Mais um 8 de março se aproxima e novamente milhares de mulheres no mundo inteiro, atendendo ao chamado à greve internacional de mulheres se preparam para tomar as ruas nesse dia para lutar por suas demandas e gritar basta de violência, de machismo e de ataques aos nossos direitos!
Também no Brasil, em várias cidades, já estão acontecendo reuniões e plenárias de organização do 8 de março, sendo que o que está colocado aqui é transformar esse dia de luta numa verdadeira rebelião das mulheres trabalhadoras contra o machismo e a exploração capitalista e que possa servir, como serviu no ano passado, de alavanca à construção de uma nova greve geral para derrotar definitivamente o governo Temer e suas reformas.
Entretanto, lamentavelmente, o PT e seus aliados, mais uma vez tentam impor sua própria agenda em detrimento da unidade das mulheres trabalhadoras contra o machismo e as reformas. Em São Paulo, que conta sempre com uma das maiores manifestações, o dia de luta das mulheres está sendo usurpado pelo PT à serviço de seus interesses eleitorais. Sob a justificativa de um suposto ataque aos direitos democráticos (leia-se o direito de Lula, mesmo condenado pela Lava-Jato, concorrer às próximas eleições) buscam transformar de maneira escandalosa o ato do 8 de março numa manifestação em defesa de Lula.
Não por acaso já na primeira reunião de construção do 8, antes mesmo de qualquer discussão mais séria, votaram a defesa da democracia e da soberania, como um dos eixos principais do ato. Não por acaso democracia e da soberania é também o nome da frente ampla que está sendo construída com partidos como PT, PCdoB, PDT, PSB e PSOL, além de figuras como Roberto Requião (do PMDB de Temer) cujo nome é Frente Ampla em Defesa da Democracia e da Soberania e que nada mais é do que uma frente de defesa pela candidatura Lula. O descaramento é tão grande que abandonam inclusive o Fora Temer substituindo pelo Sai Temer (pelas vias das eleições é claro!)
Não é a primeira vez que o PT e PCdoB, tentam impor às mulheres e lutadoras do país a defesa de seus governos. De forma burocrática e truculenta, romperam o ato unificado em 2016, quando quiseram transformá-lo em manifestação de apoio à Dilma, já completamente desmoralizada depois de ter traído a confiança de seus eleitores e atacado os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Fizeram algo parecido em 2017, com a ajuda inestimável do PSOL e da Frente Feminista de Esquerda, ao vetar a fala no ato de quem não assinasse o manifesto cujo o centro era a narrativa do golpe, como se a queda de Dilma e do PT não tivesse sido motivada pela perda total de apoio popular após tal traição, mas um plano arquitetado pela burguesia e o imperialismo para tirá-los do governo. E o que é ainda pior, quando o que estava colocado era a unidade dos trabalhadores para derrotar as reformas de Temer e botar pra fora esse governo e todos os corruptos, se posicionaram contra unificar o dia de luta das mulheres à greve das professoras e assim potencializar a construção da greve geral. Em ambas ocasiões foram derrotadas.
Novamente esse ano, agora sob a justificativa do ataque à democracia, querem impor a pauta da defesa de Lula. Isso é um grave erro, não só porque significa alimentar as ilusões de que o PT foi um governo progressivo quando na verdade traiu o conjunto dos trabalhadores e inclusive as mulheres trabalhadoras, ou porque canaliza nossas energias para o processo eleitoral, quando deveria fortalecer a iniciativa direta das mulheres, mas, além disso, porque transformar o ato numa manifestação em defesa de Lula, é impor a ruptura com os setores que não tem acordo nem com a defesa de Lula, nem com a defesa de uma democracia que nada mais é do que a democracia dos ricos contra os pobres, dos que podem pagar por sua liberdade enquanto os filhos e maridos das mulheres negras e pobres da periferia são encarcerados ou mortos, quando o que está colocado é a unidade das mulheres trabalhadoras pra lutar.
Não é tarefa das mulheres trabalhadoras defender Lula e nenhum governo burguês, mas unir o conjunto das trabalhadoras e dos trabalhadores para lutar contra o machismo e a violência e derrotar Temer e esse congresso de picaretas e corruptos, enterrando de vez a reforma da previdência e qualquer projeto de lei que retire direitos. Por isso resolvemos nos retirar do Fórum de Mulheres de São Paulo e construir um outro 8 de março, que tenha como centro as lutas das mulheres trabalhadoras e jovens contra a violência, os feminicídios, a retirada de direitos, o aborto legal (PEC 181) e a Reforma da Previdência.
