domingo, 6 de novembro de 2011

Sindipetro do Litoral Paulista organiza I Encontro de Mulheres Petroleiras

Acontece no dia 26 de novembro, na sede do Sindipetro-LP, em Santos, o I Encontro de Mulheres Petroleiras. Com o tema “Lugar de MULHER é… na LUTA!”, o objetivo do evento é discutir os problemas que envolvem as mulheres na indústria do petróleo e, em particular, aqueles relacionados às condições de trabalho, assédios no ambiente de trabalho e direitos em geral.

O encontro é direcionado às petroleiras aposentadas e ativas, às trabalhadoras terceirizadas das unidades da Petrobrás e, também, às esposas (companheiras) dos petroleiros. 
(...)

Um grande passo
No V Congresso da FNP, realizado em São José dos Campos, em agosto, foi levantada a necessidade de construir um Congresso Nacional de Mulheres Petroleiras. A finalidade: colocar na ordem do dia o debate sobre as questões de gênero.

Avançando neste objetivo, foi incluída em nossa pauta reivindicatória – pela primeira vez – uma cláusula (nº 127) que trata especificamente das condições das mulheres com questões que envolvem desde o dia a dia da petroleira, como a construção de sanitários femininos adequados às normas regulamentadoras e a extensão automática da licença-maternidade de seis meses, até questões mais gerais, como o combate às discriminações e ao assédio sexual.

Por isso, o I Encontro de Mulheres Petroleiras, organizado pelo Sindipetro-LP, é uma grande oportunidade de impulsionar a luta contra práticas discriminatórias às trabalhadores do Sistema Petrobrás.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

[8h às 9h] Inscrição e café da manhã
[9h15] Abertura dos trabalhos
[9h45] Palestras – A situação das mulheres no Brasil (aspectos econômicos e políticos)- As condições de trabalho da mulher petroleira- A luta contra a opressão da mulher
[12h30] Parada para almoço
[14h] Grupos de Discussões sobre temas específicos
[16h] Encerramento: apresentação de relatório das discussões nos Grupos

informações: www .sindipetrolp.org.br

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A partir do dia 6 de Novembro, o Movimento Mulheres em Luta estará colhendo votos para o Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já!

A partir deste Domingo, trabalhadores da Educação, Saúde, Metalúrgicos, Metroviários, estudantes, trabalhadores da construção civil, estarão em todo o país colhendo votos para exigir que se amplie o patamar de investimento em Educação para 10% do PIB para a Educação Pública.


O Movimento Mulheres em Luta acredita que com esta ampliação, se torna possível ampliar significativamente o número de creches em nosso país. A falta de creches é a principal dificuldade para a mulher trabalhadora brasileira conseguir emprego ou se manter no emprego. Somado a isso, as trabalhadoras das creches possuem péssimas condições de trabalho e os piores salários. Por ser associado a uma tarefa feminina, este ofício sofre um grande desprestígio e é um dos cargos educacionais mais precarizados em nosso país.


Baixe os materiais aqui no blog, vá para seu local de trabalho, sua escola e recolha muitas votos, para dizermos em alto e bom som para o governo de Dilma: Queremos 10% do PIB para a Educação Pública Já!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Chega de Preconceito! Trabalho Igual, Salário Igual!

A CSP-Conlutas, junto com o Movimento Mulheres em Luta lançou a campanha “Chega de Preconceito. Trabalho Igual, Salário Igual!”. O objetivo é estimular as entidades filiadas à Central a incorporarem as demandas específicas dos segmentos contra as opressões nas campanhas das categorias. Dessa forma, fortalecer a luta e transformar os sindicatos e movimentos em pontos de apoio para todas as demandas dos trabalhadores, incluindo as reivindicações de negros, das mulheres e dos LGBT, que são parte da nossa classe.

A equiparação salarial entre homens e mulheres, negros e brancos, heterossexuais e homossexuais é o centro da campanha. Mas, também, queremos fortalecer a luta contra o assédio moral e sexual tão frequentes nos locais de trabalho, pois são porta de entrada para o preconceito e a discriminação, e a luta pela igualdade de direitos.

Queremos aproveitar as lutas por reivindicações salariais para dar corpo à campanha, apresentando as principais reivindicações de cada setor para que elas possam subsidiar os programas de luta.

