quinta-feira, 27 de julho de 2017

Lutar não é crime! Exigimos a imediata reintegração da companheira Renata França!

No dia 20 de julho, a IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil – afastou arbitrariamente a diretora sindical Renata França de dentro da empresa e abriu inquérito judicial para demiti-la por justa causa. Este é um ataque não apenas a Renata e ao Sindicato dos Metalúrgicos, mas também a todos os trabalhadores que lutam por seus direitos.
Os trabalhadores da IMBEL aderiram fortemente a greve geral do dia 28 de abril contra as reformas, e agora estão em luta na campanha salarial pela manutenção dos seus direitos históricos, pelo retorno do convênio médico e por salário justo. Este ataque da empresa, em meio a este forte processo de resistência, tem o objetivo de intimidar os trabalhadores e enfraquecer nossa luta. Mas este ato de desespero da Imbel, não irá abater a cada trabalhador que tem participado das assembléias, das lutas e aderido aos chamados do Sindicato, pelo contrario, iremos intensificar mais ainda nossa luta contra a repressão aos lutadores.
Renata Franca, além de ser diretora do Sindicato dos Metalúrgicos e da Federação Metalúrgica de Minas Gerais, é ativista do Movimento Mulheres em Luta, incansável na luta em defesa das mulheres trabalhadoras, também foi candidata a Prefeita pelo PSTU, e sempre esteve na linha de frente nas lutas da categoria metalúrgica e contra este sistema de exploração e opressão.
Não é a toa que a ação da empresa ocorre neste momento em que os trabalhadores se levantam. Em todo pais, os governos e a patronal persegue os ativistas e diretores sindicais combativos, pois temem que o movimento de trabalhadores coloque um basta a todas as injustiças e ataques aos direitos. Eles sabem que quando os de baixo se organizam tem força para derrubar governos, deputados, senadores, e todos eles que estão lá governando para garantir os lucros e privilégios de meia dúzia de empresários e banqueiros.
Lutar não é crime! Crime é a corrupção e compra de votos em Brasília para aprovação dessas reformas. Crime é o desvio de milhões de verbas publicas da saúde, educação e áreas sociais. Crime é o genocídio da juventude negra e pobre da periferia, a violência as mulheres e LGBTs!
Exigimos a reintegração imediata de Renata ao seu trabalho e o arquivamento do processo!




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