sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sindsaúde do Rio Grande do Norte aprova resolução do MML para o 2° Congresso da CSP-Conlutas!

Servidores da saúde do estado realizam assembleia e votam calendário de atividades no mês de Maio
O calendário de atividades é uma forma de preparar a categoria para a construção da greve 

Os servidores da saúde do estado e municipalizados se reuniram nesta quinta-feira (07), e decidiram adiar o indicativo de greve, para fortalecer a mobilização nos locais de trabalho, preparando duas paralisações neste mês. A primeira será no dia 21 de maio, em conjunto com os servidores municipais de Natal, em passeata até a Assembleia Legislativa com ato público, contra o PL da Previdência Complementar. A segunda será uma paralisação nacional que ocorrerá no dia 29 de maio, após a assembleia que definirá o indicativo de greve. Além dessas paralisações, os servidores terão reuniões nos locais de trabalho e atos públicos nos hospitais. 

A categoria avaliou que não há condições ainda para iniciar uma greve, pois é necessário fazer mais reuniões nos locais de trabalho e fortalecer a categoria para construir uma grande greve.  “Nós queremos greve sim, mas queremos uma greve que tenha a adesão da ampla categoria. E para isso acontecer é preciso que a categoria se conscientize da necessidade de uma greve e nesse momento, não é possível. Por isso, dizemos que é fundamental construirmos esse calendário de atividades, para armar os servidores e fortalecer a luta. Vamos fazer uma grande paralisação no dia 29 e mostrar ao governador Robinson que não vamos aceitar os ataques aos nossos direitos  e que com a luta seremos maiores” convoca Simone Dutra, do Sindsaúde-RN. 
Ainda no início da assembleia, foi aprovada por unanimidade a resolução do Movimento Mulheres em Luta (MML), ao congresso da CSP-Conlutas. "Cada vez mais, as mulheres entram no mercado de trabalho, mas com empregos menos qualificados, com menor espaço de decisões e com salários mais baixos. Nós mulheres, estamos ocupando espaços importantíssimos, mas, apesar dos avanços, ainda estamos longe de alcançar a igualdade. A violência contra a mulher  tem aumentado absurdamente, as mortes por feminicído constitui a manifestação mais extremada da violência machista, fruto das relações desiguais de poder entre os gêneros. São por essas e outras razões que a luta continua, é necessário combatermos diariamente o machismo de cada dia. Nós mulheres temos que ser a linha de frente do enfrentamento e de combate ao assédio moral e a violência machista", disse Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde.


Também foi apresentado aos servidores, um documento da Secretaria Estadual de Saúde, assinado pelo secretário de Saúde Ricardo Lagrecca, que pede o recolhimento imediato da cartilha de enfermagem que estava sendo adotada nos hospitais e unidades de saúde. A cartilha que foi elaborada sem nenhum conhecimento da categoria e do sindicato, passa a sair de circulação a partir desta quinta (07).


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