No final do dia 25, na Universidade Federal de Santa Catarina, o MML do estado organizou uma conversa sobre a violência sofrida pelas mulheres no país e no estado. Além disso, foi promovida uma oficina de Abayomi, boneca de origem africana feita com retalhos e nós, sem o uso costura ou cola.
Confira as fotos:
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Em Belém, forte Ato denuncia Bolsa estupro e põe na rua a campanha contra a violência
O Ato em Belém foi marcado por muita animação e luta contra a violência. O MML do estado produziu um adesivo com a logomarca negra do MML, aonde denunciou o tráfico sexual e a violência sofrida principalmente pelas mulheres negras.
O Ato ocorreu em São Brás, no centro de Belém, na Praça do Operário e contou com a participação da CSP Conlutas, do Sindicato da Construção Civil da cidade, do Sinditifes, sindicato dos servidores da Universidade Federal do Pará, além de ativistas do movimento sindical, com professores, eletricitários, bancários e estudantes. O mandato do vereador Cléber Rabelo também esteve presente, através do próprio vereador que saudou o ato e localizou que a luta contra a violência às mulheres é uma luta de homens e mulheres.
O Quilombo Raça e Classe também marcou presença no ato que foi organizado em conjunto com outras organizações do movimento de mulheres. O MML garantiu que o ato virasse suas exigências para o governo federal, que apesar de ser chefiado por uma mulher, faz muito pouco em relação ao combate à violência. Por isso, ganhou força a luta para que o governo coloque menos dinheiro para a dívida pública e mais para o combate à violência.
Viva o MML do Pará!
MML de Parnaíba realiza Ato e sai na Imprensa
No dia 25, o MML de Parnaíba organizou uma manifestação no portão do campus da Universidade Federal do Piauí. Confira matéria divulgada por mídia local:
MML LANÇA “CAMPANHA PELO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER” EM PARNAÍBA
Integrantes do Movimento Mulheres em Luta (MML) da Executiva de Parnaíba lançaram no final da tarde desta segunda-feira (25/11), às 17h30min, em frente ao portão de entrada da Universidade Federal do Piauí – Campus de Parnaíba no Bairro São Benedito a “Campanha pelo Combate à Violência Contra a Mulher”. Na ocasião o movimento aproveitou para comemorar o Dia internacional de luta pelo fim da violência contra a mulher.
Em Parnaíba o Movimento Mulheres em Luta foi oficializado no mês de junho do corrente ano, e conta com 10 integrantes, divididas em 4 diretorias: Comunicação, Política, Formação e Finanças.
Segundo Jullyane Teixeira - Diretora Política e Ducarmo - Diretora de Comunicação, ambas do MML, o movimento visa principalmente o debate de políticas públicas voltadas para as mulheres, o combate a opressão e o machismo.
No início do mês de novembro o Movimento Mulheres em Luta realizou seu primeiro encontro nacional, ocorrido na cidade de Sarzedo em Minas Gerais, com a presença de mais de 2.300 mulheres, onde foi votado e aprovado a campanha nacional de combate a violência contra a mulher, que foi lançada hoje (25) em Parnaíba.
Nesta terça-feira (26) está marcado um debate para ser realizado às 17 horas em frente ao auditório também da UFPI – Campus de Parnaíba, com o tema “Basta de violência contra a mulher”.
fonte: portalf5.net
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Porto Alegre marca o dia 25 com ato e corpos pintados no chão
O Movimento Mulheres em Luta de Porto Alegre realizou uma manifestação na Esquina Democrática, para denunciar a violência sofrida pelas mulheres. A Esquina Democrática é a principal esquina do centro da cidade, por onde passam milhares de trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo no horário em que foi realizado o ato, no final da tarde.
A manifestação foi construída pelo Movimento Mulheres em Luta do estado e por diversas outras entidades movimentos, além de partidos de esquerda que fortaleceram a manifestação.
Cerca de 80 pessoas estavam presentes, foram distribuídos 5000 panfletos que convocavam a atividade. Os panfletos foram construídos de forma unitária entre os diversos grupos que estiveram na atividade.
Panfleto distribuído no Ato |
Foi feita uma encenação em que as mulheres deitaram no chão, desenharam seus corpos e escreveram "chega de violência", o que atraiu a população que passava pelo local. A recepção da população foi muito boa, houve muita identificação de muitas mulheres com essa luta.
As fotos no chão também atraíram a população e estimularam muitas mulheres para conversar e contar casos e situações de violência vividas por elas ou por conhecidas.
