A manifestação do Dia Internacional de Luta das Mulheres coloriu de lilás as ruas da capital paulista. Mais de 3 mil pessoas participaram do ato unitário que mostrou para a população que essa data é um dia de luta. O ato teve inicio às 14h, na Praça da Sé, e saiu em passeata pelas principais vias da cidade, denunciando o machismo, a violência contra a mulher, exigindo salário igual para trabalho igual, descriminalização do aborto, entre outras bandeiras reivindicatórias.
O Ato contou com a presença das centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, CTB, os partidos políticos, PSTU, Psol, PCB, e dos movimentos Mulheres em Luta, Marcha Mundial das Mulheres entre outras entidades e sindicatos.
Falando em nome do Movimento Mulheres em Luta, Camila Lisboa ressaltou que a data não é para ser comemorada. “Estamos aqui lembrar que hoje é um dia de luta, não de comemoração. Mesmo com uma mulher presidente não temos garantidos nossos direitos, exigimos creches, moradia, saúde e educação para todas as mulheres”.
O massacre cometido contra as moradoras da Ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, também foi destacado no ato. Maioria da Ocupação, essas mulheres foram agredidas e humilhadas durante a desocupação do terreno. Além disso, os casos de estupros por parte da PM contra duas mulheres foi denunciando.
Fonte: cspconlutas.org.br
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