sábado, 28 de junho de 2014

28 de junho de 2014: 45 anos de Stonewall!

Hoje, dia 28 de junho é um dia histórico do movimento LGBT: 45 anos da Rebelião de Stonewall. Ainda hoje lutamos contra a violência que diariamente atinge milhares de lgbt's em todo o mundo. No Brasil, 1 lgbt é assassinado por dia, um dado alarmante. É preciso lutar contra a homofobia, transfobia, lesbofobia e bifobia. É preciso lutar contra a invisibilidade lésbica e os estupros corretivos. Lutar pela despatologização das identidades trans*. Por mais políticas públicas para o combate às opressões. Chega de descaso e violência!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Cartão Vermelho Para o Turismo Sexual!

Na Copa das injustiças sociais, as trabalhadoras dizem não à exploração sexual. O corpo da mulher não é mercadoria.



O legado da copa para as mulheres será o aumento da exploração sexual. Segundo uma matéria da Folha de S.Paulo, o mercado da prostituição deve crescer em 60% durante o Mundial. Já há denúncias de redes de prostituição funcionando ao redor dos estádios e das grandes obras da copa, inclusive envolvendo garotas de 11 a 14 anos. Por isso nesse período nós vamos construir a campanha “Cartão vermelho para o turismo sexual” denunciando as poucas iniciativas do governo Dilma para coibir essa prática e exigindo medidas concretas para proteger mulheres e crianças.
Ainda nesse marco vem crescendo a violência policial contra as mulheres em situação de prostituição. Já ocorreram despejos de mais 300 mulheres em Niterói, sem qualquer justificativa plausível. Enquanto alguns setores apontam a regulamentação da prostituição como solução, como é o caso do projeto de lei do deputado federal do PSOL Jean Wyllys, nós nos colocamos na defesa dessas mulheres, mas reafirmamos que a regulamentação da prostituição é a institucionalização de prática de escravidão do corpo da mulher e a expõe a uma situação de maior violência e opressão.

Em todo o país o Movimento Mulheres em Luta está colocando a campanha na rua, fortalecendo a discussão sobre o tema e a organização das mulheres jovens e trabalhadoras para combater a exploração sexual. 







MML - Rio Grande do Norte

Ceará

Pará
Bahia
MML no programa superpop falando sobre exploração sexual na Copa

Minas Gerais



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www.mulheresemluta.blogspot.com.br

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Entre em contato com o MML no seu estado:

São Paulo: Movimento Mulheres em Luta Sp- MML
Rio de Janeiro: Mml Rio Rio
Minas Gerais: Movimento Mulheres em Luta - MG
Paraná: Mulheres em Luta Curitiba – MML
Santa Catarina: MML SC
Rio Grande do Sul: Mulheres em Luta - RS
Bahia: Mml Salvador
Sergipe: MML Sergipe
Alagoas: Movimento Mulheres em Luta - Alagoas
Pernambuco: Movimento Mulheres em Luta - Pe
Ceará: Sindicato da Confecção Feminina (SINDICONFE)
Rio Grande do Norte: SINDSAUDE
Maranhão: Mml MA
Pará: Movimento Mulheres em Luta Pará
Brasília: Movimento Mulheres em Luta DF
Paraíba: Movimento Mulheres em Luta – MML PB
 

domingo, 22 de junho de 2014

Relacionamentos Abusivos: Alerta para o ciclo da violência!

Os relacionamentos abusivos e violentos não começam do nada e muitas das vezes nós mulheres não nos damos conta e só percebemos quando somos agredidas fisicamente. É o famoso "ciclo da violência". Esse é um vídeo interessante, feito por uma jovem que já foi vítima de um relacionamento desse tipo e a intenção dela é compartilhar a experiência para alertar as mulheres. Essas perguntas abaixo são um indicativo de alerta caso a resposta seja "sim".

Assistam o vídeo, compartilhem! Vamos dar um basta à violência contra as mulheres!

