quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Todas as trabalhadoras merecem respeito e só a nossa luta vai garantir isso!

Nota de Repúdio contra assédio moral  -  Via MML - Ceará

Gerente chama mulher trabalhadora e sindicalista de “vagabunda”: Todas as trabalhadoras merecem respeito e só a nossa luta vai garantir isso!

Uma trabalhadora da confecção e diretora do Sindicato foi vítima de violência verbal e calúnia por parte do gerente da fábrica Bundys. A trabalhadora e sindicalista Maria Santana foi chamada de “vagabunda” por estar juntamente com o sindicato realizando uma atividade em defesa das trabalhadoras. Denunciavam o abuso do gerente que para aumentar os lucros do patrão, tenta até impedir às trabalhadoras de ir ao banheiro com o argumento que precisam bater suas metas.

O sindicato não deixará essa agressão passar impune por dois motivos. Primeiro porque nossa obrigação é defender todas as trabalhadoras do nosso setor contra a superexploração, ataques, abusos e ignorâncias dos patrões. Lutamos contra toda forma de exploração, opressão e agressão. Assim como não aceitaremos a desqualificação e ação machista. Segundo porque a atitude do gerente também configura uma prática anti-sindical. Que significa isso? Ele está indo contra a lei e o direito do sindicato que representa as trabalhadoras a realizar seu trabalho. Com qual objetivo? O de todo e qualquer patrão: jogar as trabalhadoras contra o sindicato, fazer com que elas pensem que o sindicato não serve para nada. Nenhum patrão quer que as trabalhadoras se associem ao sindicato porque assim eles ficam mais à vontade para nos explorar, não garantir nossos direitos e até nos humilhar. Nossa força é nossa organização coletiva no nosso sindicato.

Abaixo a violência contra as trabalhadoras!

Vivemos no dia a dia a grosseria, o assédio e a violência contra as mulheres, principalmente nós trabalhadoras. Isso é fruto da desigualdade social e do machismo que impera nessa sociedade que faz com que as agressões contra as mulheres já seja uma epidemia. A Organização Mundial da Saúde divulgou que a cada 3 mulheres, 1 é vítima de violência. No Brasil, a cada 2 horas uma mulher é assassinada. A cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas, e a cada 10 segundos 1 mulher é estuprada. No Ceará 3.084 mulheres sofreram violência de janeiro a outubro de 2014. É preciso parar essa escalada de violência! Exigir ao governo Dilma que pelo menos 1% do PIB do país seja destinado ao combate à violência. O Movimento Mulheres em Luta (MML) já está fazendo essa campanha. Participe você também! Assine o abaixo-assinado!

A luta em defesa das trabalhadoras da confecção contra a exploração e contra toda forma de machismo, assédio e intimidação, é nossa meta permanente! Sindicato de luta é assim, não baixa a cabeça para patrão! Fortaleça essa luta, filie-se ao sindicato!

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