Nos retiramos também porque além de secundarizar as lutas das mulheres pra defender Lula e a via eleitoral como saída para a crise que vivemos, as mulheres do PT e do PCdoB, e das Frente Brasil Popular/Frente Povo sem Medo (com o apoio envergonhado do PSOL e da Frente Feminista de Esquerda, que apesar de ter acordo com a política, se abstiveram da votação) querem impor goela abaixo das que discordam de sua linha política de colaboração de classes a defesa da ordem democrática-burguesa, não admitindo discordâncias e confronto de ideias e concepções. Neste fórum não cabem mulheres independentes nem coletivos classistas que não comungam com a ideia de que estamos diante de um "novo golpe" cuja principal vítima é Lula, e que todas as lutas devem ter como centro garantir que Lula seja candidato.
O MML e a CSP-Conlutas/SP lamenta o rumo sectário tomado pelo Fórum de Mulheres de São Paulo e a traição deste não só às lutas históricas das mulheres trabalhadoras, mas ao seu papel democrático de aglutinação dos diversos movimentos e correntes de pensamento presentes no movimento de mulheres. A elas responsabilizamos a ruptura e a necessária construção de um outro 8 de março em São Paulo!
Diferentemente desses setores que defendem a democracia burguesa, que nos concede como único direito o de escolher de tempos em tempos, nossos próprios capatazes, nós defendemos outro tipo de democracia, a democracia pra lutar por nossos interesse como mulheres e como classe, contra a opressão, a exploração e o capitalismo. Nesse sentido, queremos reforçar o chamado a todas as mulheres que enfrentam no dia a dia o machismo e a violência, todas as mulheres que foram vítimas de abuso, assédio e discriminação, as que estão desempregadas e sem creche para seus filhos, as que perderam suas casas e lutam por moradia, as que têm seus filhos encarcerados ou que foram assassinados pela polícia, as que sofrem com o racismo, lesbofobia e transfobia, enfim, todas as mulheres jovens e trabalhadoras para nos unificarmos em torno a esses eixos, que já são muitos e exigem de nós grande disposição de luta para enfrentá-los.
À todas as organizações de mulheres que lutam contra as mazelas do machismo e da opressão e a sanha da exploração capitalista nosso convite a que venham construir conosco um 8 de março independente, de governos e patrões, pela vida das mulheres, contra a reforma da previdência, por emprego, creche e moradia, pelo fora Trump, fora Temer e fora todos os que oprimem e exploram as mulheres.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
CARTA ABERTA AOS MOVIMENTOS E MULHERES INTERESSADAS NA CONSTRUCAO DO 8 DE MARCO UNIFICADO EM 2018 (BH)
Companheiras, se aproxima mais um 8 de Março, dia Internacional das Mulheres. Essa é uma data em que precisamos reunir as diversas lutas das mulheres contra todos os tipos de violência e ataques que sofremos. O Governo Temer, aplica uma política machista e reacionária contra os direitos do povo, e atinge principalmente as mulheres trabalhadoras. Temer agora joga todo seu peso para votar a reforma previdenciária, que irá tornar ainda mais precária nossas vidas.
Há alguns anos que o 8 de Março, em BH, é marcado por atos distintos, devido às divergências na análise de conjuntura. Em 2017, fizemos um esforço de unificação das nossas intervenções e, apesar da chuva e de outros contratempos, realizamos um belíssimo ato. Em 2018, a situação se agrava e os Governos burgueses procuram a superação da crise, aprofundando ainda mais os ajustes que afetam a classe trabalhadora e o povo pobre. Se faz necessário e urgente que as mulheres se unam contra tais ataques.
Neste ano, já realizamos quatro (quatro) reuniões, convocadas abertamente via redes sociais, especialmente pelo WhatsApp, para discutir a organização do 8 de março de 2018. Avaliamos, que devemos aprimorar e aprofundar a confluência existente no ano passado. E construir um ato que, pela sua força, possa mexer com o restante da sociedade e abalar os alicerces deste governo.
Nesta última reunião, tomamos algumas deliberações importantes:
- disponibilizar o adesivo Não é Não, para ser usado no carnaval. Estará no Sindirede com a Carol, na sexta feira dia 9 das 14 às 17hs para quem puder distribui-lo durante o carnaval.
- fortalecer a manifestação que está sendo chamada pelos movimentos sindicais e sociais para o dia 19, com concentração às 16h. na Praça Sete, contra a reforma da previdência. Para organizar uma intervenção mais coletiva das mulheres que organizam este 8 de marco, marcamos uma reunião para o dia 16, sexta feira, as 19horas no CRJ.
- Definimos o Eixo central do dia 8: E PELA VIDA DAS MULHERES. NENHUM DIREITO A MENOS,
com concentração a partir das 16horas na Ocupação Carolina Maria de Jesus e termino na Praça Sete.
Como vocês podem ver, conseguimos dar passos enormes rumo a organização do dia 8. Contamos com você para ampliar nossa mobilização e organização. Na terça feira, dia 20, as 19 horas reunião para continuar a organização do 8 de marco no CRJ-Centro de Referência da Juventude (Praça da Estação). Esperamos contar com a valiosa contribuição de cada uma e coletivamente, na construção deste processo.