O MML do estado ainda distribuiu os panfletos nacionais do Movimento em algumas categorias, como forma de enraizar o MML na base da classe trabalhadora.
MML SP e Sindicato dos Metroviários denunciam assédio sexual nos transportes públicos e todas as formas de violência machista
No dia 25, o Movimento Mulheres em Luta de São Paulo realizou uma atividade conjunta com o Sindicato dos Metroviários de SP para colocar na rua sua campanha contra a violência às mulheres. O dia começou cedo com uma panfletagem da Carta Aberta do Sindicato, também assinada pelo MML, à população da cidade.
A Carta foi distribuída na estação do Metrô Barra Funda, na zona Oeste de São Paulo, por onde passam milhares de trabalhadores e trabalhadoras e aonde há a Delegacia do Metropolitano (DELPOM) para onde são encaminhadas as vítimas de violência sexual dentro dos trens do metrô.
A panfletagem demonstrou como a violência contra as mulheres no interior dos transportes públicos é uma realidade. A recepção principalmente das mulheres quando a luta contra o assédio era agitada foi impressionante. Desde 2011, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo constrói uma campanha contra o assédio e a violência dentro dos trens. Cerca de 50 casos são registrados por ano. O machismo e a superlotação são os principais motivos que submetem as mulheres a essa situação humilhante.
No final da tarde, na maior estação do Metrô, a Sé, a panfletagem da Carta Aberta foi realizada com uma forte agitação e a presença de vários ativistas metroviários, bancários, professores, estudantes e de algumas entidades e organizações importantes, como o Quilombo Raça e Classe, a ANEL e o Movimento Reviravolta.
O ato no interior da estação ainda contou com a presença de Stephanie Lightfoot Bennett, ativista de uma organização de famílias que lutam contra a repressão racista da polícia inglesa. Stephanie teve um irmão gêmeo assassinado. Ela falou de sua luta e denunciou o racismo, o machismo e a violência.
Muitos trabalhadores e trabalhadoras que frenquentaram a estação durante o Ato saudaram a iniciativa do MML e do Sindicato e muitas mulheres se identificaram com as denúncias que estavam sendo feitas.
Ato em Brasília pede o fim da violência contra a mulher
por Almir Cezar, da sucursal Brasília da ANOTA
No início da noite de hoje (25) aconteceu em Brasília um ato na Rodoviária do Plano Piloto convocado por coletivos feministas de esquerda e movimentos sindicais e populares da cidade para dialogar com a população à respeito do Dia Internacional de luta pelo fim da violência contra a mulher.
Portando faixas, cantando, gritando palavras de ordem, declamando poesias, realizando esquetes e em meio a vários discursos os manifestantes convocados pelos coletivos MML (Movimento Mulheres em Luta), ELA (Esquerda Libertária Anticapitalista), A Insurgência, JUNTAS, Mulheres do PSTU e Mulheres do PSOL, com a presença de representantes da FENAJUFE (Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal), SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Federal Básica e Tecnológica), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), entre outras entidades e movimentos, convidaram a população que circulavam pelo maior terminal rodoviário da cidade a participar das reivindicações a por fim a violência às mulheres no Distrito Federal.
MML Maranhão lança Campanha de combate à violência contra a mulher.
O Movimento Mulheres em Luta no Maranhão lança Campanha de combate à violência contra a mulher, nesta segunda-feira 25 de novembro, com exposições sobre os casos de violência, panfletagens, intervenções e roda de diálogos. O lançamento foi realizado simultaneamente em todo o País nesta mesma data, que é o dia Latino e Caribenho de luta contra a violência à mulher. A campanha acontece como encaminhamento do I Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta, que ocorreu de 04 a 06 de outubro em Sarzedo-MG. Durante o Lançamento contamos com a presença de diversas entidades que se colocaram para a construção da Campanha, e saudaram o lançamento. Estiveram presentes o SINASEFE, ANEL, DCE UFMA, Quilombo Raça e Classe, GERAMUS, Marcha das Vadias.
A situação de violência sofrida pela mulher já se tornou uma pandemia no mundo, como afirma a própria ONU. Em 30 anos, mais de 90 mil mulheres foram mortas, sendo que metade disso foi na última década. Em 4 anos, os casos de estupro cresceram 157%, e as principais vítimas são mulheres trabalhadoras. Enquanto isso, sem política efetiva em defesa das mulheres, a violência aumentou apesar da Lei Maria da Penha e a diferença de salários entre homens e mulheres voltou a crescer.
O objetivo da campanha é construir um programa e, através da luta direta, ações que exijam do governo, dos patrões e do Estado, medidas pelo fim da violência contra as trabalhadoras, em cinco níveis: violência sexual, violência doméstica, vidas nas cidades, relações de trabalho e violência do Estado.