1. Ele fica com ciúmes sem motivo? Aquele ciúme "mais do que natural"?
2. Ele não te deixa ir onde você quiser, com quem você quiser?
3. Ele se comporta de forma superprotetora?
4. Ele ameaça se machucar ou se matar se você o deixar?
5. Ele destrói coisas suas ou de valor sentimental?
6. Ele controla o que você veste, com quem fala, a cor da sua unha e tudo mais?
7. Ele te obriga a fazer sexo contra a sua vontade?
8. Ele te insulta, colocando a sua autoestima para baixo?
9. Ele ameaça você, seus familiares ou seus animais de estimação?
10. Ele bate em você?




Link para o vídeo no youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=PD2Kx0uEFCs

domingo, 15 de junho de 2014

A revolta das costureiras da Duloren no Rio de Janeiro

Pablo Vergara
Operárias da fábrica da Duloren quebram o silêncio de 20 anos e falam sobre as difíceis condições de trabalho
05/06/2014
Fania Rodrigues,
do Rio de Janeiro (RJ)
Quem vê as belas roupas íntimas da famosa marca Duloren, não imagina as condições de trabalho a que são submetidas as operárias de sua mais importante fábrica, localizada em Vigário Geral, no Rio de Janeiro.Humilhação, más condições de trabalho, baixos salários, excesso de trabalho e perseguição.
Essas são algumas das queixas das mais de 3 mil costureiras que trabalham no edifício de 6 pisos, da principal linha de produção da Duloren. “Costuro aqui há 29 anos e nos últimos anos só perdemos benefícios. Há 10 anos, nosso salário era igual ao dos motoristas de ônibus. Hoje eles ganham R$ 1.950 e nós R$ 835”, conta Adriana, de 56 anos.
As trabalhadoras que recebem 100 reais de cesta básica, além de considerarem a quantia insuficiente, alegam que o chefe faz de tudo para eliminar o benefício. “Em caso de doença, se a gente pegar atestado por mais de três dias, perdemos o direito à cesta básica”, relata a costureira Silvana, de 38 anos, que trabalha há 4 anos, na empresa.


Outras denúncias são  o excesso de trabalho e a dificuldade em receber a comissão sobre as peças produzidas. “Nós trabalhamos com meta de produção estabelecida pelo patrão e ganhamos um bônus de 150 reais mensal. Por exemplo: tenho que produzir todos os dias 40 lotes de roupa. Posso bater a meta durante 29 dias, mas se no último dia do mês não atingir essa marca, perco tudo, ou seja, basta um dia para não receber o bônus de produção, que já é muito baixo”, desabafa Carla, de 32 anos.
Ela foi uma das 2 mil operárias que participaram nos dias 13 e 14 de maio de uma greve, a qual, pela primeira em 20 anos, paralisou a produção de uma das maiores marcas de lingerie do Brasil.“Estamos cansadas de tanta humilhação, perseguição e punição por qualquer coisa. É comum encontrar meninas chorando no banheiro. Trabalhamos em um clima de terror e algumas não aguentam a pressão. Isso quando podemos ir ao banheiro, porque com esse ritmo de trabalho não dá tempo nem de tomar água.
Mas depois da paralisação que fizemos, o patrão começou a respeitar melhor a gente”, destaca Marcela, de 35 anos. “A gota d’água que motivou a greve foi a humilhação sofrida por uma colega, proibida de entrar com sua bolsa transparente, onde levava seus pertences e um pão para tomar café da manhã”, conta Adriana.
Trabalhadoras também pedem aumento salarial de 20%
As trabalhadoras têm suas bolsas revistadas na entrada e na saída da fábrica, o que é proibido por lei. Em algumas linhas de produção, elas relatam inclusive a revista íntima. “No setor onde trabalho temos que colocar e retirar o uniforme na frente da segurança. Ela fica no vestiário observando a gente”, revela Josiane, de 40 anos.
A coordenadora geral da Casa da Mulher Trabalhadora, Eleutéria Amora da Silva, afirma que “a revista íntima disfarçada é uma prática comum nas fábricas de roupas. Temos recebido muitas denúncias, só esse ano foram cinco de operárias da Duloren”, ressalta. “Além disso, muitas costureiras da Duloren estão ficando doente, devido aos excessos e às péssimas condições de trabalho”, frisa.
Uma das conquistas da greve foi o fato de poder entrar com bolsinhas transparentes. Outras reivindicações, como aumento salarial de 20% e melhores condições de trabalho ainda estão sendo negociadas com o dono da fábrica, o empresário Roni Argalji. A Duloren foi procurada pela reportagem, mas até o final da edição não tinha respondido as críticas feitas pelas operárias.

