segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sind-Rede/BH e MML realizam atividade com mães e professoras da Educação Infantil


Em BH e diversas outras capitais do País, 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil não foi uma data para festas, mas para lutar e reivindicar direitos. Na capital mineira, o Sind-Rede/BH (sindicato que representa as professoras da Educação Infantil) e o Movimento Mulheres em Luta realizaram uma atividade no Parque Municipal da cidade, com o objetivo de reunir professoras da Educação Infantil, mães e pais, estudantes e ativistas. E conseguiram: brincadeiras, pula-pula, piscina de bolinhas, tudo para a meninada se divertir... enquanto isso, as mulheres se informavam e debatiam os diversos aspectos da luta por Educação Infantil pública e gratuita para todas as crianças. 

Participaram centenas de pessoas, entre educadoras, mães e crianças que passeavam pelo parque. Houve UMEIs (Unidades Municipais de Educação Infantil) que levaram os alunos e pessoas da comunidade. Estudantes e pesquisadores da UFMG e de faculdades privadas também estiveram presentes, além do Fórum Mineiro de Educação Infantil, CSP-Conlutas e Sindeess/BH, organizações que também ajudaram a convocar o evento.

“Foi um dia muito importante para as educadoras e a comunidade, pois a pauta da Educação Infantil pública, de qualidade e para todos interessa a toda a população, é uma luta comum, e estamos conseguindo dar os primeiros passos para isso e para que a população entenda e apoie a luta das professoras por melhores salários, que é a mesma luta deles por acesso e qualidade”, afirmou Mônica Mainarte, membro do Sind-Rede/BH e da Executiva do MML em Minas. 

Em BH, como em outras cidades do País, faltam vagas para 83% das crianças de 0 a 6 anos na cidade. A Prefeitura inaugura UMEIs a passos lentos e, ainda por cima, está ampliando por meio de Parcerias-Público Privadas (ou seja, os serviços das escolas serão administrados por empresas privadas). Outro problema é que o atendimento nas turmas a partir de 3 anos é apenas em meio período, o que não atende às mães/pais que trabalham o dia inteiro e tem gerado, na verdade, esvaziamento de turmas. “Meu filho passará a ser meio período no ano que vem, e muitas mães e pais estão desesperados pois não terão como trazê-los e também com quem deixar a criança no outro período”, informou Lívia Furtado, que possui filho matriculado em UMEI e também é membro da Executiva Estadual do MML.

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