Na próxima quinta-feira (26), o Movimento Mulheres em Luta, (MML), junto a outros movimentos sociais, realizará um ato a partir das 16h com concentração na Praça Fausto Cardoso, no Centro de Aracaju.
O ato tem como objetivo denunciar e exigir dos governos medidas contra a violência às mulheres no Estado. Segundo o Mapa da Violência de 2012, entre 1980 e 2010, foram assassinadas no país perto de 91 mil mulheres, 43,5 mil só na última década. Em 30 anos, o número de mortes passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 7ª posição entre as nações com os maiores números de homicídios femininos. Cerca de 70% das vítimas de assassinato são mortas pelos próprios parceiros. Em nosso país, a cada quatro minutos uma mulher é espancada e a cada duas horas uma é assassinada. Sergipe é o 17º estado e Aracaju a 15ª capital onde as mulheres mais sofrem violência no país.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 7ª posição entre as nações com os maiores números de homicídios femininos. Cerca de 70% das vítimas de assassinato são mortas pelos próprios parceiros. Em nosso país, a cada quatro minutos uma mulher é espancada e a cada duas horas uma é assassinada. Sergipe é o 17º estado e Aracaju a 15ª capital onde as mulheres mais sofrem violência no país.
“A falta de políticas públicas efetivas contribui para continuidade da situação de violência das mulheres no Brasil e em Sergipe. Aqui no Estado existem apenas cinco delegacias especializadas, nós temos 75 municípios, não é suficiente. Além disso, essas delegacias não funcionam à noite, nem nos fins de semana, quando ocorre a maior parte das agressões”, questiona Gilvani Alves, diretora do Sindipetro AL/Se e do Movimento Mulheres em Luta (MML).
“Nós cansamos de ver casos em que as mulheres são mortas mesmo tendo denunciado o agressor várias vezes. Infelizmente as condições socioeconômicas impõem a essas mulheres o convívio com seus agressores e os governos não apresentam saídas para essa situação. Em Sergipe existe apenas uma casa abrigo, é inaceitável”, destaca Gilvani.
O ato público, que leva o nome ‘Chega de Violência Contra Mulher’, deve envolver setores do movimento popular, sindical e estudantil.
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