*Os nomes das trabalhadoras citadas nesta reportagem são fictícios, pois temem represália.

matéria retirada do site: http://www.brasildefato.com.br/node/28781

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Música em homenagem às metroviárias de São Paulo demitidas por lutarem

Essa é uma belíssima e emocionante música feita em homenagem às companheiras metroviárias que foram demitidas por fazerem uma história greve que parou São Paulo por melhores condições de trabalho e um transporte de qualidade para toda a população.

"Hoje não vai ter festa quando minha amiga chegar...
Minha amiga é uma das quarenta e duas demitidas por lutar!
Hoje não vai ter festa e é normal chorar,
Cada lágrima que sangramos dá mais força pra lutar
Não, não nós vamos arregar!
Pois se pegam um, todas vão lutar!"

Força Companheiras! A nossa classe, a classe trabalhadora está lutando e vamos vencer!

Camila Lisboa
Fernanda Peluci
Solange Chaves
Silmara Marques
Raquel Barbosa
Júlia Paz
Celina Araújo
Marília Rocha


Link para ouvir a música:

https://soundcloud.com/esta-o-liberdade/ela-e-uma-das-quarenta-e-duas

 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Solidariedade aos presos políticos palestinos em greve de fome!


Diante da continuidade e ampliação das chamadas detenções administrativas de palestinos, teve início em 24 de abril deste ano uma nova onda de greves de fome nos cárceres israelenses. O movimento começou com 90 adesões e hoje há mais de 200 presos políticos palestinos participando do protesto, consumindo somente água e sal. As detenções administrativas são aquelas em que são encarcerados palestinos pelas forças de ocupação inicialmente por seis meses, sem qualquer acusação formal, o que por si já é mais uma violação entre as inúmeras praticadas por Israel ao direito internacional, em especial à IV Convenção de Genebra, e aos direitos humanos.
Não bastasse essa situação ilegítima, esses detentos são mantidos presos mesmo após o período inaugural, renovado automática e regularmente, sem qualquer julgamento. Alguns perdem dez anos de suas vidas sob detenção administrativa. O direito à defesa lhes é negado, não sendo permitido sequer tomar conhecimento de o porquê estão presos ou acesso a advogados. Israel havia se comprometido, após onda recente de protestos, a libertar os detentos nessas condições, mas fez o contrário. Desde o início do ano, retomou a prática com ainda maior intensidade e dos cerca de 5 mil presos políticos palestinos, 200 encontram-se nessa situação.
Os presos em greve de fome reivindicam o fim imediato das detenções administrativas. Israel tem aplicado medidas punitivas e severa repressão contra mais esse protesto legítimo: têm lhes sido negadas visitas familiares e de advogados. Além disso, Israel recusou-se a fornecer sal durante os primeiros 15 dias de greve de fome, na tentativa de enfraquecer o movimento. Produtos de higiene básicos e pertences pessoais têm sido confiscados. A empresa transnacional inglesa G4S é cúmplice dessas violações. A G4S, que provê sistemas de controle e segurança aos cárceres israelenses, tem ampliado sua atuação no Brasil, que se soma na cumplicidade com as violações cometidas nas prisões israelenses – em que a prática de tortura é institucionalizada. Segundo organizações palestinas, no Brasil, a G4S está prestando serviços para a Petrobras, Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Rede Globo, Itaú, HSBC, Santander, Bradesco, Citibank, Caixa Econômica Federal, Ambev e HP.
A Frente em Defesa do Povo Palestino, os demais comitês e organizações brasileiras abaixo assinados manifestam sua solidariedade incondicional aos presos políticos palestinos e exigem que o governo brasileiro se posicione contra mais essa violação, inclusive ao cancelamento de contratos com a G4S.
Fim imediato das detenções administrativas por Israel!
Liberdade a todos os presos políticos palestinos!
Boicote à G4S! Boicote a Israel!
 
