quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CSP-Conlutas participa do Fórum Social Mundial Palestina Livre, em Porto Alegre


O Fórum Social Mundial Palestina  em Porto Alegre começou nesta quarta-feira (28),  e vai até sábado, 1°de dezembro.

Desde sua formação, a CSP-Conlutas é internacionalista e solidária com a luta por uma Palestina Livre em todo o seu território histórico.

Neste ano, sob o impacto das revoluções no mundo árabe, o movimento palestino se fortaleceu. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro aprofundou as relações comerciais com Israel e se transformou em um dos cinco principais parceiros da indústria armamentista de Israel.

A CSP-Conlutas defende que o Brasil deve romper todas as relações comerciais, militares e diplomáticas com Israel, integrando ativamente o movimento internacional contra o estado de Israel, condenado por praticar limpeza étnica contra os palestinos e implantar um verdadeiro regime de apartheid.

Veja abaixo as atividades que a CSP-Conlutas estará envolvida em Porto Alegre:


Dia 29 quinta-feira

12h15 Sindicalismo e Palestina. Debate com sindicalistas de cinco países sobre o papel dos sindicatos na solidariedade com a Palestina. Local: Auditório dos Correios – Rua Siqueira Campos 1100 – 3 andar.

14h Plenária sobre o direito de retorno. Debate sobre as perspectivas do movimento nacional palestino e a necessidade de renovar a OLP para retomar a defesa do direito de todos palestinos de retornar à sua terra. Local: Afocefe Sindicato – Rua dos Andradas, 1234 21 andar.

17h Passeata com concentração no Largo Glênio Peres.

19h30 Debate sobre a revolução síria com a presença da ativista síria Sara al Suri e de convidadas palestinas Soraya Misleh e Najlaa Kaied. Local: CPERS sindicato – Avenida Alberto Bins, 480 9º andar

Dia 30 sexta-feira

9h Conferência sobre BDS com vários debatedores. Será seguida de plenária às 12h15 para debater propostas de boicote a serem realizadas no Brasil. Local: UFRGS Av. Paulo Gama 110

12h Gênero e Resistência. Crítica ao feminismo colonialista, e a necessidade de solidariedade ativa às mulheres palestinas dentro de uma perspectiva anti-imperialista. Painel com a professora da San Francisco State University Rabab Abdulhadi, com as americanas Rose Brewer e Angela Davis, a palestina Leila Khaled e Marisa Mendes (MML). Local: Assembléia Legislativa – Praça Mal Deodoro 101

14h A questão palestina e as revoluções no mundo árabe. Mulheres ativistas e revolucionárias da Síria, Palestina, Jordânia e Brasil  debatem a relação entre as revoluções no mundo árabe com a libertação da Palestina. Local: DRT – Av. Mauá 1013

14h Campanha global pelo embargo militar contra Israel. Debate sobre a ruptura de relações militares com Israel. Participam BNC, Stop The Wall, FEPAL, UDP, Frente em Defesa do Povo Palestino, CUT, CSP-Conlutas, Ciranda e MMM. Local: UFRGS – Av. Paulo Gama 110

16h30 Áreas de Livre Comércio com Israel: alimentando a colonização da Palestina. Debate com BNC, Stop The Wall, FEPAL, Frente em Defesa do Povo
Palestino, CUT, CSP-Conlutas e União Democrática das Entidades Palestinas. Local: UFRGS – Av. Paulo Gama 110

16h30 Movimentos Transnacionais de Juventude com o PYM – Movimento de Juventude Palestina. Local: Casa da Cultura Mário Quintana – Rua dos Andradas 736

Dia 1 de dezembro, sábado

9h Organizando em escala global contra o papel de Israel na repressão em todo o mundo e no comércio de armas. Organizado pela delegação americana e canadense contará com depoimentos de vários países entre os quais o Brasil. Local: Câmara Municipal – Av. Loureiro da Silva 255

10h Boicote Acadêmico contra Israel com a participação de vários países incluindo a Frente Palestina da USP e a ANEL. Local: Casa da Cultura Mário Quintana – Rua dos Andradas 736

16h Assembleia de movimentos sociais para decidir campanhas contra Israel e seu regime de apartheid. Local: UFRGS – Av. Paulo Gama 110


Fonte: cspconlutas.org.br


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CSP-Conlutas: dia 28 está aí. Todos a Brasília com faixas, bandeiras e camisas contra o ACE!


