quarta-feira, 16 de maio de 2012

Acidente no Metrô de São Paulo atenta para o caos no transporte público

Confira Nota do Sindicato dos Metroviários de São Paulo


O Sindicato dos Metroviários de São Paulo lamenta profundamente o acidente ocorrido hoje (16/5) pela manhã na Linha Vermelha do metrô, entre as estações Penha e Carrão. O Sindicato exige apuração imediata dos motivos que provocaram a colisão entre dois trens, fato inédito no metrô (no horário comercial) e muito grave, com mais de 30 feridos.

Para o presidente do Sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, o sucateamento do sistema metroferroviário é o responsável pelo acidente ocorrido hoje e por vários outros que aconteceram recentemente no metrô e na CPTM.

“Os sucessivos governos do PSDB no Estado de São Paulo não investem no sistema. São 20 anos de falta de investimento no metrô e na CPTM. É preciso contratar mais funcionários, modernizar os equipamentos e aumentar a malha. Não houve falha humana e sim do sistema”, declara o presidente do Sindicato.

“Não fosse a atuação do operador de trem, que ao perceber a falha do sistema aplicou a emergência, o acidente poderia ter sido mais grave. Se esse acidente tivesse ocorrido na Linha 4-Amarela, que é privatizada e onde os trens não têm operador, as consequências poderiam ser ainda piores”, completa Altino.

Sindicato dos Metroviários de São Paulo
São Paulo, 16 de maio de 2012.



Confira Nota da CSP Conlutas


O descaso com transporte provoca mais um acidente grave; metroviários realizam assembléia




Dois trens da Linha Vermelha (Barra Funda/Corinthians Itaquera) do metrô se chocaram por volta das 10h de hoje (16), entre as estações Carrão e Penha, na zona leste de São Paulo, capital. Após o acidente onze carros do Corpo de Bombeiros trabalhando no resgate das vítimas, que foram levadas para o Hospital Municipal do Tatuapé. Ainda não se sabe o número de feridos.

Descaso criminoso- Esta situação é um reflexo do absoluto descaso do governo estadual e municipal Alckmin/Kassab com o transporte público. Os trabalhadores que usam o metrô cotidianamente estão sujeitos à superlotação, tarifas altas, demora, falhas nos trens, além da iminência de acidentes e morte. Novas linhas são inauguradas em véspera de eleições, mas a falta de segurança e a deficiência na prestação de serviços se aprofundam a cada dia por meio da falta de investimentos necessários, privatização de linhas, terceirização de funcionários e deterioração de salários e condições de trabalho.

Os metroviários e ferroviários do Brasil estão organizando uma campanha de luta por mais investimento no setor metroferroviário para acabar com a superlotação, conseguir reduzir a tarifa, investir no aumento do quadro de funcionários para melhor atender a população e combater a terceirização e privatização que ajuda a acarretar sucessivas falhas.

Os metroviários de São Paulo, em campanha salarial, realizam assembléia nesta quarta-feira (16), às 18h30, e devem aprovar ações mais efetivas na campanha, uma vez que não há acordo nas negociações com a empresa.

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