Lutamos para que a lei Maria da Penha saia do papel, com investimentos dos governos. Queremos o fim do assédio moral e sexual, dos estupros, da desigualdade salarial. Vamos exigir o arquivamento dos projetos do Estatuto do Nascituro e da Bolsa Estupro que tramitam no Congresso.
Participe da construção da campanha, das atividades e manifestações que irão ocorrer!
Ato em São José dos Campos exige proteção do Estado a mulheres vítimas de violência
As agressões vividas diariamente pelas mulheres foram repudiadas das mais diversas formas nesse dia 25, Dia Latino-americano e Caribenho pelo Fim da Violência contra a mulher. Mesmo debaixo de chuva, um ato público realizado na Praça Afonso Pena levou a população a refletir sobre o descaso do poder público em relação às vítimas de machismo, tanto no ambiente doméstico quanto no ambiente de trabalho.
Organizado pelo Movimento Mulheres em Luta (MML), o ato uniu apresentações artísticas, como teatro e poesia, a discussões políticas. Os manifestantes não deixaram dúvidas quanto à necessidade de se implantar o sistema de 24 horas nas Delegacias da Mulher, sete dias por semana, construção de casas abrigo e creches para todos.
Hoje, as Delegacias da Mulher funcionam apenas no horário comercial, de segunda a sexta-feira. Ou seja, mulheres que são agredidas à noite ou nos finais de semana têm de recorrer a delegacias convencionais, atendidas principalmente por homens, em um ambiente nada acolhedor para as vítimas da violência.
“O Estado tem a obrigação de oferecer todo suporte para que as mulheres sintam-se seguras e estimuladas para denunciar seus agressores. Mas, infelizmente, esta não é a realidade. Por isso, exigimos que o governo do estado ouça nossas reivindicações e as atenda imediatamente. Não há mais como esperar por uma medida tão simples e tão urgente”, afirma a diretora do Sindicato Rosângela Calzavara.
O MML também reivindica a construção de casas abrigo, em que mulheres agredidas por seus companheiros tenham um lugar para ficar, junto com seus filhos, depois de denunciarem os agressores.
“Como a mulher vai denunciar seu marido e depois voltar tranquilamente pra casa? Sem a casa abrigo, as agressões continuarão acontecendo impunemente, já que as vítimas não contam com o apoio do Estado e, por isso mesmo, têm medo de fazer a denúncia”, conclui Rosângela.
As reivindicações foram encaminhadas ao prefeito Carlinhos Almeida (PT), por uma comissão de mulheres. O prefeito, entretanto, não recebeu o grupo. Na pauta, exigimos do prefeito uma atitude mais efetiva junto ao governo federal para implantação de casas abrigo e Delegacias de Defesa da Mulher 24h.
Além do MML, o ato na Praça Afonso Pena contou com a participação do Sindicato dos Metalúrgicos, dos trabalhadores dos Correios, das Domésticas, Admap, Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre), Movimento Quilombo, Raça e Classe, Movimento Lutas Populares e PSTU, além da apresentação teatral dos alunos da Escola Estadual Malba Tereza e do grupo Quatro na Rua Oito.
Fonte: sindmetalsjc.org.br
Fortaleza realiza forte Ato e divulga campanha do MML contra a violência
Confira o que saiu na Imprensa (G1):
Um grupo de cerca de 50 pessoas realizou um protesto na noite desta segunda-feira (25) em frente à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, em Fortaleza, reivindicando políticas de proteção à mulher. O grupo intitulado “Mulheres em Luta” pede medidas efetivas de ampliação e aplicação da Lei Maria da Penha, que pune pessoas por agressão a mulheres.
Para o grupo, as medidas adotadas pelo governo do estado são “insuficientes”. Eles pedem também uma audiência com o Governador do Estado, Cid Gomes, para apresentar propostas que possam reduzir a violência doméstica.
A Delegacia de Defesa da Mulher, registrou 6.200 denúncias de agressões contra mulheres no Ceará em 2012. Com esse número de denúncias, foram instaurados 890 inquéritos e expedidas 1.500 medidas protetivas, que determina distância física do agressor em relação á mulher.
Para a procuradora e coordenadora do núcleo de Gênero Pró-Mulher, do Ministério Público do Estado do Ceará, Magnólia Barbosa, a Lei Maria da Penha tem surtido efeitos. A procuradora esclarece o número de medidas protetivas é maior do que o de inquéritos porque um dos tipos de medida previne a agressão.