Assinam:
#partidA MG
Baque de Mina
Benvinda Centro de Apoio
Bombos de Iroko – Meu Baque é de Luta
Brigadas Populares
Bloco Bruta Flor
Coletivo Calcinha de Palhaça
Coletivo Feminista e Classista Ana Montenegro
Coletivo Negro de Contagem
Coletivo de Mulheres do Bairro São Mateus
Comissão de Mulheres e Questão de Gênero do Conselho Regional de Psicologia
Coletivo Empodere-se Mulheres Quilombolas – Pinhões
Federação Quilombola N' golo do Estado de Minas Gerais
IPR - Instituto Pauline Reichstul
Maria Vai com as Outras
MML - Movimento Mulheres em Luta
MPM - Movimento Popular da Mulher
Movimento Revide RMBH
Movimento de Mulheres Olga Benario
Nepem - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher
Ocupação Carolina Maria de Jesus - MLB
Pão e Rosas
Quilombo Raça e Classe
Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
Sind-REDE - BH
UBM – União Brasileira de Mulheres
Visibilidade Feminina
Partidos, Sindicatos: SITRAEMG, CST/PSOL, MAIS/PSOL, PCB, PSTU, PSOL-BH, INTERSINDICAL, CSP/CONLUTAS, PCdoB, UP.
Gabinetes: Marilia Campos, Arnaldo Godoy, Jo Moraes, Gabinetona Áurea Carolina e Cida Falabella.
Há alguns anos que o 8 de Março, em BH, é marcado por atos distintos, devido às divergências na análise de conjuntura. Em 2017, fizemos um esforço de unificação das nossas intervenções e, apesar da chuva e de outros contratempos, realizamos um belíssimo ato. Em 2018, a situação se agrava e os Governos burgueses procuram a superação da crise, aprofundando ainda mais os ajustes que afetam a classe trabalhadora e o povo pobre. Se faz necessário e urgente que as mulheres se unam contra tais ataques.
Neste ano, já realizamos quatro (quatro) reuniões, convocadas abertamente via redes sociais, especialmente pelo WhatsApp, para discutir a organização do 8 de março de 2018. Avaliamos, que devemos aprimorar e aprofundar a confluência existente no ano passado. E construir um ato que, pela sua força, possa mexer com o restante da sociedade e abalar os alicerces deste governo.
Nesta última reunião, tomamos algumas deliberações importantes:
- disponibilizar o adesivo Não é Não, para ser usado no carnaval. Estará no Sindirede com a Carol, na sexta feira dia 9 das 14 às 17hs para quem puder distribui-lo durante o carnaval.
- fortalecer a manifestação que está sendo chamada pelos movimentos sindicais e sociais para o dia 19, com concentração às 16h. na Praça Sete, contra a reforma da previdência. Para organizar uma intervenção mais coletiva das mulheres que organizam este 8 de marco, marcamos uma reunião para o dia 16, sexta feira, as 19horas no CRJ.
- Definimos o Eixo central do dia 8: E PELA VIDA DAS MULHERES. NENHUM DIREITO A MENOS,
com concentração a partir das 16horas na Ocupação Carolina Maria de Jesus e termino na Praça Sete.
Como vocês podem ver, conseguimos dar passos enormes rumo a organização do dia 8. Contamos com você para ampliar nossa mobilização e organização. Na terça feira, dia 20, as 19 horas reunião para continuar a organização do 8 de marco no CRJ-Centro de Referência da Juventude (Praça da Estação). Esperamos contar com a valiosa contribuição de cada uma e coletivamente, na construção deste processo.
Assinam:
#partidA MG
Baque de Mina
Benvinda Centro de Apoio
Bombos de Iroko – Meu Baque é de Luta
Brigadas Populares
Bloco Bruta Flor
Coletivo Calcinha de Palhaça
Coletivo Feminista e Classista Ana Montenegro
Coletivo Negro de Contagem
Coletivo de Mulheres do Bairro São Mateus
Comissão de Mulheres e Questão de Gênero do Conselho Regional de Psicologia
Coletivo Empodere-se Mulheres Quilombolas – Pinhões
Federação Quilombola N' golo do Estado de Minas Gerais
IPR - Instituto Pauline Reichstul
Maria Vai com as Outras
MML - Movimento Mulheres em Luta
MPM - Movimento Popular da Mulher
Movimento Revide RMBH
Movimento de Mulheres Olga Benario
Nepem - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher
Ocupação Carolina Maria de Jesus - MLB
Pão e Rosas
Quilombo Raça e Classe
Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
Sind-REDE - BH
UBM – União Brasileira de Mulheres
Visibilidade Feminina
Partidos, Sindicatos: SITRAEMG, CST/PSOL, MAIS/PSOL, PCB, PSTU, PSOL-BH, INTERSINDICAL, CSP/CONLUTAS, PCdoB, UP.