Já estamos na semana do Seminário Nacional contra o ACE que acontece nesta quarta-feira (28), em Brasília. Diversas entidades e organizações que estão na campanha estarão presentes. Vamos unir as nossas forças e dizer em alto e bom som que o ACE (Acordo Coletivo Especial) não é unanimidade entre os trabalhadores. Nós somos contra. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC não falará em nosso nome. 

O seminário será realizado no gramado do Congresso, onde será armada uma tenda com cadeiras, para o evento. Esperamos contar com cerca de mil ativistas e trabalhadores, pelo menos. A atividade está marcada para às 10h e seguirá até às 13h.

Após o almoço as delegações se dividirão. Uma parte fará panfletagens no Congresso Nacional e, a outra, no centro de Brasília e na rodoviária.

Caravanas – Isto significa que todas as estaduais da CSP-Conlutas já devem ter organizadas neste final de semana suas caravanas com o número de pessoas que vai participar da atividade. Chegaram poucos informes das caravanas na nacional. Minas Gerais já se comprometeu com 8 ônibus, mas há estados de onde não temos informações. Os estados mais longínquos enviarão somente representações, como é o caso do Ceará, que enviará 14 trabalhadores, representando diversas entidades daquele estado. Portanto, é necessário incrementar a iniciativa e convocar os trabalhadores a Brasília, em defesa dos direitos trabalhistas.

É importante que todas as delegações levem bandeiras, camisas e faixas contra o ACE. Vamos marcar presença em Brasília! 

Vinte e oito também é dia de defender a aposentadoria
Não vamos somente denunciar o ACE em Brasília. Outra luta importante é em defesa da aposentadoria. E nesta quarta-feira (28) também é dia de lutar pelo fim do fator previdenciário e pela não aprovação do fator 85/95.

O projeto que extingue o fator previdenciário deve entrar na pauta da Câmara dos Deputados nos próximos dias. Esse fator alterou o cálculo para a aposentadoria dos trabalhadores, podendo reduzir em até 40% o benefício a ser recebido. Por isso, somos contra o fator previdenciário. Mas, pior do que isso, é o que o governo pretende implementar: o Fator 85/95, em que a soma de tempo de contribuição e idade terá de chegar a 85 anos no caso das mulheres e a 95 anos no caso dos homens.

Algumas centrais sindicais dizem que o 85/95 é melhor, mas isso é mentira. Os trabalhadores estão sendo assaltados em seus direitos. Não podemos aceitar!

Anulação da reforma da previdência – Parte da defesa da aposentadoria é exigir a anulação reforma da previdência, aprovada em 2003, que contou com a compra de parlamentares com o dinheiro do “mensalão”. Agora, a batalha é pela anulação dessa reforma, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou a existência do “mensalão” e a votação da reforma com essa verba.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vozes palestinas ecoam em diversas cidades do mundo contra o horror do massacre que Israel comete em Gaza


Desde de quarta-feira (14) vem acontecendo protestos em diversas cidades. Todas as manifestações pedem o fim dos ataques assassinos de Israel na Faixa de Gaza. Todos bradam por uma Palestina livre e soberana. Em Londres (Inglaterra), Cairo (Egito), Paris (França), Amsterdan (Holanda), São Paulo (Brasil), Edimburgo (Escócia), Nova York, São Francisco, Boston e Clevelend (EUA), Santiago (Chile), Madri (Espanha), Istambul (Turquia), Genebra (Suiça) e ainda as cidades de Tel-Aviv e Jerusalém – onde parte importante do povo é contra essa ação criminosa do governo israelense. Em todas essas cidades e outras manifestantes vão às ruas para denunciar mais este ataque assassino, que promete derramar ainda mais sangue palestino nos próximos dias.

Para os cerca de 50 palestinos mortos e mais de 200 feridos morreram três israelenses. Ainda assim, conforme publicou a BBC Brasil, o primeiro-ministro de Israel, Biniyamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército israelense está pronto para “expandir significativamente” suas operações em Gaza, elevando os rumores sobre uma possível invasão terrestre iminente do território palestino. Ou seja, serão mais mortes. 