Frente em Defesa do Povo Palestino/ BDS Brasil
Campanha Free Ahmad Sa´adat Brasil
Centro Cultural Árabe Palestino do Rio Grande do Sul
Comitê Brasileiro de Defesa dos Direitos do Povo Palestino
Comitês Democráticos Palestinos no Brasil
Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do ABCDmrr/SP
Comitê Gaúcho de Solidariedade ao Povo Palestino
Comitê Pró-Haiti
Sociedade Árabe Palestina Brasileira da Grande Porto Alegre
Anel – Assembleia Nacional dos Estudantes-Livre!
Assisp - Associação Islâmica de São Paulo
Centro de Memória e Resistência do Povo de Mauá e Região
Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
CUT - Central Única dos Trabalhadores
Fórum Sindical dos Trabalhadores-SP
Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo
MML- Movimento Mulheres em Luta
Movimento Palestina para Tod@s
MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
PSOL-SP – Partido Socialismo e Liberdade
PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Quilombo Raça e Classe
Tribunal Popular
Armando Gomes
Clovis Pacheco F., sociólogo, professor universitário e jornalista
Francisco Horus Moura de Almeida Pacheco, estudante

sábado, 7 de junho de 2014

TODO APOIO À GREVE DOS METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO!



Os metroviários de São Paulo estão em greve por melhores condições de trabalho e por um transporte público de qualidade para toda a população. A greve continua mas está sendo duramente atacada pelo governo estadual e pela mídia, que tentam jogar a população contra a categoria. No sábado, dia 06/06 em assembleia os trabalhadores, diante da intransigência do governador Geraldo Alckmin e do Metrô, votaram a continuidade da greve. Chegam manifestações de apoio de todo o Brasil e também de outros países. O Movimento Mulheres em Luta apoia integralmente a luta dos metroviários e chama todos e todas a apoiarem também!

Tire sua foto, declare seu apoio a greve dos metroviários!



Página do Sindicato dos Metroviários de São Paulo no facebook:

https://www.facebook.com/sindicatodosmetroviariosdesaopaulo?fref=ts

terça-feira, 3 de junho de 2014

Entidades realizam ato de lançamento de movimento pró 40 horas semanais de jornada de trabalho em Brasília

Nesta quarta-feira (4), o Ministério Público do Trabalho, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a CSP-Conlutas e as demais Centrais Sindicais lançam em Brasília a Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas semanais. O evento será no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, a partir das 14h. Durante o evento, haverá o lançamento de um manifesto em favor da causa.

A CSP-Conlutas enviará uma delegação para o ato e de acordo com a comissão organizativa do evento, cerca de 600 ativistas de diversas entidades são esperados para a atividade.

Estão marcadas também reuniões com o presidente da CCJ (Comissão Permanente do Senado Federal) e com diversos parlamentares.

As entidades que apoiam a campanha pedem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, que estipula a diminuição da jornada sem redução salarial e com aumento do adicional de horas extras de 50% para 75%. A PEC está pronta para votação em Plenário.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, esse é um momento muito importante pra retomar com força a exigência da diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários ao governo Dilma e ao Congresso Nacional. “Vamos preparar um grande ato no dia 4 de junho, vamos fazer barulho, retomar com toda a força a campanha e para isso exigir a aprovação da PEC 231”, afirmou Atnágoras.