Gabinetes: Marilia Campos, Arnaldo Godoy, Jo Moraes, Gabinetona Áurea Carolina e Cida Falabella.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
08 de Março - Dia Internacional de Luta das mulheres. Construir uma unidade que esteja a serviço dos interesses das mulheres trabalhadoras e jovens do país!
As mulheres tem sido incansáveis nas
lutas do dia a dia. Demonstraram no último 8M toda sua força e poder de
mobilização, construindo uma greve internacional que levou milhares de pessoas
às ruas.
No Brasil, as manifestações do 08 de
Março foram o início de grandes atos e ações contra a reforma da previdência.
Mas não paramos aí! Estivemos nas ruas contra a cultura do estupro, contra a
votação da PEC 181, para denunciar o projeto de “Cura gay”, contra o assédio e
abuso no transporte público.
Tudo isso porque sentimos com maior peso
os ataques dos governos e patrões, vivenciamos o aprofundamento do machismo e
da violência como consequência do aprofundamento da crise econômica, do
desemprego, da falta de investimento em políticas públicas e sociais, enfim, da
falta de perspectiva para um grande setor da população.
Por um 08 de
Março independente de governos e patrões!
As mulheres marcharam contra o Trump nos
Estados Unidos, lutaram contra a reforma da previdência de Macri e por “Nenhuma
a menos” na Argentina, seguem enfrentando Temer e seu pacote de maldades,
denunciando Bolsonaro e a bancada conservadora do congresso que tenta retirar os
já mínimos direitos democráticos que temos e repudiando o judiciário que
mostrou estar do lado da reprodução do machismo quando não julgou ser
constrangimento para uma mulher ser ejaculada dentro de um ônibus.
Sabemos quanto custou cada uma dessas
lutas e lembramos bem que ela não começou recente. Até aqui nenhum governo foi
consequente com a defesa de nossas pautas e, portanto, não são merecedores de
nossa defesa. Mesmo o governo da primeira mulher presidente não enfrentou as
desigualdades machistas reproduzidas no capitalismo, pelo contrário, se calou
frente a demandas históricas como a legalização do aborto e dificultou o acesso
a direitos básicos como seguro desemprego e PIS.
Infelizmente, um setor do movimento de
mulheres tenta colocar como tarefa das mulheres lutadoras do país a defesa de
Lula e seu governo, sob a justificativa de que o ataque é contra a democracia.
Achamos um erro grave abrir mão da unidade entre os diversos setores de
movimento de mulheres para levantar essa bandeira. Primeiro porque é alimentar
ilusões de que o PT foi um governo progressivo, quando na verdade traiu o
conjunto dos trabalhadores, inclusive as mulheres. Segundo porque canaliza
nossas energias no processo eleitoral que vai acontecer em Outubro, quando
deveria fortalecer a iniciativa direta das mulheres, fazendo com que cada vez
mais ocupemos os espaços da rua, da luta e mobilização.
Nossa luta é em
defesa de nossos direitos enquanto mulheres e trabalhadoras!
Por isso, nós fazemos um chamado a todas
as organizações de mulheres que organizaram as lutas, que enfrentaram as dificuldades
do machismo e da repressão do Estado, todas as mulheres que foram vítimas de
violência, abuso, assédio e discriminação, as que estão desempregadas e sem
creche para seus filhos, as que perderam suas casas e lutam por moradia, as que
têm seus filhos encarcerados ou que foram assassinados pela polícia, as que
sofrem lesbofobia e transfobia, enfim, todas as mulheres jovens e da classe
trabalhadora que enfrentam as mazelas do machismo, racismo e a gana da
exploração capitalista para nos unificarmos em torno a esses eixos, que já são
muitos e exigem de nós grande disposição de luta para enfrentá-los. Sejamos
parte da Greve Internacional de Mulheres, lutemos juntas pelos nossos direitos
enquanto mulheres e trabalhadoras, mobilizemos mulheres e homens para combater
o machismo em todas as suas faces e vamos impor uma derrota ao governo Temer e
seus aliados.
Temos muitos pontos que nos unificam,
não podemos cometer o erro de priorizar aquele que nos divide. Por um 08 de
Março feminista, independente de governos e patrões, que represente as mulheres
de baixo e assim possamos chacoalhar os que estão em cima!
ü
Basta
de violência e retirada de direitos!
ü
É
pela vida das mulheres, chega de feminicídios e estupros!
ü
Descriminalização
e legalização do aborto já!
ü
Por
emprego, creche e moradia dignos!
ü
Contra
a Reforma da Previdência e pela revogação da reforma trabalhista!
ü
Fora
temer e todos os corruptos do Congresso!