“Não é necessário haver inquérito (para a medida protetiva). Basta saber se a mulher está sendo vítima de violência. Existem duas maneiras de medidas de proteção, uma para evitar a violência para que não chegue a casos extremos e a outra que já acontece quando ocorre ocorre a a violência”, explica. A promotora também informa que, no Ceará, essas medidas são acompanhadas em parceria com o Ronda do Quarteirão.
Em Aracaju, ato reúne dezenas de ativistas e conquista audiência com o governador do Estado
Confira o que apareceu na Imprensa:
Quase 100 pessoas realizaram um Ato Público que andou da Praça da Bandeira até o Palácio dos Despachos. O ato organizado pelo Movimento Mulheres em Luta do estado reivindicou a construção de mais delegacias especializadas no atendimento à mulher e mais casas abrigo.
Com a força da manifestação, foi marcada uma audiência com o governador do estado para discutir essas reivindicações. Em Aracaju a campanha contra a violência também está rua. #campanhanarua
Atos em Natal protestam contra a Violência à Mulher
Nesta segunda-feira (25), Natal presenciou dois atos Dia Internacional ao Combate à Violência contra a Mulher. O primeiro, convocado pelo Movimento Mulheres em Luta (MML), iniciou ao meio-dia, em frente à prefeitura, com cartazes, faixas e palavras de ordem. O ato reuniu ainda diversas servidoras da saúde municipal, que haviam acabado de realizar a sua assembleia. Muitas estavam com o rosto e os braços maquiados, simulando hematomas e cortes, para denunciar a violência machista.
Uma comissão de cinco pessoas entrou para entregar um documento do MML, exigindo a construção de mais casas-abrigo e investimentos em políticas de combate à violência machista e solicitando uma audiência com o prefeito Carlos Eduardo Alves.
A carta ao prefeito denunciou o aumento do número de assassinatos de mulheres no Rio Grande do Norte e em Natal: “de janeiro até setembro de 2013, nosso estado já havia registrado 38 casos de homicídios provenientes de violência contra a mulher – superando o ano de 2012, que contou com 27 homicídios e 2011 com 12 homicídios”.
Do lado de fora, Géssica Regis, representante da ANEL, denunciou que a violência machista no Brasil mata 15 mulheres por dia. Na última década, mais de 45 mil mulheres foram mortas, uma em cada cinco brasileiras já sofreu violência doméstica e em mais de 80% dos casos, os agressores foram seus próprios parceiros. A violência machista é ainda maior contra mulheres negras. O ato contou com a presença de inúmeras entidades, como o Sindsaúde, Sindicato dos Bancários e Anel e a presença da vereadora Amanda Gurgel (PSTU).
Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde-RN e da Executiva do MML, falou das políticas de proteção à mulher criticando a insuficiência dos Centro de Referência da Mulher Cidadã no RN, o único em Natal, além de duas casas-abrigo. Disse também que, embora Dilma seja mulher, o governo não investe o suficiente em políticas de prevenção. Lembrou que, apesar da lei Maria da Penha, a falta de investimentos fez com que a violência contra a mulher tenha aumentado.
O ato contou com depoimentos de violência. Uma das servidoras da saúde de Natal contou que foi uma vítima. Ela disse que teve um filho que foi fruto de um estupro e se sentiu obrigada a entregar a criança à adoção já que não conseguiria olhar e se lembrar de tudo o que tinha sofrido. Em seguida, diversas oradoras denunciaram o Estatuto do Nascituro, que obriga as mulheres vítimas de estupro a terem seus filhos, e reconhece os agressores como pais.
Às 14h, um outro ato ocorreu em frente à Delegacia da Mulher, convocado pela Frente Feminista de Natal, formada por organizações como o MML, Levante Popular da Juventude, Coletivo Leila Diniz e o Juntas. Lá uma comissão de 10 pessoas conversou com a delegada Karen Lopes, que falou da dificuldade de se trabalhar quando se falta quase tudo, inclusive papel. A comissão e a delegada aceitaram estreitar as relações a partir de agora.
Logo após, as manifestantes saíram em passeata pela Ribeira, até a Prefeitura e encerraram com um ato no calçadão da Rua João Pessoa. No local, realizaram uma performance com uma mulher encenando um caso de estupro, com tinta vermelha pelo chão. Os manifestantes terminaram a série de atos com uma ciranda cantando pelo fim da violência contra a mulher.
O Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, dia 25 de novembro, foi criado em 1991. A data foi escolhida em um congresso feminista, e homenageia as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Escândalo: Abuso sexual nas escolas
Professor é flagrado agarrando aluna do 6º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Maria Montessori, na zona Norte de São Paulo.