Por isso, é necessário a ampliação urgente da campanha em defesa do povo palestino. A CSP-Conlutas convoca todas suas entidades filiadas e as estaduais a realizarem manifestações de apoio ao povo palestino e a denunciarem os ataques assassinos de Israel contra este povo. Queremos a Palestina para os palestinos.  

São Paulo – Havia um pouco mais de cem pessoas, mas pareciam conter a voz de milhares. Força, garra e solidariedade exalavam na avenida Paulista com os brados que denunciavam o horror israelense sobre o povo palestino.

Ali todos eram palestinos, árabes, mesmo que fosse somente de coração, para defender e mostrar ao mundo que aqueles incansáveis lutadores não estão sozinhos. “O povo palestino é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Com esse grito de guerra conhecido do movimento, começava a caminhada que sairia do Masp até a esquina da Paulista com a Augusta, em frente ao banco Safra.

A iniciativa organizada por entidades de apoio às lutas do povo árabe, entre elas, o Comitê de Apoio ao Povo Palestino e o Mopat (Movimento Palestina para Todos), reuniu também diversos sindicatos, como a Apeoesp, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, assim como o MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), além de representações de estudantes da USP, o Quilombo Raça e Classe, o Setorial LGBT da CSP-Conlutas.

Segundo o diretor do Sindicato dos Metroviários Alexandre Leme, também da Executiva da CSP-Conlutas/SP, essa ofensiva de Israel está relacionada à ofensiva do povo árabe na região. “É uma tentativa de intimidar a luta do povo palestino para que a onda de mobilizações do mundo árabe não estimule lutas na Palestina contra Israel”, frisa Alexandre.

Em nome do Quilombo Raça e Classe, Wilson Silva solidarizou-se com a luta “dos irmãos palestinos” e comparou o massacre ao massacre cotidiano dos negros, “que também não desistem de lutar”, disse.

Em todas as falas, a exigência ao governo Dilma Rousseff para que rompa relações militares e comerciais com o Estado de Israel. “O dinheiro desse comércio serve para financiar a morte do povo palestino”, lembrou o também palestino Mohamed Al Kadri.

A banalização da violência e dos massacres também foram denunciados. “Parece que o sangue palestino é de graça, não tem valor, que só tem valor o sangue dos israelenses ou dos americanos; nós temos o mesmo sangue vermelho que corre nas veias de cada um de vocês”, emocionou os presentes o representante do Movimento de Solidariedade ao Povo Sírio, Aner.

A representante do Mopat Soraya Misleh lembrou que estão ocorrendo manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo. “O mundo está saindo às ruas para dizer vocês não estão sozinhos, nós vamos ser os olhos e as vozes de vocês”, garantiu Soraya.

Por fim, pelo Comitê de Apoio ao Povo Palestino, Fábio Bosco convocou a todos os presentes para novas mobilizações. “Essa de hoje tem de ser o início de outras mobilizações, não só em São Paulo como em todas as capitais brasileiras”, afirmou, encerrando o protesto que foi seguido de gritos de guerra em árabe.

fonte: cspconlutas.org.br

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Manifestações pelo país em solidariedade ao povo Guarani-Kaiowá ocorrem nesta sexta (9)

Atos em solidariedade à luta do povo Guarani-Kaiowá estão sendo organizados em pelo menos 19 capitais do Brasil nesta sexta-feira (9). Os protestos, que tem o caráter nacional, exigem medidas imediatas contra a violência desfechada sobre os indígenas em decorrência da ganância dos fazendeiros do agronegócio. Tudo com a conivência do governo federal e estaduais.

Em São Paulo, a concentração do ato será às 13h no vão do Masp, na Avenida Paulista. Os manifestantes irão marchar até o TRF 3ª Região e o destino final será na sede da UNICA, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.179.

A CSP-Conlutas aprovou uma resolução de apoio à luta dos Guarani-Kaiowá em sua Coordenação Nacional, realizada no final de outubro. A reunião contou com uma representação desta comunidade, o índio Ladio Veron, que veio buscar a solidariedade dos trabalhadores organizados na Central e denunciou a situação desumana que seu povo está vivendo.

