Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (3), os metroviários de São Paulo decidiram adiar a greve da categoria para o dia 24 de outubro. Os trabalhadores decidiram acatar a determinação do TRT e suspender a greve que estava marcada para esta quinta-feira (4). O tribunal determinou que a empresa apresente uma proposta em resposta às reivindicações, em 20 dias.
Caso a empresa não apresente nenhuma proposta, os metroviários farão greve. Até lá, a categoria promete fortalecer a mobilização. Os trabalhadores continuarão e intensificarão as manifestações entre as quais, trabalhar sem uniforme, utilizar os coletes “Chega de Sufoco” e divulgarão duas cartas abertas à população.
No dia 23 de outubro ocorre nova assembleia da categoria para definir os encaminhamentos da paralisação caso a empresa não se manifeste.
Na assembleia foi denunciada a atitude da empresa que mandou uma notificação aos metroviários para que cumprissem a ordem judicial impetrada pelo tribunal de suspender a greve, o que, segundo o Sindicato, seria uma tentativa de intimidar a categoria para que trabalhasse, caso houvesse a greve. O Sindicato repudiou essa prática e irá tomar as medidas necessárias contra a empresa.
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, repudiou a postura da empresa em não atender a reivindicação da categoria de pagar igualmente a participação nos lucros, só beneficiando os cargos de chefia. “Para o Metrô somos gente diferenciada. Eles dão privilégios só para os cargos do alto escalão empresa”, disse.
Os metroviários estão em luta por redução da jornada de trabalho, participação nos lucros igual para todos os funcionários e equiparação salarial.
Altino parabenizou os trabalhadores pela disposição de luta que demonstraram nos últimos dias. “Mostramos para a empresa que somos fortes e agora vamos intensificar nossa luta para que o Metrô apresente uma proposta decente”, ressaltou.
Fonte: cspconlutas.org.br
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