segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Confira o Relatório da Reunião do Setorial de Mulheres da CSP Conlutas do último final de semana!

1)      A luta por creches e a campanha dos 10% do PIB

- Incorporar na campanha pelos 10% do PIB a luta por creches públicas e contra a privatização das creches.
- Considerando que a creche para nós não é um depósito de crianças. É educação infantil. A educação infantil é um direito dos filhos e filhas da classe trabalhadora, e é um período fundamental na socialização e educação.
- A creche é um direito da mulher trabalhadora. O machismo, sustentado pelos patrões e pelos governos, atribui às mulheres a responsabilidade do cuidado e educação dos filhos. A ausência de creches é hoje o principal obstáculo para que as mulheres consigam emprego, e se mantenham nos seus empregos. As poucas creches que existem não atendem às suas necessidades, inclusive de período de trabalho. As mulheres deixam o trabalho para cuidar dos filhos. A garantia das creches faz parte também da luta contra a violência à mulher, pois à mulher se torna, ou permanece mais vulnerável à violência.
- Defendemos a valorização dos profissionais de creche e de educação infantil
- Levar o debate da luta por creches para as categorias, buscando unificar a luta.
- Somos contra a vinculação do direito à creche apenas às mulheres que estão trabalhando.
- Que as entidades que fazem parte da CSP-CONLUTAS busquem tirar ações unificadas nas suas cidades e regiões para concretizar a campanha por creches, começando pela campanha dos 10% do pib.

2)      Campanhas salariais
- Continuar a luta por salário igual para trabalho igual para homens e mulheres.
- Inserir a luta por creches nas campanhas salariais.
- Foi falado sobre a decisão do tribunal em relação a greve dos correios, falou sobre o impacto que a reposição dos dias da greve vai ter nas vidas das trabalhadoras, que não tem onde e com quem deixar os filhos.
- garantir a aplicação da licença maternidade, sem isenção fiscal e sem a perda de benefícios, e que seja incorporado para fins de aposentadoria – extensão da licença paternidade.
- Que as entidades enviem para a central um informe do que estão inserindo de pauta das mulheres nas campanhas salariais
- Considerando que as direções governistas não garantem a pauta das mulheres. Reforçar a importância das oposições da CSP-CONLUTAS garantirem as pautas das mulheres nas lutas das categorias.
- Inserir nas campanhas salariais a luta para que o atestado de acompanhamento seja aceito para o abono de faltas ao trabalho.

3) Dia de luta contra a violência à mulher

- Que o boletim quinzenal da CSP-CONLUTAS da segunda quinzena de novembro paute com centralidade a luta contra as opressões em referência ao dia da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia de Luta contra a Violência à Mullher (25 de Novembro).
- Participação e organização de atos do 25 de Novembro.
- Ressaltar a importância das entidades terem o reflexo e dar resposta política para os casos de machismo na base das entidades. O Sindicato dos Metroviários de SP está desenvolvendo uma campanha contra o assédio sexual sofrido cotidianamente pelas mulheres no metrô, que se combina com a luta pela melhoria do transporte público e por melhores condições de trabalho para os metroviários.
- Apoio à campanha dos metroviários de são Paulo contra o assédio no metrô. 
- Publicar uma nota de balanço dos 5 anos da Lei Maria da Penha, denunciando o corte sistemático de verbas da secretaria de políticas públicas para as mulheres e a falência da Lei em reduzir a violência contra as mulheres.
- Defender a criação dos centros de referência contra a violência à mulher e que os relatórios produzidos neles sejam aceitos como denúncia dos casos de violência.


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Chega da violência contra as mulheres!

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