Para as mulheres, o centro é a luta por creches em período integral para todos os filhos da classe trabalhadora e a aplicação da licença-maternidade de 180 dias para todas as mulheres, rumo a 1 ano, sem isenção fiscal. Licença-paternidade de 30 dias. Em Negros e Negras,  estamos reivindicando as cotas raciais e  ensino obrigatório sobre África nas escolas (Lei 10.639).

No setor LGBT, exigimos a aprovação imediata do PLC-122/06, lei que criminaliza a homofobia. Embora o STF (Supremo Tribunal Federal) tenha reconhecido as uniões homoafetivas, a patronal segue negando diversos direitos a casais de homossexuais. Por isso, reivindicamos a extensão de todos os direitos concedidos aos casais heterosexuais para os casais de pessoas do mesmo sexo. Previdência, plano de saúde, licença gala, falta justificada.

Segue o cartaz (acima) da campanha para que todos as entidades possam reproduzi-lo e utilizá-lo. Também elaboramos uma cartilha da luta por creches. O valor unitário é de R$ 2,00 e a centena custa R$ 150,00 mais valor do frete. As entidades interessadas podem encomendar pelo email: eventos@cspconlutas.org.br

Fonte: www.cspconlutas.org.br

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Seminários de Creches fortalecem a Campanha do Movimento Mulheres em Luta

No próximo dia 12 de novembro, o Movimento Mulheres em Luta de São José dos Campos, em conjunto com o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade e região vão organizar o Seminário da Campanha por mais creches. O objetivo do Seminário é discutir um projeto de construção de creches na cidade, com base nas necessidades das mulheres trabalhadoras. Com a formulação deste projeto, é ideia é apresentá-lo para a Prefeitura da cidade e exigir que o projeto seja efetivado o mais rápido possível.

As mulheres metalúrgicas, através das mobilizações da campanha salarial obtiveram a importante conquista de ampliação do auxílio creche. No entanto, isso ainda não garante creches públicas, gratuitas e de qualidade para todos os filhos e filhas da classe trabalhadora. O auxílio creche é importante diante da situação de não haver creches públicas para todos, mas como projeto estratégico para melhoria das condições de vida e trabalho da classe trabalhadora, e particularmente das mulheres trabalhadoras, é necessário que o poder público arque com essa responsabilidade.

No dia 26, será o dia de o Estado do Rio de Janeiro organizar seu Seminário. Junto com o Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu, o Movimento Mulheres em Luta irá discutir e articular a luta por creches tanto da perspectiva das usuárias, as mães trabalhadoras, quanto da perspectiva das trabalhadoras das creches, um dos cargos educacionais mais precarizados.

Assim, o Seminário carioca contará com a participação de comerciárias, petroleiras, professoras e trabalhadores de creches, estudantes secundaristas e universitários, além de professores de outras etapas educacionais.

É muito importante que cada Estado avance na organização da Campanha por creches através da realização dos Seminários. Estes seminários também podem e devem cumprir um papel de organização do Movimento Mulheres em Luta em cada estado, como vai fazer o Rio, que através do Seminário, vai estruturar uma equipe que vai dirigir o Movimento estadualmente.

Os dois Seminários do mês de Novembro também vão ajudar na incorporação do Movimento Mulheres em Luta na campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já. As Mulheres Tralhadoras em Luta estarão junto com trabalhadores e estudantes todo o país pegando muitos votos no Plebiscito Nacional da Campanha, afinal para ter creches públicas com qualidade, precisamos de investimento de verdade!

Mulheres em Luta, por creches públicas, gratuitas e de qualidade e em período integral!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Materiais para o plebiscito da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já!


Materiais para o plebiscito da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já!
O plebiscito nacional da Campanha pelos 10% do PIB para Educação Pública ocorre de 6 novembro a 6 de dezembro. Agora é a hora da coleta de votos e sua ampla divulgação.

A pergunta: “Você concorda com o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na Educação Pública, já?” deve percorrer todos os cantos do Brasil. O objetivo é dialogar  com os trabalhadores e sensibilizá-los para a necessidade de aumentar imediatamente o os recursos destinados pelos governos à educação pública.

Os comitês estaduais realizaram o lançamento da Campanha e precisam continuar fortalecendo esse trabalho nos estados.

Os materiais da Campanha já estão disponíveis para reprodução.