Movimento Mulheres em Luta
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Boletim Eletrônico 1/2018
1. 08 de Março: Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora
2. 2º Encontro Nacional do MML
3. MML vai ao 3º Encontro da Rede Sindical Internacional
08 de Março: Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora
Depois do grandioso 08 de Março de 2017, as mulheres de todo o mundo já estão se preparando para ampliar as mobilizações para esse ano. No aniversário de 01 ano da posse do Donald Trump, nos Estados Unidos, mais 250 mil mulheres voltaram às ruas para protestar contra o presidente americano.
No Brasil, ocupamos as ruas contra a PEC 181, conhecida como cavalo de Tróia, que visava criminalizar o aborto mesmo nos casos já previstos em lei, contra a cultura do estupro e a “cura gay”. Também estamos na batalha para barrar a reforma da previdência prevista para ser votada pelo governo em 19 de Fevereiro.
Na reunião Nacional, que aconteceu dia 21 de Janeiro, apontamos o seguinte eixo para iniciarmos a preparação de nossas atividades:
Basta de violência e retirada de direitos! É pela vida das mulheres, por emprego, creches, contra reforma da previdência e pela revogação da reforma trabalhista!
Acreditamos que a luta das mulheres será novamente um importante momento para impulsionar as lutas gerais dos trabalhadores e seria bastante fortalecedor se as manifestações do 08 de Março se dessem de maneira unificada, entre os diversos movimentos feministas e também entre as centrais sindicais do país. Contudo, já tem setores do movimento como a Marcha Mundial de Mulheres e União Brasileira de Mulheres/PCdoB colocando o 8 de Março no calendário de defesa da candidatura de Lula e se escondendo atrás do discurso de defesa da democracia para iludir mais uma vez as mulheres pobres e trabalhadoras com um governo que traiu nossos interesses. Achamos muito importante que em todas as cidades o MML convoque e participe das reuniões preparatórias das ações do 08 de Março, fazendo esse diálogo de que é preciso fortalecer o que nos unifica e não priorizar o que nos divide. Para isso, estamos lançando um Manifesto que possa publicizar essa nossa posição. Caso isso não seja possível, que nós possamos impulsionar iniciativas independentes e que reflitam de fato as demandas de luta das mulheres. Se liga nas iniciativas que devemos ter:
• Chamar reuniões com os diversos coletivos e entidades para apontar ações conjuntas do 08 de Março;
• Caso não seja possível atos unificados, impulsionar a organização de ações alternativas
• Discutir nas categorias a participação na Greve Internacional de Mulheres, que em nossa opinião, devem contar com o apoio irrestrito dos homens trabalhadores;
• Que se aprove paralisações de, pelo menos, 2 horas. Onde seja possível, aprovar paralisação de 24 horas;
• Construir junto com as entidades sindicais e populares espaços de debate alusivos ao Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras
Para contribuir com os espaços de debate e formação, tiramos uma serie de artigos que serão publicados no blog do MML a partir do dia 26 de fevereiro, os temas serão:
1. Políticas para a Educação e acesso às creches públicas
2. Políticas para a saúde integral da mulher e a legalização do aborto
3. Reforma da Previdência e as mudanças para as mulheres trabalhadoras
4. Condições de vida das mulheres na 3ª idade
5. Trabalho, Categorias e Sindicatos
6. Políticas de combate à violência machista
7. Mulheres LBT
8. Mulheres Negras
9. Origem do Dia Internacional das Mulheres e a defesa da democracia operária
2º Encontro Nacional do MML
Nos dias 21 e 22 de Abril, em São Paulo, vai acontecer o 2º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta. Se tomássemos apenas a conjuntura de lutas que as mulheres vêm travando no último período, o Encontro já se apresentaria com uma grande importância. Contudo, há muitos motivos para que nos encontremos novamente e fortaleçamos o nosso movimento classista de mulheres. Exatamente em 21 de Abril de 2018, o MML completará 10 anos de existência e cada uma que se dedica à organização das mulheres trabalhadoras para lutar de maneira independente contra o machismo e compreende que essa luta se dá combinada com a luta pelo fim do capitalismo, sabe que esses 10 anos foram de muitos desafios e batalhas. Enfrentamos o governo do PT quando grande parte das mulheres trabalhadoras acreditava que esse era um governo seu, pacientemente dizíamos que não bastava ter uma mulher na presidência, pois Dilma não defendia os interesses das mulheres trabalhadoras; denunciamos os baixos investimentos nas políticas de combate ao machismo e a insuficiência da rede de assistência às vítimas; construímos uma forte campanha denunciando o turismo sexual, o assédio, as encoxadas no transporte público, etc.; construímos junto com diversas categorias os encontros de mulheres e as secretarias/departamento de mulheres nos sindicatos.
