segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Em defesa da Liberdade de Ensinar e Aprender! Não à escola com mordaça! Todo apoio à professora Patrícia Andrade

Nota de Solidariedade

O autointitulado movimento “Escola sem Partido”, que deveria ser corretamente chamado de“Escola com mordaça”, tem como objetivo acabar com a liberdade de cátedra, a liberdade de pensamento e discussão nas escolas, perseguir professores e impor um currículo adequado à ideologia  ultraconservadora, fundamentalista religiosa e anticientífica de seus defensores. Esse “movimento” busca proibir qualquer discussão crítica sobre a realidade social, conjuntura política e opressão contra as minorias, construindo uma narrativa negacionista da história e da ciência, e tendo como estratégia a perseguição e o medo direcionado a todos aqueles que rompam com essa narrativa.

Inúmeros são os casos de assédios moral que docentes têm sofrido por todo o país devido às ações perpetradas por membros deste “movimento”. O mais recente alvo é a professora de sociologia Patricia Andrade. Estão sendo divulgadas nas redes sociais do “Escola sem Partido” vídeos de aulas da professora do IFPI (onde trabalhava à referida professora), nos quais os alunos apresentam trabalhos sobre a ditadura militar (que para o ESP não existiu) e também em manifestações da comunidade do IFPI em defesa da educação pública, dos Institutos Federais e Universidades, contra os cortes de verbas, em razão disso, o ESP pede ao ministro da Educação, Abrahan Weintraub, que instaure uma comissão de sindicância contra a professora e a puna.

A professora Patrícia Andrade é uma reconhecida profissional e lutadora do movimento docente,sindical e popular, tendo sido coordenadora geral do SINDIFIPI e coordenadora estadual da CSP CONLUTAS no estado do Piauí, e da executiva estadual do Movimento Mulheres em Luta no Piauí, a ela todo nosso respeito e solidariedade e, ao ESP, repudiamos essa e todas suas atividades que visem silenciar trabalhadores e lutadores.


O MOVIMENTO MULHERES EM LUTA vem a público expressar todo apoio à professora Patrícia Andrade e repudia toda forma de perseguição e reafirma seu compromisso com a defesa da liberdade de cátedra, do direito democrático de ensinar e aprender e da defesa das minorias. Afirmamos que não abriremos mão de lutar por uma educação pública, laica e de qualidade para os filhos da classe trabalhadora, bem como da defesa das mulheres, trabalhadores, estudantes, que se organizam para denunciar às opressões e a exploração, é preciso uma unidade da juventude, dos oprimidos e da classe trabalhadora para dizer basta às perseguições.

#lutarnãoécrime
#Lutecomoumaprofessora
#Ditaduranuncamais

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

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Chega da violência contra as mulheres!

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