Outra iniciativa promovida pela Central foi o encaminhamento de uma carta ao governo exigindo a demarcação imediata das terras indígenas reivindicadas pelos Guaranis-Kaiowás.

O caso ganhou visibilidade, principalmente nas redes sociais, após a divulgação de uma carta na qual os indígenas denunciam o que estava acontecendo com seu povo, e relatam que resistirão até a morte para defender suas terras.

A pressão popular em todo país fez com que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (SP e MS), cassasse a liminar (decisão provisória) de um juiz federal de Naviraí (MS) que determinava a desocupação pelos índios de área na Fazenda Cambará, em Iguatemi, a 466 km de Campo Grande.

As manifestações de apoio devem continuar até que sejam definitivamente demarcadas as terras indígenas e garantida a segurança desses índios que vivem sob ameaça de pistoleiros contratados por fazendeiros.

Os atos estão sendo convocados pelo Comitê Internacional de Solidariedade ao Povo Guarani-Kaiowá.

Fonte: cspconlutas.org.br

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Confira o Relatório da reunião da Executiva do MML


Relatório da reunião da Executiva do Movimento Mulheres em Luta
02/11/12





Pauta:

1) Ponto político - Acordo Coletivo Especial
2) 25 de novembro - atividades, Jornal Especial e Boletim Eletrônico
3) Finanças do MML
4) Informes dos estados

Ponto Político – Acordo Coletivo Especial

Encaminhamentos:
- Orientar a reprodução e divulgação do material específico produzido sobre o impacto do ACE sobre as mulheres trabalhadoras, permitindo a reprodução de formatos específicos, adequados a cada realidade de estado, cidade ou local de trabalho.
- Avançar na construção de um documento que aprofunde essa relação, como encaminhado pelo Setorial de Mulheres da CSP Conlutas.
- Relacionar esses ataques aos atrasos históricos existentes em termos de direitos das mulheres trabalhadoras
- Nesta campanha, tentar avançar em debates e lutas como o fim da diferença salarial entre homens e mulheres.
- Ressaltar a importância de o MML entrar nesse debate e nessa campanha, como forma também de se diferenciar dos movimentos de mulheres que constroem a luta de forma desconectada com as organizações da classe trabalhadora.

25 de Novembro

Encaminhamentos:
- aprovada proposta de boneco do jornal especial do MML contendo como discussão central o tema da reforma do Código Penal e os retrocessos na Lei Maria da Penha. Além desse tema, deve se desenvolver também: 20 de novembro no verso do jornal, relacionando mulheres negras e a luta contra a violência, abordando também o tema das cotas raciais. No centro, além da reforma no Código Penal, colocar o tema da do tráfico de mulheres e a campanha contra o ACE, assim como a defesa dos índios Guarani-Kaiowás.
- O Boletim Eletrônico também terá todos esses temas, adequados a um Boletim.
- A orientação sobre os atos e atividades é de que sejam construídas da forma mais unitária possível, incorporando diversos setores dos movimentos de mulheres, para engrossar a luta contra os retrocessos na Lei Maria da Penha, bem como pela sua implementação e ampliação.

Finanças

Encaminhamentos:
- Garantir um planejamento financeiro para ser enviado à CSP Conlutas o mais rápido possível
- Aproveitar as atividades do 25/11 para fazer finanças e melhorar o caixa do Movimento

Informes dos estados

Foram dados informes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e São Paulo:
- Rio de Janeiro: realizou uma plenária do MML no dia 27 de outubro, aonde definiu-se uma série de atividades em torno do 25 de novembro e também uma Executiva para tocar as atividades.
- São Paulo: está organizando uma plenária do MML pro dia 24 de novembro com o tema de violência contra as mulheres e também está articulando alguma atividade para o dia.
- Minas Gerais: está organizando atividades para o dia 25 de novembro e mantém a organização da Executiva, reunindo-se periodicamente.
- Paraná: realizou seu Encontro de Curitiba, aonde definiu atividades e também uma Executiva do MML para avançar na organização do movimento na cidade e no estado.

PRÓXIMA REUNIÃO: 26 DE JANEIRO DE 2013

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Chega da violência contra as mulheres!

Chega da violência contra as mulheres!