Intensas mobilizações varrem o país. Impulsionadas pelos estudantes, levaram milhares para as ruas contra o aumento das tarifas de transporte público e conquistaram a revogação do reajuste. A classe trabalhadora se organiza e com seus métodos de luta toma as ruas, exemplo do dia 11 de julho, Dia Nacional de Greves, Paralisações e atos.
Um novo dia de mobilização foi marcado para 30 de agosto.
Nesse cenário, como os trabalhadores farão frente a estes novos desafios e lutarão por seus direitos e interesses? Qual o papel das organizações dos trabalhadores e perspectivas para o próximo período? Esses e outros temas serão debatidos no Encontro Nacional que ocorre nos dias 17 e 18 de julho, nesta quarta e quinta-feira, no Rio Grande do Sul.
O encontro é organizado pela CSP-Conlutas, A CUT Pode Mais do Rio Grande do Sul, A Feraesp (Federação dos Empregados rurais Assalariados do Estado de São Paulo), pelo setor majoritário da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal) e pela CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins).
No Seminário, as entidades irão debater a conjuntura nacional e internacional, como o objetivo de buscar estabelecer uma compreensão comum acerca da situação política atual, com as tarefas, desafios e perspectivas para o próximo período. Além disso, esta atividade discutirá o papel das organizações que se referenciam na esquerda socialista brasileira no momento atual. As entidades debaterão as formas de fortalecer a luta cotidiana em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores. O evento contará com um público formado por representações das organizações e agrupamentos que estão promovendo o Seminário.
Confira a programação:
17 de junho
14h – Abertura e organização dos trabalhos
14h30 – Mesa de debate de conjuntura e perspectivas da luta de classes Intervenções do plenário
19h Jantar e confraternização
18 de julho
9h – Mesa de debate sobre o papel das organizações dos trabalhadores e perspectivas
Intervenções do plenário
13h – Almoço
14h – Encaminhamentos ( conjuntura, organização e proposta de luta)
16h30 – Encerramento
Trabalho na Petrobras e gostaria muito de ver o movimento das mulheres em luta entre as terceirizadas. Agente percebe a diferença entre as primeirizadas e as terceirizadas.
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