Podemos dizer que muito nos orgulha cada companheira que encontrou no MML o apoio e o fortalecimento para seguir na luta e se tornar dirigente de sua categoria ou movimento; que temos satisfação em disputar a consciência dos homens da nossa classe para uma atuação conjunta de combate ao machismo e ao capitalismo; que demos passos importantes para diminuir a dívida histórica que tem o movimento de mulheres com as mulheres negras e reconhecemos que ainda temos muito para caminhar nesse e em outros campos. Até aqui fomos guerreiras e construímos muita coisa, mas a realidade se mostra cada vez mais exigente e a necessidade de apresentar uma alternativa classista de enfrentamento ao machismo e as desigualdades impostas às mulheres no capitalismo segue sendo fundamental.
Por isso o nosso Encontro deve ser construído com o empenho e o entusiasmo de todas. Nos nossos locais de trabalho, estudo e moradia devemos fazer com cada mulher tenha conhecimento do Encontro e se convença a vir construí-lo conosco. Desde já, devemos planejar os espaços de preparação política para o encontro, mas também o planejamento financeiro para que não fique nenhuma lutadora para trás. Sabemos do grande desafio, pois onde tem mulheres reunidas também tem muitas crianças para serem cuidadas e isso não pode ser impeditivo para a participação das mulheres.
O tempo é curto, mas a necessidade de nos encontrarmos para trocar experiências e apontar o caminho ser seguido nos próximos 10 anos é enorme. Por isso, acompanhe os encaminhamentos e prazos tirados em nossa reunião:
• Confeccionar uma rifa nacional, com bons prêmios, que ajude as delegações na movimentação financeira para vir ao Encontro.
• Cada estado deve informar até o dia 25 de Fevereiro com quantas mulheres pretende participar do encontro e quantos talões de rifa vão querer. (cada talão vem com 50 rifas e cada rifa custará R$5,00)
• Estão sendo definidos os prêmios e a data do sorteio.
• É importante que cada dirigente grave um vídeo curto, de no máximo 1 minuto, convidando as mulheres para o encontro. Da mesma forma que todas as iniciativas de preparação do Encontro devem ser registradas e enviadas a companheira Juliana para ampla divulgação e construção da nossa memória (contato: julianabtrevine@outlook.com/11971305165)
MML vai ao 3º Encontro da Rede Sindical Internacional
O MML esteve presente no 3º Encontro da Rede sindical Internacional, da qual a CSP Conlutas é uma das entidades coordenadoras. O encontro aconteceu na Espanha, entre os dias 25 e 28 de Janeiro, tendo um dia inteiro dedicado a discussão sobre a situação das mulheres na sociedade capitalista. A partir de 07 temas (a luta contra o machismo é tarefa da classe trabalhadora; precarização das condições de trabalho; cuidado e justiça social; legalização do aborto; combate a violência; mulheres LBT’s e machismo no mundo sindical) foram socializadas realidades dos diversos países presentes e foi possível constatar que, de alguma forma, as mulheres enfrentam problemas muitos semelhantes. Ao final, a rede lançou uma nota convocando suas entidades participantes a construir um forte 08 de março, sendo parte da organização da greve internacional de mulheres, com apoio incondicional dos homens trabalhadores. Além disso, foi aprovado um manifesto sobre a conjuntura política e o apontamento de um calendário unificado de lutas.
Saiba mais em: http://cspconlutas.org.br/2018/01/3o-encontro-internacional-da-rede-reforca-necessidade-de-unidade-e-enfrentamento-internacionalista/
sábado, 13 de janeiro de 2018
Toda solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores do Rio Grande do Norte
Por Nanda Psoa , do MML RN
A classe trabalhadora e a população
do Rio Grande do Norte estão vivendo dias cada vez mais dramáticos. Mergulhado
no caos econômico, político e social, o RN se aproxima da situação em que se
encontrava o Rio de Janeiro. Aqui, assim como em outros lugares do país, os
efeitos da crise econômica também são descarregados nas costas da nossa classe.
Desde janeiro de 2016, o governador
Robinson Faria (PSD) está atrasando os salários do funcionalismo e o pagamento
é feito de forma escalonada: primeiro recebem aqueles com salários mais baixos;
depois, conforme entram recursos, os demais servidores. O atraso no pagamento
tem afetado as necessidades mais básicas das trabalhadoras e trabalhadores, em
especial os da saúde pública. Falta dinheiro para ir ao trabalho e até mesmo
para se alimentar.
Como se não bastasse os salários
atrasados, o governo resolveu enviar à Assembleia Legislativa um pacote de
ajuste fiscal com 18 medidas para "combater" a crise financeira, mas
que na prática afetam os direitos dos (as) servidores (as), a exemplo do
aumento na alíquota da contribuição previdenciária, de 11% pra 14%. O pacote
chamado de "RN Urgente" também prevê demissões e venda de patrimônio
público.
