da mulher.
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