Redução da jornada e seus benefícios ao mercado de trabalho

Segundo o Dieese, 3.293.472 novos postos de trabalho seriam criados com a redução da jornada para 40 horas. No comércio varejista seriam 624.884, no setor de transportes terrestres, 143.997 e na fabricação de produtos alimentícios seriam 138.795. Isso beneficiaria trabalhadores da ativa e desempregados. Os da ativa porque disporiam de mais tempo para aprimoramento profissional e vida pessoal. Os desempregados, por conseguirem uma colocação no mercado de trabalho. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2012, elaborada pelo DIEESE, 290.666 trabalhadores da área de fabricação de produtos têxteis trabalham de 41 a 44 horas semanais, o que equivale a 97,3% da categoria registrada. No comércio varejista, esse número é 6.258.861, equivalente a 95%. Esses trabalhadores, por exemplo, poderiam utilizar o seu tempo livre para o estudo, lazer e para se dedicar à família.
Manifesto
Durante o evento, será divulgado um manifesto em favor da causa. Até o momento, as seguintes instituições assinam o documento: CGTB – Central Geral dos Trabalhadores no Brasil; CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros; CSP – CONLUTAS – Central Sindical e Popular; CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; CUT – Central Única dos Trabalhadores; FORÇA SINDICAL; NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores; UGT – União Geral dos Trabalhadores; ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas; ALAL – Associação Latino Americana de Advogados Trabalhistas; ANAMATRA – Associação Nacional de Magistrados do Trabalho; ANPT – Associação Nacional de Procuradores do Trabalho; DIEESE e MPT – Ministério Público do Trabalho.

O manifesto estará aberto à assinatura de outras organizações da sociedade civil.

Fonte: http://cspconlutas.org.br/2014/06/amanha-entidades-realizam-ato-de-lancamento-de-movimento-pro-40-horas-semanais-de-jornada-de-trabalho-em-brasilia/
 

Nesta quarta-feira (4), o Ministério Público do Trabalho, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a CSP-Conlutas e as demais Centrais Sindicais lançam em Brasília a Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas semanais. O evento será no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, a partir das 14h. Durante o evento, haverá o lançamento de um manifesto em favor da causa.

A CSP-Conlutas enviará uma delegação para o ato e de acordo com a comissão organizativa do evento, cerca de 600 ativistas de diversas entidades são esperados para a atividade.

Estão marcadas também reuniões com o presidente da CCJ (Comissão Permanente do Senado Federal) e com diversos parlamentares.

As entidades que apoiam a campanha pedem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, que estipula a diminuição da jornada sem redução salarial e com aumento do adicional de horas extras de 50% para 75%. A PEC está pronta para votação em Plenário.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, esse é um momento muito importante pra retomar com força a exigência da diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários ao governo Dilma e ao Congresso Nacional. “Vamos preparar um grande ato no dia 4 de junho, vamos fazer barulho, retomar com toda a força a campanha e para isso exigir a aprovação da PEC 231”, afirmou Atnágoras.

