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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Mulheres e Homens lado a lado no combate ao machismo na baixada fluminense no RJ

O Movimento mulheres em Luta e SINDCONIR - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Nova Iguaçu e Região, estiveram nos dias 21, 23, 27 e 28 de janeiro unidos na luta contra o machismo arrecadando as assinaturas na baixada fluminense no Rio de Janeiro. 

No estado do Rio de Janeiro a baixada fluminense tem os maiores índices de violência contra a mulher e o município de Nova Iguaçu lidera no ranking  em estupros. Dos nove municípios que o SINDCONIR atua somente Belford Roxo e Nova Iguaçu possui DEAM’s (Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher), Mesquita/Queimados/Nilópolis tem NUAM’s (Núcleo de Atendimento a Mulher) e Paracambi/Seropédica/Japeri/Itaguaí não tem nenhum tipo de atendimento. O SINDCONIR que tem a sua categoria majoritariamente feminina abraçou esta causa junto com MML e saiu às ruas com abaixo-assinado reivindicando 1% do PIB para o combate a violência contra a mulher.

Durante a campanha recebemos denúncias que faltam remédios para o atendimento a mulher quando é vítima de estupro em Belford Roxo e que os números de violência são mascarados. O abaixo-assinado percorreu quatro municípios na baixada: Nova Iguaçu, Belford Roxo, Nilópolis e Queimados e rendeu mais de 1100 assinaturas, uma contribuição significativa com a presença da categoria e moradores da baixada. O SINDCONIR além disso disponibiliza em cada sub-sede o abaixo-assinado para que cada um possa fazer a sua parte para o combate à violência contra a mulher.  Para um sindicato de luta, a violência contra a mulher não deve existir e por isso, no mês de março também terá mesa de debate sobre o tema para que a categoria sempre fique atualizada sobre o combate ao machismo.

A partir desse abaixo-assinado, o MML quer exigir do poder público medidas efetivas para o combate a violência contra a mulher. Com essa ferramenta queremos dizer que é possível investir 1% do PIB para políticas específicas para as mulheres e apresentar um projeto de combate a violência contra à mulher que considere a segurança e assistência a vitima de violência, com centros de referências, casas-abrigos, delegacias especializadas com estrutura e equipes bem treinadas e que também considere medidas de prevenção como campanhas de conscientização. Para isso é central exigirmos 1% do PIB para políticas públicas específicas para as mulheres, pois sem orçamento não conseguiremos concretizar e dar resposta a essa realidade cruel que vítima milhares de mulheres todos os dias. 

Junte-se ao Movimento Mulheres em Luta na campanha por 1% do PIB para o combate a violência contra à mulher, sem investimento não enfrentamos a violência machista!


CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ACESSAR O  ABAIXO-ASSINADO - 1% DO PIB PARA O COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:



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