terça-feira, 30 de abril de 2013

1º de maio de luta, classista e feminista!



O Movimento Mulheres em Luta se orgulha de ter sido parte da construção da importante e vitoriosa iniciativa que significou a Marcha em Brasília do dia 24. O sucesso da manifestação que reuniu mais de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o país é uma prova de que há disposição de luta da classe trabalhadora brasileira e de que a unidade é um importante instrumento para potencializar essa disposição.

É por isso que neste dia 1º de maio, dia internacional dos trabalhadores, queremos reproduzir essa força e essa unidade, com luta, combatividade e independência. Parte dos desafios das nossas lutas é se enfrentar com o governo do PT, um partido que fez parte das lutas no passado, mas que hoje é responsável pela implementação de grandes ataques sobre a classe trabalhadora e pelo enriquecimento da burguesia brasileira.

O percurso do PT de abandono das lutas da classe trabalhadora teve diversos momentos e um deles foi a transformação do 1º de maio em uma data de festa, com comemorações aliadas aos patrões, descaracterizando um dia histórico de luta e reivindicações e transformando em dias em que grandes empresas buscam lucrar muito.

É por isso que no 1º de maio reafirmamos a necessidade de luta e organização independente da classe trabalhadora, colocando nas manifestações as lutas, campanhas e reivindicações que estão na ordem do dia. Para as mulheres trabalhadoras isso não deve ser diferente. Da mesma forma que nos esforçamos para fazer o dia internacional das mulheres, o 8 de março, como um dia de luta, queremos colocar toda garra e disposição das mulheres trabalhadoras para fazer também do 1º de maio um dia de luta, independente dos governos e dos patrões. 

Seguir a luta contra a violência às mulheres
Enfrentar a dura realidade de luta contra a violência às mulheres é parte de nossas tarefas. A situação é cada vez mais alarmante e todos os dias ouvimos notícias de casos cruéis de agressão, assassinato e estupro contra as mulheres. E infelizmente, as mais afetadas com essa realidade são as mulheres trabalhadoras. O Estado, mesmo sob o governo de uma mulher, não vem dando o amparo necessário para as mulheres em situação de violência. A Lei Maria da Penha, que poderia significar um avanço real nesse aspecto, não vem sendo implementada em quase nenhum estado do país, essa é a conclusão das Comissões Parlamentares Mistas, que fizeram uma análise em todos os estados da implementação da Lei. Como se não bastasse, a proposta de reforma do Código Penal prevê um retrocesso nos poucos avanços que a Lei Maria da Penha significou.

Seguir a luta contra o Acordo Coletivo Especial
Assim como em Brasília, nos atos e atividades do 1º de maio, estaremos em luta contra o Acordo Coletivo Especial, um projeto que ataca o conjunto dos trabalhadores e que afeta especialmente as mulheres.


Seguir a luta pelo Fora Feliciano!
Não aceitamos mais as declarações do presidente da Comissão de direitos humanos da Câmara dos deputados. Por isso, estivemos junto com a ANEL, o Setorial LGBT da CSP Conlutas e o Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe no beijaço que foi parte das ações em Brasília no dia 24 de abril.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Campanha Nacional contra a violência à mulher trabalhadora

Chega da violência contra as mulheres!

Chega da violência contra as mulheres!