quinta-feira, 31 de maio de 2012

Lugar de mulher é na luta!


MML e CSP Conlutas na Marcha das Vadias em Belém

Cerca de 400 pessoas ocuparam o centro de Belém na II versão da Marcha das Vadias

Marcela Azevedo
Movimento Mulheres em Luta- Pará 

Aconteceu no último domingo, 27 de Maio, a II marcha das Vadias – Belém. Seguindo a tradição e o poder de mobilização do ano anterior, a II versão da manifestação reuniu centenas de mulheres jovens, estudantes, trabalhadoras e donas de casa que expuseram no próprio corpo e com as suas vozes toda a indignação contra o machismo da sociedade capitalista.

O Movimento Mulheres em Luta (MML) marcou presença na marcha com uma coluna bastante animada. Palavras de ordem como “oh,oh Dilma, eu quero ver, abrigo e creche acontecer”   e “contra a crise do capital, homem e mulher tem que ter salário igual” foram a principal demarcação da posição política desse coletivo.  Na intervenção da companheira Marcela Azevedo, pelo MML, foi ressaltado que as políticas da primeira presidente mulher do Brasil não vão ao sentido de responder as demandas das mulheres trabalhadoras. 

Deu-se o exemplo de que os cortes de 55 bilhões no orçamento das secretarias de educação, saúde, assistência e segurança é o que não permite a ampliação e aplicação concreta da Lei Maria da penha ou a construção das 06 mil creches públicas anunciadas por Dilma durante a campanha eleitoral de 2010.    

Cleber Rabelo, da CSP- Conlutas, ressaltou que a luta contra todas as formas de opressão é tarefa de homens e mulheres trabalhadores e que essas ideologias em tempo de crise econômica mundial tendem a se aprofundar. Cleber concluiu afirmando que o combate às opressões deve ser uma luta contra o capitalismo e em defesa de uma sociedade socialista.

Gisele Freitas, da coordenação do ato e do MML, destacou a importância dessa iniciativa pelo fato de trazer homens e mulheres às ruas para denunciar o machismo. Disse ainda que a unidade dos diversos coletivos de mulheres organizados na cidade, na coordenação da marcha fortalece a luta contra o machismo e a exploração capitalista.

A marcha caminhou da escadinha da Estação das Docas até a Praça da República sob os olhos atentos de várias famílias e transeuntes. Ao final foi realizada uma mística que homenageou grandes mulheres como Frida Kalo, Dandara e outras.

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