Insatisfeitos (as) com o pacote de
maldades do governo, servidores públicos do Rio Grande do Norte, amanheceram o
dia da última quinta-feira (11), em frente à Assembleia Legislativa para
impedir que os deputados votassem as medidas. Porém, a “Casa do Povo” estava
cercada com grades de ferro de ponta a ponta para impedir o acesso à entrada.
Mas, as grades de ferro não foram
capazes de recuar a luta dos (as) servidores (as) e sem medo de qualquer
repressão que pudesse acontecer, trabalhadoras e trabalhadores derrubaram as
grades, ocupando a entrada principal da AL. Não demorou muito para que as
demais grades das laterais fossem abaixo e a Assembleia fosse totalmente
cercada, mas dessa vez por trabalhadores (as).
Agora, as medidas do governador
Robinson Faria serão analisadas nas comissões e uma nova sessão extraordinária
está marcada para terça-feira (16), quando as servidoras e servidores estaduais
prometem um dia de greve geral contra o ajuste fiscal.
Em meio a este caos e descaso do
governo com a vida das trabalhadoras e trabalhadores, duas categorias do
funcionalismo têm dado exemplo de luta e resistência. Em greve há dois meses, a
saúde e a UERN vêm realizando manifestações conjuntas e mostrando que é
preciso unificar o movimento, reforçando o chamado às demais categorias para a
construção de uma greve geral no estado.
É importante enfatizar que as
mulheres são predominantemente maioria nessas duas categorias em greve. E ao
lado dos homens vem dando exemplo de protagonismo e enfrentamento nas lutas.
Participando ativamente das lutas, nas praças, ruas, ocupações, exigindo
salários em dia e condições dignas de trabalho.
Não é a toa que todos esses ataques
dos governos que afetam toda a classe trabalhadora, recai com mais força as
mulheres trabalhadoras e pobres, que recebem menos que os homens, que estão nos
empregos mais precarizados, que ainda enfrentam a violência machista e que não
têm outra alternativa a não ser lutar.
O Movimento Mulheres em Luta
acompanha essa luta de perto e presta a total solidariedade às lutadoras e
lutadores que vem sacudindo o estado do Rio Grande do Norte. Acreditamos que a
saída para derrotar esses ataques, seja do governo Robinson no RN ou seja do
governo Temer com a reforma da Previdência e demais ataques, é uma nova Greve
Geral, pra colocar pra fora Temer, Robinson e todos os corruptos que nos atacam
e nos oprimem.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
Nota de repúdio do Movimento Mulheres em Luta as ações de violência praticadas pela chapa da CTB/PCdoB nas eleições do Sindicato da Construção Civil de Belém
No último dia 5 de Janeiro estava prevista para acontecer a eleição da diretoria do Sindicato da Construção Civil de Belém. Duas chapas concorriam ao pleito, uma da CSP CONLUTAS (PSTU e independentes) que está à frente do sindicato por vários anos e outra da CTB/PCdoB que já dirigiu o sindicato até a década de 90 e não demonstrou grande expressão na base da categoria.
Desde
o início do processo a Chapa da CTB deu mostras de queria impedir à força o
decorrer da eleição. Colocou diversos homens, que se diziam seguranças, para
seguir as urnas e amedrontar os mesários, em sua maioria mulheres e membras do MML.
Ao
perceberem que se refletia nas urnas o apoio a chapa da CSP Conlutas, começaram
a roubar as listas de assinatura, as urnas e a agredir as pessoas que
trabalhavam na eleição. Diversas companheiras, trabalhadoras, algumas idosas,
outras muito jovens foram empurradas, jogadas ao chão, levaram socos e
arranhões porque eram as que se encontravam em posse do material da eleição.
Tudo
isso aconteceu com a platéia e participação de diversas mulheres da CTB e do
PCdoB. As mesmas que enchem a boca para falar em microfones e programas de TV
que estão na luta contra a violência à mulher e que muitas vezes reforçam as
ilusões na cabeça das trabalhadoras de que basta ser mulher para nos
representar.
Veja os videos das agressões nos links abaixo
https://www.facebook.com/conlutaspara/videos/1790115967696570
https://www.facebook.com/campos.suzi/posts/1903312449696836
https://www.facebook.com/campos.suzi/posts/1903312449696836
É
lamentável e inadmissível toda a prática gangsterista realizada pela CTB/PCdoB.
Contudo, é mais indignante ainda o uso do machismo, do racismo e de toda a
opressão que vitima milhares de trabalhadoras e trabalhadores no capitalismo
para inviabilizar a eleição de um sindicato da classe. Infelizmente esse não um
caso isolado! A burocratização das praticas sindicais com muita frequência está
ligada a reprodução do machismo nos sindicatos. Isso porque para manter
privilégios é necessário submeter e controlar as pessoas ao redor. Para impedir
que se expresse a verdade, se recorre a violência e a agressão. Foi assim no
ato do dia 10 de Novembro, onde em diversas cidades as companheiras e
companheiros da CSP–Conlutas foram agredidos ao fazerem críticas ao governo do
PT e a postura traidora das grandes centrais sindicais na construção da greve geral.