Ele abraça a aluna por trás e morde sua orelha dentro da sala de aula. Tudo foi registrado por colegas de classe. Nas imagens, a adolescente, ao sofrer o abuso, fica sem reação, imóvel e, em seguida, uma colega a puxa pelo braço na tentativa de interromper a violência. Segundo a própria vítima de 11 anos, o professor faz isso com outras alunas cotidianamente: É o jeito dele!
Em um país onde o número de estupros revelado pela Secretaria de Segurança Pública não para de crescer, o que aconteceu nesta Escola tem nosso total REPÚDIO. Nós entendemos a conduta desse professor como expressão do machismo que se concretiza em constrangimentos e violências sofridas pelas mulheres cotidianamente.
A união dos Movimentos de Mulheres é indispensável para punir os agressores e dar voz às companheiras que permanecem caladas. CONTRA O MACHISMO!
Confira a notícia: http://noticias.r7.com/sao-paulo/professor-flagrado-agarrando-aluna-pode-responder-por-estupro-diz-delegada-08112013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Número de estupros no país supera o de homicídios dolosos, diz estudo
Dados constam do Anuário Brasileiro de Segurança Pública sobre 2012.
Foram 26,1 estupros por 100 mil habitantes; 18,7% a mais que em 2011.
O número de estupros registrados no Brasil em 2012 foi maior que o de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), segundo dados da 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O Anuário é produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que se baseia em informações do IBGE e do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública (Sinesp), gerido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça.
De acordo com o Anuário, o país registrou 50.617 casos de estupro em 2012, o que equivale a 26,1 estupros por grupo de 100 mil habitantes. Um avanço de 18,17% em relação a 2011, quando a taxa foi de 22,1 por grupo de 100 mil. O número de homicídios dolosos registrados em 2012 foi de 47.136.
Número de estupros no Brasil por grupo de 100 mil habitantes
2011 - 22,1
2012 - 26,1
Variação - 18,17%
Os estados que mais registraram casos de estupro por 100 mil habitantes em 2012 foram Roraima (52,2), Rondônia (49) e Santa Catarina (45,8). No entanto, o Fórum ressalva que esses três estados estão no chamado "grupo 2" de qualidade de informação, o que significa que os índices de fato podem ser ainda piores.
O estudo divide os estados em 4 grupos de informação, de acordo com a credibilidade dos dados informados. O estados do grupo 1 têm alta qualidade de informações e preencheram o Sinesp com dados adequados, segundo o Fórum. Os do grupo 2 preencheram adequadamente o Sinesp, mas não têm informações com alto grau de credibilidade.
Já os estados do grupo 3, segundo o Fórum, são aqueles apresentam qualidade de informações, mas não preenchem corretamente o Sinesp. Os do grupo 4 têm baixa qualidade de informações e também não passam dados adequadamente para o Sinesp.
Entre os estados que estão no grupo 1 (com alta qualidade de informações) os que apresentaram maiores taxas de estupro por 100 mil habitantes foram Rio Grande do Sul (43,5), Mato grosso do Sul (40,6) e Mato Grosso (38,6). No caso do Rio Grande do Sul, segundo o Fórum, as ocorrências de estupro e tentativa de estupro são registradas da mesma forma, o que eleva a taxa.
Os estados que registraram menores taxas de estupro por 100 mil habitantes em 2012 foram Paraíba (8,8) , Rio Grande do Norte (9,9) e Minas Gerais (10,1). Minas e Paraíba estão no grupo 1 de qualidade de informações. Rio Grande do Norte está no grupo 3.
Homicídios dolosos
O número de homicídios dolosos em 2012, de 47.136, representa uma taxa de 24,3 para cada 100 mil habitantes, segundo o Anuário. Um aumento de 7,8% na comparação com 2011.
Alagoas é o estado com maior taxa: 58,2 homicídios dolosos por grupo de 100 mil habitantes. No entanto, na comparação com 2011, houve uma melhora e o índice diminuiu em 21,9%.
Os estados com as menores taxas de morte por grupo de 100 mil habitantes foram: Amapá (9,9), Santa Catarina (11,3), São Paulo (11,5), Roraima (13,2), Mato Grosso do Sul (14,9), Piauí (15,2) e Rio Grande do Sul (18,4). Mais uma vez, o Fórum ressalva que Santa Catarina, Roraima e Piauí estão no grupo 2 de qualidade da informação, que reúne os estados que preencheram adequadamente o Sinesp, mas que não têm informações confiáveis.
Fonte: G1