No dia 20
de julho, a IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil – afastou
arbitrariamente a diretora sindical Renata França de dentro da empresa e abriu
inquérito judicial para demiti-la por justa causa. Este é um ataque não apenas
a Renata e ao Sindicato dos Metalúrgicos, mas também a todos os trabalhadores
que lutam por seus direitos.
Os
trabalhadores da IMBEL aderiram fortemente a greve geral do dia 28 de abril
contra as reformas, e agora estão em luta na campanha salarial pela manutenção
dos seus direitos históricos, pelo retorno do convênio médico e por salário
justo. Este ataque da empresa, em meio a este forte processo de resistência,
tem o objetivo de intimidar os trabalhadores e enfraquecer nossa luta. Mas este
ato de desespero da Imbel, não irá abater a cada trabalhador que tem
participado das assembléias, das lutas e aderido aos chamados do Sindicato,
pelo contrario, iremos intensificar mais ainda nossa luta contra a repressão
aos lutadores.
Renata
Franca, além de ser diretora do Sindicato dos Metalúrgicos e da Federação
Metalúrgica de Minas Gerais, é ativista do Movimento Mulheres em Luta, incansável na luta em defesa das mulheres trabalhadoras, também foi candidata a Prefeita pelo PSTU, e sempre
esteve na linha de frente nas lutas da categoria metalúrgica e contra este
sistema de exploração e opressão.
Não é a
toa que a ação da empresa ocorre neste momento em que os trabalhadores se
levantam. Em todo pais, os governos e a patronal persegue os ativistas e
diretores sindicais combativos, pois temem que o movimento de trabalhadores
coloque um basta a todas as injustiças e ataques aos direitos. Eles sabem que
quando os de baixo se organizam tem força para derrubar governos, deputados, senadores,
e todos eles que estão lá governando para garantir os lucros e privilégios de
meia dúzia de empresários e banqueiros.
Lutar não
é crime! Crime é a corrupção e compra de votos em Brasília para aprovação
dessas reformas. Crime é o desvio de milhões de verbas publicas da saúde,
educação e áreas sociais. Crime é o genocídio da juventude negra e pobre da
periferia, a violência as mulheres e LGBTs!
Exigimos
a reintegração imediata de Renata ao seu trabalho e o arquivamento do processo!
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