Redução da jornada e seus benefícios ao mercado de trabalho

Segundo o Dieese, 3.293.472 novos postos de trabalho seriam criados com a redução da jornada para 40 horas. No comércio varejista seriam 624.884, no setor de transportes terrestres, 143.997 e na fabricação de produtos alimentícios seriam 138.795. Isso beneficiaria trabalhadores da ativa e desempregados. Os da ativa porque disporiam de mais tempo para aprimoramento profissional e vida pessoal. Os desempregados, por conseguirem uma colocação no mercado de trabalho. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2012, elaborada pelo DIEESE, 290.666 trabalhadores da área de fabricação de produtos têxteis trabalham de 41 a 44 horas semanais, o que equivale a 97,3% da categoria registrada. No comércio varejista, esse número é 6.258.861, equivalente a 95%. Esses trabalhadores, por exemplo, poderiam utilizar o seu tempo livre para o estudo, lazer e para se dedicar à família.
Manifesto
Durante o evento, será divulgado um manifesto em favor da causa. Até o momento, as seguintes instituições assinam o documento: CGTB – Central Geral dos Trabalhadores no Brasil; CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros; CSP – CONLUTAS – Central Sindical e Popular; CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; CUT – Central Única dos Trabalhadores; FORÇA SINDICAL; NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores; UGT – União Geral dos Trabalhadores; ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas; ALAL – Associação Latino Americana de Advogados Trabalhistas; ANAMATRA – Associação Nacional de Magistrados do Trabalho; ANPT – Associação Nacional de Procuradores do Trabalho; DIEESE e MPT – Ministério Público do Trabalho.
O manifesto estará aberto à assinatura de outras organizações da sociedade civil.

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Nesta quarta-feira (4), o Ministério Público do Trabalho, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a CSP-Conlutas e as demais Centrais Sindicais lançam em Brasília a Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas semanais. O evento será no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, a partir das 14h. Durante o evento, haverá o lançamento de um manifesto em favor da causa.

A CSP-Conlutas enviará uma delegação para o ato e de acordo com a comissão organizativa do evento, cerca de 600 ativistas de diversas entidades são esperados para a atividade.

Estão marcadas também reuniões com o presidente da CCJ (Comissão Permanente do Senado Federal) e com diversos parlamentares.

As entidades que apoiam a campanha pedem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95, que estipula a diminuição da jornada sem redução salarial e com aumento do adicional de horas extras de 50% para 75%. A PEC está pronta para votação em Plenário.

Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, esse é um momento muito importante pra retomar com força a exigência da diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários ao governo Dilma e ao Congresso Nacional. “Vamos preparar um grande ato no dia 4 de junho, vamos fazer barulho, retomar com toda a força a campanha e para isso exigir a aprovação da PEC 231”, afirmou Atnágoras.

Redução da jornada e seus benefícios ao mercado de trabalho

Segundo o Dieese, 3.293.472 novos postos de trabalho seriam criados com a redução da jornada para 40 horas. No comércio varejista seriam 624.884, no setor de transportes terrestres, 143.997 e na fabricação de produtos alimentícios seriam 138.795. Isso beneficiaria trabalhadores da ativa e desempregados. Os da ativa porque disporiam de mais tempo para aprimoramento profissional e vida pessoal. Os desempregados, por conseguirem uma colocação no mercado de trabalho. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2012, elaborada pelo DIEESE, 290.666 trabalhadores da área de fabricação de produtos têxteis trabalham de 41 a 44 horas semanais, o que equivale a 97,3% da categoria registrada. No comércio varejista, esse número é 6.258.861, equivalente a 95%. Esses trabalhadores, por exemplo, poderiam utilizar o seu tempo livre para o estudo, lazer e para se dedicar à família.
Manifesto
Durante o evento, será divulgado um manifesto em favor da causa. Até o momento, as seguintes instituições assinam o documento: CGTB – Central Geral dos Trabalhadores no Brasil; CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros; CSP – CONLUTAS – Central Sindical e Popular; CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; CUT – Central Única dos Trabalhadores; FORÇA SINDICAL; NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores; UGT – União Geral dos Trabalhadores; ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas; ALAL – Associação Latino Americana de Advogados Trabalhistas; ANAMATRA – Associação Nacional de Magistrados do Trabalho; ANPT – Associação Nacional de Procuradores do Trabalho; DIEESE e MPT – Ministério Público do Trabalho.
O manifesto estará aberto à assinatura de outras organizações da sociedade civil.

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Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Chega da violência contra as mulheres!

Chega da violência contra as mulheres!