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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Moção pela retirada das punições à Adriana Stella e anulação da Sindicância

O Movimento Mulheres em Luta se solidariza à companheira Adriana e se soma ao manifesto dos trabalhadores da universidade de Campinas




A Assembleia Geral dos Trabalhadores da Unicamp vem manifestar irrestrito apoio e solidariedade à funcionária da Unicamp e diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), e da fasubra Adriana Cristina de Toledo Stella, vítima de assédio moral em seu local de trabalho e de sindicância que determinou sua punição por não se calar e denunciar seu chefe assediador.

Adriana Stella sofreu assédio moral por seu chefe que repetida e sistematicamente a hostilizou, ridicularizou, inferiorizou, e culpabilizou por sua gravidez e sua atuação sindical junto à categoria.

Há exatamente um ano, a Assembleia Geral dos Trabalhadores da Unicamp já aprovou uma moção de apoio e retirada das punições. No mesmo ano, o tema das punições e perseguições aos ativistas foi alvo de debate com a Reitoria na Campanha Salarial. A Universidade assumiu que a prática de assédio moral é constante e assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público para coibir essa prática. O Reitor, chegou a assumir publicamente em reunião realizada junto ao STU que o processo de Adriana foi conduzido de forma irregular e que, portanto, deveria ser considerado como nulo.

Mesmo assim, passado quase um ano do processo que ficou engavetado na Reitoria desde abril de 2015 até o início do ano de 2016, ao início da Campanha Salarial deste ano a Reitoria encaminha ao STU comunicado informando que a sindicalista Adriana receberá as punições. Além de não cumprir o que o Reitor publicamente expressou em reunião gravada e não cumprir o TAC, a Reitoria se utiliza de métodos coercitivos para amedrontar os trabalhadores da Unicamp ao punir uma trabalhadora que denuncia o assédio.

A prática da Reitoria reforça que aqueles que não se calam e lutam contra o assédio e perseguição serão duramente punidos, como forma "exemplar" de calar a voz dos trabalhadores desta Universidade. Em época de Campanha Salarial, a Reitoria reforça ainda mais que irá perseguir aqueles que lutam.

A Assembleia Geral dos Trabalhadores da Unicamp considera grave a perseguição institucional e a tentativa de punição exemplar de uma trabalhadora que ousou não se calar frente ao assédio! Por isso, exige a imediata retirada das punições e anulação da Sindicância.




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