quinta-feira, 30 de abril de 2015

Abaixo a repressão de Beto Richa! Todo apoio aos trabalhadores da educação do Paraná



Nesta quarta-feira, 29/04, o país inteiro assistiu atônito as cenas de violência protagonizadas pela polícia do Paraná, a mando do governador Beto Richa / PSDB, contra os professores da rede estadual e demais categorias em greve. O resultado foi 203 feridos, 08 em estado grave.

Os trabalhadores da educação, em sua maioria mulheres, decidiram voltar ao movimento grevista, depois que o governador não cumpriu o acordo firmado em fevereiro quando foi barrada a votação do projeto de ajuste fiscal que ataca diretamente o direito de aposentadoria dos trabalhadores do estado. 

Diante da queda de sua popularidade e da necessidade de comprometer direitos históricos dos trabalhadores, o Governador do Estado utilizou a mais covarde arma contra o movimento: a violência policial. Não levou em consideração o fato de as mulheres serem a maioria entre os manifestantes e que, portanto, o uso da força policial é a institucionalização da violência que as mulheres já sofrem nas variadas esferas da sociedade.   
     
Tal fato é inadmissível, porém não surpreende. Uma vez que é justamente sobre as mulheres trabalhadoras que esse ataque vai ter maior incidência. As mulheres já tem que dar conta da dupla jornada de trabalho, chegando a ter até 08 horas semanais de trabalho a mais que os homens devido às tarefas domésticas, e também recebem os menores salários, o que se reflete na hora da aposentadoria.

Para garantir a repressão ao ato dos professores, o governador retirou todo o policiamento da cidade para concentra-los ao redor da assembleia legislativa, deixando a população da capital e do interior em total situação de insegurança. Outra arbitrariedade foi a prisão de 17 policiais que se negaram a reprimir os manifestantes, deixando evidente que o objetivo era a violência física contra os trabalhadores.    

Por todos esses motivos, nós do Movimento Mulheres em Luta, repudiamos veementemente a repressão policial utilizada contra trabalhadores em luta; especialmente a institucionalização da violência contra as mulheres; também nos colocamos contrários a esse pacote de ajuste fiscal que visa retirar direitos trabalhistas. 

-    Pela imediata punição aos responsáveis pelas agressões aos trabalhadores!
-  Abaixo a violência contra as mulheres!
-   Pela revogação do projeto de lei que ataca a aposentadoria dos servidores públicos!
-   Toda a solidariedade aos trabalhadores em educação do Paraná, Lutar não é crime!
-  Pela imediata libertação dos 17 policiais! Desmilitarização da polícia já!



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