Também
não é novidade o discurso da solidariedade entre as mulheres ir pelo ralo
quando se trata de defender aparatos e impedir a expressão de posicionamentos
diferentes. No 8 de Março de 2016, em São Paulo, as companheiras do MML foram
agredidas por homens e mulheres da CUT e CTB ao defenderem que Dilma não
representava as mulheres trabalhadoras e no ano de 2017 a proposta era retirar
nosso direito de fala durante o ato para mais uma vez nos impedir de colocar
nossas opiniões.
São
esses tipos de acontecimentos que afastam as mulheres trabalhadoras da
construção de suas entidades sindicais. É essa reprodução do machismo por
setores do movimento e partidos políticos que fortalecem os patrões e sua
capacidade de super-explorar as mulheres trabalhadoras. Por isso declaramos
nosso total repúdio a ação da CTB/PCdoB durante a eleição do Sindicato da
Construção Civil de Belém. Por cada companheira nossa que foi agredida e
ameaçada, mas também, por todas as trabalhadoras que são vitima da reprodução do
machismo, nossa luta seguirá forte e firme para denunciar e coibir esse tipo de
prática no movimento sindical e nos espaços de organização social, até que
consigamos destruir o capitalismo e com ele toda a reprodução do machismo.
Em
nome de todo o trabalho construído com as mulheres da categoria da construção
civil, que passou pela fundação da secretaria de mulheres do sindicato, n
a
luta pela classificação profissional e contra o assédio moral e sexual nas
obras, nós do Movimento Mulheres em Luta nos solidarizamos com a categoria e com
as companheiras e companheiros da chapa 1 que estão na batalha para manter o
sindicato no caminho das lutas e resistência aos ataques dos governos e
patrões! Exigimos a punição a todos os agressores! Basta de violência contra a
mulher! Total repúdio ao gangsterismo no movimento sindical!


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Mais um feminicídio em Marília, não aceitaremos! Bete Ribeiro presente!
O ano começa com mais uma perda irreparável de uma
companheira em Marília. Na manhã do dia 10 de janeiro, a professora e
ex-coordenadora Elisabete Aparecida Ribeiro, de 37 anos, foi brutalmente
assassinada a facadas pelo seu namorado, que confessou o crime a sua família e
está desaparecido desde então.
Bete, como era conhecida, nasceu em Lins, SP, concluiu seu
mestrado em 2006 pela UNESP de Marília e era professora municipal na EMEF Prof.
Américo Capelozza, onde havia sido coordenadora substituta e trabalhava desde
2013. Estava na rede municipal de ensino há quase 10 anos e havia acabado de
ser efetivada numa escola da zona oeste.
Seu namorado, Jefferson Carlos da Silva, está desaparecido
desde que saiu de casa logo após falar para sua genitora o crime que havia
cometido. O rapaz de 28 anos apareceu ensanguentado e todo arranhado na casa de
sua família, supostamente logo após ter cometido o crime.
Como tantas outras mulheres trabalhadoras, Bete teve seus
sonhos mutilados nas mãos do machismo, que leva uma mulher a cada 2 horas no
nosso país. Somente no ano de 2016, foram 4.657 mulheres assassinadas, porém
apenas 11% dos casos foram classificados como feminicídio pelas delegacias no
Brasil a fora.
É triste constatar que o caso de Bete não está isolado, e
mais triste ainda saber que os assassinatos de mulheres vêm aumentando ano após
ano, por negligência dos governos que atuam a serviço dos patrões. Durante o
governo de Dilma vimos os casos de feminicídio crescerem ano após ano, e o
orçamento para combate à violência contra mulher diminuir de forma assustadora.
Agora no governo Temer, o descaso com o combate ao machismo
está ainda pior. Com a PEC contra o aborto, a PEC do teto dos gastos e outros
cortes de políticas públicas, vemos as vidas das mulheres entregadas a própria
sorte. Assim, denunciamos que a morte da professora não está somente nas mãos
do seu ex-companheiro como também dos governos e dos patrões que lucram com
seus cortes.
Exigimos o julgamento e a penalização do assassino de Bete!
Assim como verbas municipais para o combate ao machismo e suas consequências. A
professora não foi a primeira assassinada em Marília nessas condições e enquanto
não derrubarmos a sociedade de classes casos assim continuarão acontecendo. Não
aceitaremos nenhuma a menos!
Bete Ribeiro presente!
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Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Chega da violência contra as mulheres!
