O
Movimento mulheres em Luta e SINDCONIR - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Nova Iguaçu e
Região, estiveram nos dias 21, 23, 27 e 28 de janeiro unidos na luta contra o
machismo arrecadando as assinaturas na baixada fluminense no Rio de Janeiro.
No
estado do Rio de Janeiro a baixada fluminense tem os maiores índices de
violência contra a mulher e o município de Nova Iguaçu lidera no ranking em estupros. Dos nove municípios que o SINDCONIR
atua somente Belford Roxo e Nova Iguaçu possui DEAM’s (Delegacia Especializada
em Atendimento a Mulher), Mesquita/Queimados/Nilópolis tem NUAM’s (Núcleo de
Atendimento a Mulher) e Paracambi/Seropédica/Japeri/Itaguaí não tem nenhum tipo
de atendimento. O SINDCONIR que tem a sua categoria majoritariamente feminina
abraçou esta causa junto com MML e saiu às ruas com abaixo-assinado
reivindicando 1% do PIB para o combate a violência contra a mulher.
Durante a
campanha recebemos denúncias que faltam remédios para o atendimento a mulher
quando é vítima de estupro em Belford Roxo e que os números de violência são
mascarados. O abaixo-assinado percorreu quatro municípios na baixada: Nova
Iguaçu, Belford Roxo, Nilópolis e Queimados e rendeu mais de 1100 assinaturas,
uma contribuição significativa com a presença da categoria e moradores da
baixada. O SINDCONIR além disso disponibiliza em cada sub-sede o abaixo-assinado
para que cada um possa fazer a sua parte para o combate à violência contra a
mulher. Para um sindicato de luta, a
violência contra a mulher não deve existir e por isso, no mês de março também
terá mesa de debate sobre o tema para que a categoria sempre fique atualizada
sobre o combate ao machismo.
A partir desse abaixo-assinado, o MML quer exigir do poder público medidas efetivas para o combate a violência contra a mulher. Com essa ferramenta queremos dizer que é possível investir 1% do PIB para políticas específicas para as mulheres e apresentar um projeto de combate a violência contra à mulher que considere a segurança e assistência a vitima de violência, com centros de referências, casas-abrigos, delegacias especializadas com estrutura e equipes bem treinadas e que também considere medidas de prevenção como campanhas de conscientização. Para isso é central exigirmos 1% do PIB para políticas públicas específicas para as mulheres, pois sem orçamento não conseguiremos concretizar e dar resposta a essa realidade cruel que vítima milhares de mulheres todos os dias.
Junte-se ao Movimento Mulheres em Luta na campanha por 1% do PIB para o combate a violência contra à mulher, sem investimento não enfrentamos a violência machista!
CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ACESSAR O ABAIXO-ASSINADO - 1% DO PIB PARA O COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
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