Os arquivos também estão disponíveis em arquivo  aberto (Corel Draw)  para atender as demandas especificas de algum setor ou de alguma região. Como, por exemplo, uma segunda pergunta na cédula de votação. Além disso, serão enviados para a rede.

Materiais: Cartaz, cédula, ata de apuração e lista de votação







quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Site machista tem que sair do ar!

No dia 30 de setembro, Rômulo Lemos, 19 anos, agrediu Rhanna Diógenes, 21, porque esta se negou a lhe dar um beijo em uma “balada”. O caso ganhou repercussão porque os vídeos da câmera de segurança foram divulgados pela internet e também porque as conseqüências da agressão foram terríveis: Rhanna teve o braço quebrado e teve que colocar 2 placas de titânio e 14 pinos de sustentação.

Esta atrocidade machista foi criticada por todos os lados, pela casa, aonde ocorreu a agressão, pela Imprensa, pela OAB, pelos movimentos sociais, etc. No entanto, Rômulo encontrou aliados de um site “de búfalos viris”, coordenado por Silvio Koerich, auto intitulado de “rei dos búfalos viris".

O site possui a seguinte manchete em relação ao caso: “Rômulo Lemos X Rhanna Diógenes – ele tem o nosso apoio”. O site elogia a atitude de Rômulo, pois, segundo ele, “mulher tem mesmo que apanhar”, ou “arrumar algo mais útil a fazer”. A todos os momentos se refere à Rhanna como “vadia baladeira”. Além disso, este site incita outros tipos de violência discriminatória, como o racismo.

Repudiamos veementemente este site e exigimos que as investigações da OAB, assim como do Ministério Público Federal retirem automaticamente este site do ar. O próprio site apresenta argumentos em sua apresentação sobre a legitimidade de poder expressar suas idéias, apoiando-se na liberdade de expressão. Ocorre que o site incita comportamentos e ações proibidos por lei, como o racismo e a agressão à mulher. Portanto, esta atrocidade machista deve ser proibida e retirada do ar imediatamente.

A luta contra o racismo conquistou a definição desta prática como crime inafiançável. Ainda que saibamos as limitações disso, o fato de o racismo ser considerado crime dá respaldo de lei para a luta contra atitudes como a deste site de “búfalos viris”. Dessa forma, a prática do machismo também deveria ter esse respaldo de lei, para proibir manifestações como a de Silvio Koerich que incita uma prática que vem matando 10 mulheres por dia aqui no Brasil. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Assediada do metrô pede retirada do quadro do Zorra Total




Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo (edição de domingo, 23/10), a jovem de 21 anos que foi assediada num vagão do metrô no último dia 14 atacou o quadro do Zorra Total em que ocorre uma cena de violência sexual e pediu a sua retirada do ar.


A reportagem, que também foi reproduzida no jornal Agora, no mesmo dia, conta com o depoimento de Marisa dos Santos Mendes, diretora do Sindicato. Marisa comenta a superlotação dos trens, a falta de investimento do Metrô em  segurança e também critica o Zorra Total.


A jovem que acusa um advogado de 46 anos de tê-la atacado sexualmente em um trem no metrô de São Paulo preferiu não se identificar e  diz que acha um desrespeito o quadro do humorístico Zorra Total, da TV Globo, que faz piada com o assédio sexual no metrô.


"Só quem já sentiu na pele a humilhação de ter um sujeito se esfregando contra o seu corpo sabe a tristeza que é. Tem gente que acha engraçado, mas eu, se eu pudesse, tirava o quadro do ar", disse, em depoimento à Folha.


No texto, a jovem conta que o assédio do advogado começou assim que ela entrou no vagão lotado e ele se encostou em seu corpo. Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou. Ela diz que continua usando o metrô, mas com medo - olha para trás o tempo todo e se algum homem fica atrás, sai de onde está.


Marisa, diretora do Sindicato e do Movimento Mulheres em Luta da CSP Conlutas, também atacou o quadro do Zorra Total. Além de responsabilizar a superlotação e a falta de investimento em segurança pelos ataques, ela chama a atenção para a “banalização do assédio, propiciada por um tipo de humorismo que faz graça com dor das mulheres”, referindo-se ao quadro do Zorra Total.


fonte: www.metroviarios.org.br  



Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Chega da violência contra as mulheres!

Chega da violência contra as mulheres!